Gabriel
Cheguei mais cedo em casa para poder enfim por em prática meu plano, eu iria seduzi—la, matar minha vontade, mas deixar claro minhas reais intenções.
— Gabriel. — Ela estava aqui. Enfim tinha voltado. Minha vida.
— Belle.— Quando entrei na sala ela estava lá, naquele maldito filme. Uma lembrança, linda e feliz como eu me lembrava.
Meu amor... Eu estou sendo fraco, eu nunca vou te deixar.
— Não volte a mexer nisso. — Minhas mãos tremia enquanto guardava de volta o dvd, doía tanto e de costas onde Martins não podia me ver eu chorei.
Júlia
Ele estava sendo gentil não só comigo, estava sendo um excelente pai para Gabrielle.
— O que você quer fazer ?
— Filme. — Ela disse pulando e se sentou no sofá. Abri o gaveta para encontrar uma fileira de DVDs todos caseiros. Estavam rotulados como primeiro mês...segundo... terceiro. Oito meses, tinha outro " Casamento<
JúliaEle estava tão perto, seu cheiro me embriagava, eu o queria mais perto queria sentir seus lábios nos meus, queria que ele me beijasse como tinha beijado sua esposa naquele vídeo. Abri meus olhos e encontrei os deles olhando para minha boca, parado no mesmo lugar e sentir meu rosto esquentar ele não iria me beijar. Meu Deus, eu queria que ele me beijasse, queria tanto.— Com licença. — Ele saiu quase que correndo. Eu estava agindo mal, meu corpo inteiro estava em chamas e só agora eu percebi o quanto eu o desejava.— Eu não posso. — Falei em voz alta para poder me convencer e nem isso adiantou.— Eu estou com fome, Jú. — E ouvir Gabi foi como um grande golpe eu não poderia me envolver com o senhor Gabriel, eu queria poder ficar com eles, mas não queria me machucar, eu não queria ter meu coração destruído e eu havia aprendido que eu não podia colocar novamente tudo em risco.— Vou preparar sua comida. — Enquant
Júlia— Mas eu já aceitei o que o senhor me propôs.— Isso não te livrar, me conta dos seus relacionamentos.— Só tive um. — O que eu poderia falar que não ia me comprometer. — Era muito jovem...— Você nunca esteve com outro homem.— Fui criada para ser devotada apenas a um homem. Tudo o que eu tive foi um único relacionamento.— Você o amava ?Era uma pergunta tão simples e sabia que minha resposta só aumentaria sua curiosidade. Tudo o que eu queria dizer era que Arthur era a única pessoa no mundo que eu odiava. A única que eu desejava a morte.— Eu era jovem e por muito tempo eu pensei que o amava. Com o tempo a ilusão foi passando.— Qual o nome dele. — Ele perguntou tomando um pouco do seu vinho, ele perguntou como se não significasse nada, mas o brilho nos seus olhos dizia o contrário.— Ele é passado, me conta sobre você. Como se sentia quando estava com sua esposa.Ele sorriu e sabi
JúliaUma semana, sem que ele falasse comigo, ele me evitava e eu queria gritar para que ele olhasse para mim, para que falasse comigo.Nessa semana, ele ficou ainda mais frio de quando cheguei nessa casa, ele não falava com Gabi e acho que isso era o que mais doía, ver a forma como ele a tratava, Gabi era apaixonada por seu pai.Na noite passada eu sonhei com ele, com a noite em que ficamos juntos e eu quis ir até seu quarto e reviver tudo. E eu fui, mas quando cheguei lá encontrei o mesmo vazio.Ele pediu para dona Maria avisar que precisava de silêncio, e então eu quis ficar em casa, quis gritar, só para ter sua atenção. Mas tudo o que fiz foi pegar Gabi e sair de casa. E sentada nesse Banco eu tento reprimir o choro. Olho para as crianças no parque e imagino como séria meu bebê, como séria seus olhos ,seu cabelo se seria uma m
GabrielEla tinha conseguido me convencer a ficar com Gabi, não fui capaz de dizer não depois de ver ela implora.— Gabriel.— Estava alimentando Gabi quando, Felipe entrou no quatro.— Vovô. — Ele se curvou sobre a cama beijando a testa da menina.— Vamos te levar para casa, querida. — Felipe Montenegro, estava ali acariciando a neta.tão diferente do juiz que determinava a vida de tantas pessoas.— Não, Felipe. Tenho que falar com você.— Gabriel. — Eu sabia que ele não estava disposto a mudar de opinião sobre levar Gabi, mas ele insistiu e ainda faltava três meses para a decisão do juiz. — Gabi, fique aqui e não saia.Ela concordou com a cabeça, Felipe faz um gesto com a cabeça para que eu o acompanhasse, eu o conheço a muito tempo e antes de eu me casar com Belle ele nunca tinha dado um sorriso ou uma palavra de incentivo, ele já tinha prometido muitas vezes me bater durante o meu namoro com Belle e logo depois que nos se
Júlia— Senhor... Esse momento pertence a vocês dois.— Preciso que você vá, Martins .— Eu...— Eu não sei o que fazer preciso de ajuda. — Ele fez um biquinho lindo e eu fui incapaz de dizer não.Quando entramos no carro não podia esconder o quanto estava feliz, eu iria conseguir que ele seguisse em frente. A noite passada foi a melhor eu nunca tinha sido tratada daquela maneira.— No que você esta pensado?— Na noite passada.— Você gostou ? — Tinha certeza que estava vermelha, Gabi estava no banco de trás, brincando com o tablet.— Sim. — Minha voz não passou de um sussurro, ele sorriu e senti o calor onde sua mão toca minha pele.— Podemos repetir hoje. — Eu não sabia se era uma pergunta, mas confirmei e olhei para fora. Eu não sabia o que eu estava fazendo, mas tudo o que eu pensava era que não podia dá lugar para o medo, que tinha que viver aquele momento, aquelas duas pessoas era minha fel
Gabriel— O que você tem, Caim? — Meu primo estava distante a manhã inteira, eu queria falar com ele sobre o que estava acontecendo entre eu e Júlia. Porém ele estava lá calado, olhava a cada minuto o celular.— Nada importante... Como que a Júlia está?— Você está apaixonado por ela? — Ele ficou em silêncio me olhando como se eu fosse louco.— Eu gosto muito dela, mas não estou apaixonado por ela. Sei de alguém que não consegue mais esconder que está louco por ela.— Quem ? — Ele sorriu, eu não queria me mostrar tão interessado, mas parecia impossível quando se tratava dela.— O médico que atendeu Gabi já ligou duas vezes lá para casa.— Não quero que Martins , se distraia no trabalho, então não passe o número da minha casa.— Claro. — Ele sorriu e voltou novamente a ficar calado.— Como foi em Medina ?— Por um momento vi a preocupação em seus olhos.— Normal. A filial da empresa está funcionand
GabrielEla ficou lá deitada ao lado da porta chorando eu não sabia o que fazer, tudo o que tinha acontecido ontem.E ela não falava nada, eu precisava dela, precisava saber o que tinha acontecido, precisava pedir desculpas, mas eu fiquei lá a olhando.— Gabriel. — minha mãe entrou no meu quarto acendendo a luz. Desliguei meu notebook, ela abriu as cortinas e percebi que já era manhã. Quantas horas tinham se passado ?— Como você está?— Cansado. — Ela se sentou em minha cama, coloquei minha cabeça em seu colo recebendo seu carinho.— Ah... meu filho. Tudo vai ficar bem.— Você não sabe como senti medo, quando ligaram, quando procurei por ela e não a encontrei, eu nunca senti tanto medo .— Você ama ela meu filho, e falta exatamente dois meses para que ela não seja mais sua...— Ela vai ser para sempre minha.— Comecei a tossir estava me sentindo extremamente cansado e dolorido.— Você está bem ?<
GabrielMartins estava brincando com Gabi na piscina, eu queria me juntar as duas, mas resolvi fazer uma surpresa para as duas. Ela estava melhor que ontem.Eu nunca mandei bem na cozinha, mas estava disposto a tentar. Branca a empregada da casa estava disposta a me ajudar.— Fiz nosso almoço espero que gostem. — Disse puxando a cadeira para Martins e logo depois para Gabi.— Você fez tudo sozinho?— Uma ajudinha da Branca, mas eu fiz a maior parte. — Servi Gabi que parecia muito ansiosa a comida estava excelente mas não podia parar de pensar na pesquisa que tinha pedido para meu pai fazer.— Gabriel .— Oi. — Ela olhou com interesse os olhos brilhando com lágrimas, estava com medo e eu já odiava aquele filho da puta. — Estou pensando se podemos convidar Louise e Pietro para passar alguns dias aqui?— Também, a minha tia Lina, meu tio Thony , Henry, Lipe e Lucy, Raissa, Otávio, Ben...— Já entendi todo