Capítulo XXXIII

Era noite e a luz da lua já atravessava a janela do quarto de Caterina no momento em que ela sentou-se à escrivaninha para ler suas correspondências. O brilho que cruzava as janelas ajudava na leitura, mesmo que a lareira e candelabros já estivessem prontamente acesos. O incenso ao lado queimava lentamente enquanto Caterina abria os envelopes um a um, rasgando os selos com uma adaga pequena. A cera quebrou-se sem muita dificuldade e ao abrir o papel Caterina notou ser apenas outro convite ao qual ela recebia com frequência.

— Sanguessugas deploráveis...  — murmurou ela.

 Ao fechar uma das cartas de seus tios ela sentiu seu estômago embrulhar e precisou respirar fundo para se recompor. O cheiro forte de sálvia e lavanda lhe intoxicou de modo que todos os seus sentidos se entorpeceram por alguns segundos. Relaxando a sua expressão antes demasiada tensa, Caterina

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