Capítulo XXXIV

Simon abriu a porta de seu quarto e entrou devagar procurando equilibrar a bandeja em uma mão, enquanto segurava uma garrafa na outra. Do lado de dentro o jovem agora com feições cansadas chutou a porta atrás de si com a sola dos sapatos e a ouviu se fechar ao passo em que alcançava a mesa no centro do recinto. O quarto de Simon era quase tão amplo quanto uma casa. Possuía uma janela logo à frente da entrada, cortinas pomposas e vermelhas, estantes com mais livros do que ele podia ler, mais sofás do que ele daria conta de ocupar e uma decoração requintada da qual ele se quer entendia. Muitos dos quadros ali eram de homens e mulheres que ele se quer havia visto na vida, enquanto outros mostravam paisagens que ele nunca imaginou que podia existir. Sobre sua cama, que era maior que seu quarto em sua humilde casinha, havia um grande quadro de moldura banhada a ouro e pintado na tela jazia uma bela mulher que o

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