Júlia
— O que acha de ir até minha casa? Claro se você não tiver outros planos.
— Eu não sei se o senhor Gabriel irá precisar de mim.
— Ele não vai querida. — Eu não tinha nada para fazer.
— Tudo bem.
Uma hora depois o senhor Felipe parou em frente a um imenso portão entramos a casa era linda e muito grande, fomos recebido por um garoto dos cabelos encaracolados e olhos castanhos claros, deveria ter nove anos. E tinha um sorriso encantador.
— Gabi.—Ele pegou Gabrielle no colo e começou a roda—lá Gabi era um pouco menor que ele e um pouco gordinha para que ele conseguisse segurá-la por muito tempo. Para o meu alívio ele a colocou no chão.
— Bibi.—Dois garotos idênticos abraçaram e eles eram uns dez centímetros mais baixo do que Gabi. Os dois eram lindos. Eles correm na frente e então Felipe se virou para mim e sorriu meio sem jeito.
— Minha esposa gosta de estar com os netos no fim de semana. Bom ela gostaria que fosse todos os dois.
— Crianças são adoráveis. —Ele entrou minha bolsa e a de Gabi para uma mulher que estava passando.
— Sim. Você acabou de conhecer Otávio e os gêmeos o Henry e Felipe, ainda falta o Benjamim e Raissa. E minha sobrinha Lucy. Eles vão ficar o fim de semana aqui e você é nossa convidada nada de trabalho hoje.
— Não se preocupe eu posso ajudar. Aliás são sete crianças...
— Hoje é seu dia de folga.
— Se eu não ajudar não vou me sentir bem. Por favor, posso ajudar com o que a senhora Leane precisar.
—Só Leane e Júlia, tudo bem você pode fazer o que quiser.
— Obrigada senhora... —Ela balançou a cabeça e segurou em meu braço. Ela abriu uma imensa porta de vidro que dava para uma piscina que estava coberta, o Gabi e os meninos tinha se juntado a outro garoto dos olhos verdes os cabelos de uma tom de castanho claro.
Ele correu em minha direção e me abraçou, era muito difícil garatos demostrando sentimentos mesmo quando crianças. E então ele foi tirado com força de perto de mim e vi Gabi completamente vermelha.
— Ela não é só sua, Gabi.
— É sim. —Ela abraçou minhas pernas e ficou ali o rosto grudado em meu vestido.
—Gabi...
— Tudo bem, querida a Júlia só vai ficar um dia aqui com os meninos e com você e nos outros dias ela será só sua.
Então Gabi se acalmou, percebi que o Ben gostava de provoca—lá, na hora do almoço foi uma confusão os pais das crianças chegaram, eles sorriam e lembrava velhas histórias era tantos homens bonitos juntos sentados em uma mesa, Anthony, Brian e Pietro, acompanhado de suas esposas estava percebendo de onde vinha a beleza dos jovens descendentes Montenegro's. Conheci também o senhor Levi o médico, sem dúvidas todas a mulheres desprevenida que entrava no seu consultório era surpreendida com a beleza dele e seu filho mais velho Pedro tinha herdado muito do seu pai e ainda mais da sua mãe.
No fim da tarde eu tinha entendido o porquê de Gabrielle sempre esperar um presente quando o senhor Gabriel chegava em casa, cada uma pessoa que entrou na casa trouxe algo para a menina.
— Aqui está.— Anthony entregou um vasinho de planta para ela.
— Sempre damos presente para ela, para que nunca pense que nos esquecemos dela, tenho muito medo de que um dia ela sinta que não foi amada por não ter uma mãe.— A senhora Leane se sentou ao meu lado e me entregou uma xícara de chá.
— Gabi sabe que é amada por todos.— Ela deu um sorriso que não me convenceu.
— Ela ainda é uma criança e tenho medo de não viver tempo suficiente para ser tudo o que ela precisar...
— A senhora ainda é muito nova, não precisa se preocupar.
— Minha filha morreu com vinte e cinco anos. Não precisamos de muito para acontecer alguma fatalidade. Espero que Gabriel encontre uma pessoa de bem para poder não só cuidar de Gabi como que faça ele feliz.
Ela não disse mais nada e temi ter tocado em um assunto sensível.
— Vamos entrar, acho que vai chover.
Essa era uma família que eu amaria fazer parte, todos sempre amorosos. Era todos bem complicados, porém todos preocupados uns com os outros no começo foi estranho para mim ver que Pietro e Louise Montenegro eram irmãos de criação e agora era marido e mulher. No fim do dia estava acabada, me deitei na cama e um minuto depois a porta foi aberta e Gabi entrou no quarto, estendi a mão e ela correu para cima da cama se deitando ao meu lado.
Gabriel
—Disseram para mim " Seu filho precisa de um tempo sozinho, ele já sofreu demais com tantas mortes, ele vai voltar quando for a hora certa. " cadê o meu filho? Onde ele está?
—Mãe...
—Para ! Eu não vou ficar mais de fora apenas olhando você se entregar. Está me ouvindo eu não vou deixar. Levante-se daí e seja o homem que você foi criado para ser. —Ela puxava o lençol da cama.
—Você não passou pelo...
— Eu não passei ? Eu perdi tantas pessoas queridas quanto você até mais, você acha que era apenas você que amava a Isabelle? Eu não vi a família Montenegro se entregar, e tenho a certeza que eles não amava menos a filha deles. Quando você a deixou ela ficou dias comigo se escondendo da família dela, eu também a amei, amei muito. eu perdi as pessoas que tinha como família, eu perdi um filho e Gabriel, me escute eu não vou te perder.
—Mãe, eu a amava tanto.
— Eu sei mas você acha justo se entregar e quando você se for? E eu? Você acha que te amo tão pouco que me esquecerei assim que cobrirem seu caixão? Você acha justo uma mãe chorar por seu filho ? Você acha que eu te amo menos e que vai ser mais fácil para mim esquecer de você ? Me responda .
—Não.
—Então me escute bem, Gabriel se eu te encontrar novamente nessa situação eu vou fazer uma coisa da qual eu tenho a certeza que vou me arrepender e também tenho a certeza que depois disso você entrar nos eixos. Agora se vista ou quer que eu mesma faça isso ?
— Me de cinco minutos.
Ontem foi o aniversário dela, era para estarmos comemorando seu aniversário, e eu fiquei aqui sozinho dentro dessa casa assim como nos últimos quatro anos, e tudo o que eu fiz foi olhar para as coisas dela e depois beber. Hoje de manhã tinha pedido para que Caim pegasse Gabrielle na casa dos avós e levasse para a casa da minha mãe, eu não queria ver ninguém. Não funcionou bem como esperava, eu não queria brigar com minha mãe. E eu não era como a família Montenegro mesmo que quisesse eu não conseguia seguir em frente.
— Vamos, Gabriel!
Minha mãe bateu na porta do quarto com força. Peguei a toalha e sai do banheiro, minha mãe, tinha colocado minha roupa sobre a cadeira o único lugar que nao estava um caos em toda a casa. E eu não gostei da escolha que ela tinha feito, calça jeans, blusa azul de mangas compridas, ela tinha até escolhido uma cueca para mim. Me vesti o mais rápido que consegui já era constrangedor minha mãe escolher minhas roupas seria ainda mais ela entra e me encontra nu e sem dúvidas iria querer me vestir.
Ela entrou quando terminava de calçar os sapatos.
— Está lindo. Só faltou tirar essa barba. Ela está muito grande meu filho.
— Isso não, mãe. Gosto dela assim.— Ele sorriu, passou a mão pelos meus cabelos o arrumando.
— Vamos ?
— Para onde ?
— Estão todos esperando. Hoje é domingo e você tem que almoçar com sua família.
Eu gostava de ficar com eles, mas hoje eu só queria ficar sozinho colocar o trabalho em ordem, não queria ver Martins , não depois de ter imaginando que poderia ter alguma coisa com ela, não queria ver Gabrielle e muito menos, encarar meu pai, eu tinha a certeza que ele já sabia das condições que minha mãe havia me encontrado.
— Eu tenho trabalho para fazer.
— Eu não perguntei. Isso não é um convite você não tem direito de recusar agora vamos. Quer que eu dirija?
— Eu só bebi algumas garrafas e não bati com a cabeça em lugar nenhum.
— Antes de você nascer eu já tinha carteira de motorista.
— Você deve ter comprado alguém, porque você é péssima dirigindo, mãe.
— E você é um piloto de carro de corrida agora?
— Talvez .— Ela me empurrou para fora e sorrindo saímos do quarto.
Chegamos a casa dos meus pais depois de quarenta minutos e nesses quarenta minutos eu soube de tudo o que tinha acontecido nos últimos dois dias e também o que estava acontecendo na vida de cada integrante da família Mesquita, eu amava a minha mãe porém ela não conseguia manter a boca fechada de vez em quando.
— Você trouxe alguma coisa para a Gabi ?
— Não.
— Ela é acostumada a receber presentes. Pelo que Felipe me disse ela era uma princesa e ele tinha ensinado que ninguém deveria a tratar de modo diferente.
— Daqui alguns anos vamos ter uma garota mimada e fútil...
— Não fale assim da sua filha, ele tratou todas as outras filhas assim e nenhuma delas é fútil ou sem graça, Gabi é apenas mais direta que todas elas e ela tem um coração de ouro. Disse para mim que sempre doa os seus brinquedos para a igreja isso não é coisa de uma garota fútil.
Eu não falei mais nada, porém sentia o orgulho de saber que ela já pensava em outras crianças, em casa ela tinha muitas coisas mais nos últimos dias ela sempre estava colocando coisas em caixas. Então era isso que ela fazia.
Quando abri a porta fui recebi por um abraço e então ela olhou para mim, tinha a certeza que ela ia falar do seu presente, porém ela segurou em minha mão e me levou para a sala.
— Eu quero ser uma pintura.— Ela soltou minha mão quando chegamos a sala.
— Você quer ser uma pintora ?
— Como minha vovó Ana. Olha meu desenho.
— É muito bonito.— no meio da filha tinha um coração feito de tinta e então ela me mostrou outro era uma casa.
— A Jú, vai me ensinar a fazer mais.
— Estão todos muito bonitos, tenho que falar com o seu avô agora.
Ela estava pegando outra folha de papel quando se virou para mim.
— Papai.— Eu não sei como me sentia quando isso acontecia, soava tão doce, tão único eu me sentia especial me sentia como um rei.
Júlia
Fiquei olhando os dois juntos, eu não queria entrar na sala. Sabia muito bem que o senhor Gabriel me mantia na casa por causa da influência da senhora Leane. Ele não tinha do que reclamar sobre o meu trabalho, porém era fácil encontrar uma substituta. Eu não queria que ele pensasse que estava afastado a filha dele.
Gabi pegou a filho de papel e esticou em sua direção, eu não sabia bem como ler o senhor Gabriel porém daqui onde estava podia ver como ele estava abalado eu não sabia se estava triste, irritado ou cansado. Porém ele não olhou para Gabi quando deu as costa para a menina.
—Aqui está, Gabi.— Coloquei os desenhos que havia imprimido sobre o centrinho e me sentei no sofá. —Está tudo bem ?
— Quando vamos para casa da minha vovó?
— Eu não sei, Gabi.
— Você não está gostando, minha princesa?
A senhora Ana entrou na sala, dava para perceber que ela ainda estava muito chateada. Eu só não entendia o por que de ela não procurar a familia Montenegro ela saberia que tinha uma neta, pelo pouco que pude conhecer a família Montenegro eles não esconderia isso. Gabi perguntou se poderia ir para o jardim, todos estava lá então concordei eu já ia me levantar quando a senhora Ana segurou em meu braço.
— Não precisa me olhar assim, Júlia. Sei bem o que você está pensando...
— É que foram quase cinco anos...
— No mesmo ano em que Isabelle faleceu eu estava fora do país com minha irmã, ela nunca teve uma vida saudável, porém seu estado tinha piorado, quando passaram se meses e então ela também morreu, eu só queria ficar perto das pessoas que já não via a muito tempo, e então comecei a ficar preocupada por não receber notícias e então...
— Você não precisa se explicar.— A verdade era que eu estava muito curiosa para saber se tudo, ela indicou o sofá que a pouco estava sentada.
— Por não receber notícias deles, queria voltar e então meu marido me contou parte da história... Contou que Belle tinha falecido e que Gabriel tinha sumido a meses, como ele não falou de Gabi eu pensei que tinha acontecido o mesmo com ela e então eu fui à procura de Gabriel, demorou mais tempo do que eu esperava para que eu o encontrasse, ele me contou alguns dias atrás que tinha concordo que passaria a guarda da menina para os Montenegro's e que não sua cabeça tudo tinha acabado naquele hospital. Eu não entendi muito bem, porém ele voltou e esta com a Gabi eu tenho a esperança de que tudo se resolva.
— Mãe!— Rebeca entrou na sala, as duas saíram e eu fiquei ali tentando entender tudo o que haviam me contado a cada dia eu só conseguia odiar mais Gabriel Mesquita.
JúliaA diferença entre os Montenegro's e os Mesquitas era gritante, enquanto a família Montenegro se divertia sorrindo e contando histórias ou correndo atrás dos pequenos a família Mesquita se sentava todos em uma mesa muito elegante, todos muito controlados e falava o mínimo possível.Eu não quis me sentar a mesa com eles então fiquei na cozinha junto ao outros empregados.— A senhora Ana tem uma neta muito bonita. — A cozinheira se sentou a minha frente. Tinha outro rapaz acho que era o jardineiro e uma jovem que era a empregada. — Qual o nome dela, Júlia?— Gabrielle. Aconteceu algum problema? Eles estão muito quietos.— Eles são assim mesmo. Uma família tranquila.— Posso?.— Todos os outros três empregados que estava na cozinha se levantou assim que o senhor Caim entrou na cozinha. Ele puxou a cadeira se sentado a minha frente.— Pode me servir aqui, Merlin. — Ele ficou me olhando direto nos olhos e eu já estava m
GabrielEu já não tinha mais dúvida eu a queria, queria sentir seu corpo eu precisava disso. Observa-la virou rotina eu me acalmava apenas a olhando, ela brincava com Gabi, mimava a garota em quase todas as suas brincadeiras ela se machucava.— Mano .— Caim jogou uma bolinha de papel que acertou minha cabeça. — Cara, essa mulher está fodendo sua cabeça.— Que mulher?— Eu ainda estou tentando descobrir. Me ajuda eu a conheço?— Não existe uma mulher...—Meu Deus. Você mudou de time... Bem que eu desconfiava...— "Portanto qualquer um que matar Caim, sete vezes será castigado..." — Eu disse baixinho isso sempre o irritava.— Você fica de graça com o meu nome, mas antes de matar seu irmão Caim, foi um homem bom, e eu vou fazer o mesmo que Caim se você continuar com essas graças.— Está bem, cara. — Era minha vez de sorri da cara dele, peguei minha pasta colocando os documentos que ir
GabrielCheguei mais cedo em casa para poder enfim por em prática meu plano, eu iria seduzi—la, matar minha vontade, mas deixar claro minhas reais intenções.— Gabriel. — Ela estava aqui. Enfim tinha voltado. Minha vida.— Belle.— Quando entrei na sala ela estava lá, naquele maldito filme. Uma lembrança, linda e feliz como eu me lembrava.Meu amor... Eu estou sendo fraco, eu nunca vou te deixar.— Não volte a mexer nisso. — Minhas mãos tremia enquanto guardava de volta o dvd, doía tanto e de costas onde Martins não podia me ver eu chorei.JúliaEle estava sendo gentil não só comigo, estava sendo um excelente pai para Gabrielle.— O que você quer fazer ?— Filme. — Ela disse pulando e se sentou no sofá. Abri o gaveta para encontrar uma fileira de DVDs todos caseiros. Estavam rotulados como primeiro mês...segundo... terceiro. Oito meses, tinha outro " Casamento<
JúliaEle estava tão perto, seu cheiro me embriagava, eu o queria mais perto queria sentir seus lábios nos meus, queria que ele me beijasse como tinha beijado sua esposa naquele vídeo. Abri meus olhos e encontrei os deles olhando para minha boca, parado no mesmo lugar e sentir meu rosto esquentar ele não iria me beijar. Meu Deus, eu queria que ele me beijasse, queria tanto.— Com licença. — Ele saiu quase que correndo. Eu estava agindo mal, meu corpo inteiro estava em chamas e só agora eu percebi o quanto eu o desejava.— Eu não posso. — Falei em voz alta para poder me convencer e nem isso adiantou.— Eu estou com fome, Jú. — E ouvir Gabi foi como um grande golpe eu não poderia me envolver com o senhor Gabriel, eu queria poder ficar com eles, mas não queria me machucar, eu não queria ter meu coração destruído e eu havia aprendido que eu não podia colocar novamente tudo em risco.— Vou preparar sua comida. — Enquant
Júlia— Mas eu já aceitei o que o senhor me propôs.— Isso não te livrar, me conta dos seus relacionamentos.— Só tive um. — O que eu poderia falar que não ia me comprometer. — Era muito jovem...— Você nunca esteve com outro homem.— Fui criada para ser devotada apenas a um homem. Tudo o que eu tive foi um único relacionamento.— Você o amava ?Era uma pergunta tão simples e sabia que minha resposta só aumentaria sua curiosidade. Tudo o que eu queria dizer era que Arthur era a única pessoa no mundo que eu odiava. A única que eu desejava a morte.— Eu era jovem e por muito tempo eu pensei que o amava. Com o tempo a ilusão foi passando.— Qual o nome dele. — Ele perguntou tomando um pouco do seu vinho, ele perguntou como se não significasse nada, mas o brilho nos seus olhos dizia o contrário.— Ele é passado, me conta sobre você. Como se sentia quando estava com sua esposa.Ele sorriu e sabi
JúliaUma semana, sem que ele falasse comigo, ele me evitava e eu queria gritar para que ele olhasse para mim, para que falasse comigo.Nessa semana, ele ficou ainda mais frio de quando cheguei nessa casa, ele não falava com Gabi e acho que isso era o que mais doía, ver a forma como ele a tratava, Gabi era apaixonada por seu pai.Na noite passada eu sonhei com ele, com a noite em que ficamos juntos e eu quis ir até seu quarto e reviver tudo. E eu fui, mas quando cheguei lá encontrei o mesmo vazio.Ele pediu para dona Maria avisar que precisava de silêncio, e então eu quis ficar em casa, quis gritar, só para ter sua atenção. Mas tudo o que fiz foi pegar Gabi e sair de casa. E sentada nesse Banco eu tento reprimir o choro. Olho para as crianças no parque e imagino como séria meu bebê, como séria seus olhos ,seu cabelo se seria uma m
GabrielEla tinha conseguido me convencer a ficar com Gabi, não fui capaz de dizer não depois de ver ela implora.— Gabriel.— Estava alimentando Gabi quando, Felipe entrou no quatro.— Vovô. — Ele se curvou sobre a cama beijando a testa da menina.— Vamos te levar para casa, querida. — Felipe Montenegro, estava ali acariciando a neta.tão diferente do juiz que determinava a vida de tantas pessoas.— Não, Felipe. Tenho que falar com você.— Gabriel. — Eu sabia que ele não estava disposto a mudar de opinião sobre levar Gabi, mas ele insistiu e ainda faltava três meses para a decisão do juiz. — Gabi, fique aqui e não saia.Ela concordou com a cabeça, Felipe faz um gesto com a cabeça para que eu o acompanhasse, eu o conheço a muito tempo e antes de eu me casar com Belle ele nunca tinha dado um sorriso ou uma palavra de incentivo, ele já tinha prometido muitas vezes me bater durante o meu namoro com Belle e logo depois que nos se
Júlia— Senhor... Esse momento pertence a vocês dois.— Preciso que você vá, Martins .— Eu...— Eu não sei o que fazer preciso de ajuda. — Ele fez um biquinho lindo e eu fui incapaz de dizer não.Quando entramos no carro não podia esconder o quanto estava feliz, eu iria conseguir que ele seguisse em frente. A noite passada foi a melhor eu nunca tinha sido tratada daquela maneira.— No que você esta pensado?— Na noite passada.— Você gostou ? — Tinha certeza que estava vermelha, Gabi estava no banco de trás, brincando com o tablet.— Sim. — Minha voz não passou de um sussurro, ele sorriu e senti o calor onde sua mão toca minha pele.— Podemos repetir hoje. — Eu não sabia se era uma pergunta, mas confirmei e olhei para fora. Eu não sabia o que eu estava fazendo, mas tudo o que eu pensava era que não podia dá lugar para o medo, que tinha que viver aquele momento, aquelas duas pessoas era minha fel