Capítulo XXV

“Não que tivesse esperanças de conseguir me livrar disso, apenas não faço ideia de como viver com isso. Sinto dor e decepção ao saber que a pessoa que acreditava poder confiar e amar é tão fraca, covarde e odiosa. Embora ainda sinta amor em relação a ele, tenho fé que Deus irá arrancar de mim qualquer sinal de afeto que me impeça de fazer o que é certo.” — Charlotte, abril de 1648.

Enquanto subia as escadarias, os pés úmidos dentro do sapato de couro, Charlotte inspirava profundamente buscando consolo e calmaria em seus pensamentos. Os corredores vazios era sinal uma já esperada surpresa. Só se ouvia seus passos ecoando pelas paredes geladas daquele palácio que agora mais do que antes parecia como um terrível mausoléu assombrado sobre um monte distante da civilidade e racionalidade. Naquele

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