Júlia
Uma semana, sem que ele falasse comigo, ele me evitava e eu queria gritar para que ele olhasse para mim, para que falasse comigo.
Nessa semana, ele ficou ainda mais frio de quando cheguei nessa casa, ele não falava com Gabi e acho que isso era o que mais doía, ver a forma como ele a tratava, Gabi era apaixonada por seu pai.
Na noite passada eu sonhei com ele, com a noite em que ficamos juntos e eu quis ir até seu quarto e reviver tudo. E eu fui, mas quando cheguei lá encontrei o mesmo vazio.
Ele pediu para dona Maria avisar que precisava de silêncio, e então eu quis ficar em casa, quis gritar, só para ter sua atenção. Mas tudo o que fiz foi pegar Gabi e sair de casa. E sentada nesse Banco eu tento reprimir o choro. Olho para as crianças no parque e imagino como séria meu bebê, como séria seus olhos ,seu cabelo se seria uma m
GabrielEla tinha conseguido me convencer a ficar com Gabi, não fui capaz de dizer não depois de ver ela implora.— Gabriel.— Estava alimentando Gabi quando, Felipe entrou no quatro.— Vovô. — Ele se curvou sobre a cama beijando a testa da menina.— Vamos te levar para casa, querida. — Felipe Montenegro, estava ali acariciando a neta.tão diferente do juiz que determinava a vida de tantas pessoas.— Não, Felipe. Tenho que falar com você.— Gabriel. — Eu sabia que ele não estava disposto a mudar de opinião sobre levar Gabi, mas ele insistiu e ainda faltava três meses para a decisão do juiz. — Gabi, fique aqui e não saia.Ela concordou com a cabeça, Felipe faz um gesto com a cabeça para que eu o acompanhasse, eu o conheço a muito tempo e antes de eu me casar com Belle ele nunca tinha dado um sorriso ou uma palavra de incentivo, ele já tinha prometido muitas vezes me bater durante o meu namoro com Belle e logo depois que nos se
Júlia— Senhor... Esse momento pertence a vocês dois.— Preciso que você vá, Martins .— Eu...— Eu não sei o que fazer preciso de ajuda. — Ele fez um biquinho lindo e eu fui incapaz de dizer não.Quando entramos no carro não podia esconder o quanto estava feliz, eu iria conseguir que ele seguisse em frente. A noite passada foi a melhor eu nunca tinha sido tratada daquela maneira.— No que você esta pensado?— Na noite passada.— Você gostou ? — Tinha certeza que estava vermelha, Gabi estava no banco de trás, brincando com o tablet.— Sim. — Minha voz não passou de um sussurro, ele sorriu e senti o calor onde sua mão toca minha pele.— Podemos repetir hoje. — Eu não sabia se era uma pergunta, mas confirmei e olhei para fora. Eu não sabia o que eu estava fazendo, mas tudo o que eu pensava era que não podia dá lugar para o medo, que tinha que viver aquele momento, aquelas duas pessoas era minha fel
Gabriel— O que você tem, Caim? — Meu primo estava distante a manhã inteira, eu queria falar com ele sobre o que estava acontecendo entre eu e Júlia. Porém ele estava lá calado, olhava a cada minuto o celular.— Nada importante... Como que a Júlia está?— Você está apaixonado por ela? — Ele ficou em silêncio me olhando como se eu fosse louco.— Eu gosto muito dela, mas não estou apaixonado por ela. Sei de alguém que não consegue mais esconder que está louco por ela.— Quem ? — Ele sorriu, eu não queria me mostrar tão interessado, mas parecia impossível quando se tratava dela.— O médico que atendeu Gabi já ligou duas vezes lá para casa.— Não quero que Martins , se distraia no trabalho, então não passe o número da minha casa.— Claro. — Ele sorriu e voltou novamente a ficar calado.— Como foi em Medina ?— Por um momento vi a preocupação em seus olhos.— Normal. A filial da empresa está funcionand
GabrielEla ficou lá deitada ao lado da porta chorando eu não sabia o que fazer, tudo o que tinha acontecido ontem.E ela não falava nada, eu precisava dela, precisava saber o que tinha acontecido, precisava pedir desculpas, mas eu fiquei lá a olhando.— Gabriel. — minha mãe entrou no meu quarto acendendo a luz. Desliguei meu notebook, ela abriu as cortinas e percebi que já era manhã. Quantas horas tinham se passado ?— Como você está?— Cansado. — Ela se sentou em minha cama, coloquei minha cabeça em seu colo recebendo seu carinho.— Ah... meu filho. Tudo vai ficar bem.— Você não sabe como senti medo, quando ligaram, quando procurei por ela e não a encontrei, eu nunca senti tanto medo .— Você ama ela meu filho, e falta exatamente dois meses para que ela não seja mais sua...— Ela vai ser para sempre minha.— Comecei a tossir estava me sentindo extremamente cansado e dolorido.— Você está bem ?<
GabrielMartins estava brincando com Gabi na piscina, eu queria me juntar as duas, mas resolvi fazer uma surpresa para as duas. Ela estava melhor que ontem.Eu nunca mandei bem na cozinha, mas estava disposto a tentar. Branca a empregada da casa estava disposta a me ajudar.— Fiz nosso almoço espero que gostem. — Disse puxando a cadeira para Martins e logo depois para Gabi.— Você fez tudo sozinho?— Uma ajudinha da Branca, mas eu fiz a maior parte. — Servi Gabi que parecia muito ansiosa a comida estava excelente mas não podia parar de pensar na pesquisa que tinha pedido para meu pai fazer.— Gabriel .— Oi. — Ela olhou com interesse os olhos brilhando com lágrimas, estava com medo e eu já odiava aquele filho da puta. — Estou pensando se podemos convidar Louise e Pietro para passar alguns dias aqui?— Também, a minha tia Lina, meu tio Thony , Henry, Lipe e Lucy, Raissa, Otávio, Ben...— Já entendi todo
Júlia— Júlia . — Gabriel entrou no quarto eu ainda me encontrava de joelhos próximo a cama, já tinha feito minha oração.— Quero te mostrar uma coisa. — Ele segurou em minha mão, Gabi já estava dormindo.— Não podemos deixá-la sozinha...— Nada vai acontecer. — Ele me puxou para mais perto seu corpo quente colado ao meu. O sorriso em seus lábios me deixando boba.— Gabriel. — Ele me beijou, passei as mãos por seus cabelos e puxei levemente, assim ele gemeu em minha boca adorando minha carícia e eu adorando seu gemido.— Vem. — Ele segurou em minha mão me puxando para fora do quarto.Fomos para o jardim da frente, a lua está enorme, no gramado havia um lençol estendido.Olhei para Gabriel, ele estava olhando para mim os olhos azuis se tornando ainda mais intenso a luz da lua.Me sentei e Gabriel sentou ao meu lado me puxando para seu colo.— O que você esta planejando?— Acho que você sabe
Júlia— Você cuida muito bem de Gabi, mima ela tanto quanto minha mãe. — Foram poucas as vezes que pude falar com Louise, ela continuava a alimentar Raissa.— Eu a amo muito.— Não quero te insultar, mas o que esta acontecendo entre você e o Gabriel.— Não a nada entre nós senhorita Louise.— Mesmo ela insistindo para que a chama-se de Lou eu não me sentia bem em falar o que estava acontecendo entre Gabriel e eu, aliás eu não sabia o que estava acontecendo entre nós.— Você pode confiar em mim, Júlia— Nem eu entendo o que está acontecendo.— Então está acontecendo alguma coisa? — Ela perguntou sorrindo eu senti meu rosto esquentar.— Senhorita .— Não seja boba, Júlia, temos quase a mesma idade. Eu quero ser sua amiga.— Nossas vidas são muito complicadas.— Estou torcendo para que vocês darem certo.— Júlia. — O sorriso de Louise aumentou ao ver Gabriel entrar na cozinha. — Des
Gabriel— Chegamos. — Abri a porta do carro para Gabi, que saiu correndo na frente e então ajudei Martins .— Eu estou bem, Gabriel. — Ela continuava a falar , mas a peguei no colo e o som da sua risada aqueceu todo meu corpo.Coloquei Martins sobre o sofá, Maria apareceu na sala e pegou a mala subindo para o quarto sem dizer uma palavra.— Você precisa de repousar .— Eu tomei um tiro no braço e graças a Deus minhas duas pernas estão intactas posso perfeitamente andar.— Sei, mas eu estou aqui e não estou fazendo nada então eu vou levar a garota dos cabelos azuis para dentro da minha casa.— Tá bom .— Ela sorriu, quando eu coloquei um cobertor sobre seu colo Martins é tão linda, tão jovem seu rosto inteiro parece mudar ao simples sorriso, os lábios carnudos me tentando a todo mmomento...— Para de me olhar assim. — Sorri para ela e peguei os remédios que o mé