Tudo por Ela - Irmãos Hernandez
Tudo por Ela - Irmãos Hernandez
Por: Angêl López
PROLOGO

PROLOGO

Rodolfo (LIVRO CONTRATO COM O CEO ARROGANTE)

Estava na empresa, prestes a ir embora, já morrendo de saudades da minha família. Sim, me tornei um amante nato da minha casa e dos meus. Fiquei até um pouco mais tarde esperando Andrew, que havia me ligado dizendo que viria até aqui, mas minha paciência já estava no limite. Terminava de fechar meu computador para sair quando o safad0 do Andrew entrou na minha sala.

— Até que enfim a margarida resolveu aparecer. — Cumprimentei, com um tom sarcástico, enquanto ele sorria.

— Caramba, a margarida precisa de uma conversa contigo.

— Fala aí, senta.

— Valeu, cara. Tô enlouquecendo.

— Porra, conseguiu me deixar curioso. — Sorri enquanto servia uma bebida para nós dois. Andrew é um homem calculista, sabe lidar bem com as emoções e consegue ser frio em situações adversas. Mas, naquele momento, ele parecia tenso. — Conta aí, o que aconteceu?

— Estou prestes a me casar, como te falei. — Olhei para ele surpreso. Então não era invenção. Mas fiquei com uma dúvida. Nunca vi esse cara com ninguém além da secretária. Cheguei até a pensar que fosse ela.

— Vai se casar com aquela secretária que vive atrás de você? — Perguntei, tomando um gole da minha bebida.

— Com a Ludy? Não, ficou louco! — Ele gargalhou. — Não é ela. Você me entende, se casou do nada!

— Você sabe como foi meu casamento. Saiu de um contrato, mas deu mais certo do que eu imaginava. Então, quem é a felizarda?

— Lia. Esse é o nome dela. Acabou de completar 18 anos. Caramba, tô lascado.

— Como assim?

— Desde que coloquei meus olhos nela, me encantei. Porra, ela não sai da minha cabeça. Tô preso nela.

— E vai se casar com ela? Isso é bom. — Argumentei.

— Seria ótimo se ela quisesse se casar comigo. Mas ela não quer. O avô dela escondeu isso de mim, mas agora sei que ela não concorda com o casamento.

Agora entendi o porquê de Andrew estar tão perturbado. Esse cara sempre teve a mulher que quis, e agora se vê atordoado por uma que não o quer.

— E como vai se casar com ela? — Perguntei, tentando entender.

— Ela vai se casar forçada.

Franzi o cenho e me levantei, surpreso.

— Pirou, Andrew? Que história é essa, cara?

— Preciso dela, cara. Ela não sai da minha cabeça. Não sei mais o que fazer. Não quero desistir do casamento. Sei que estou numa furada sem tamanho, mas o pior é essa obsessão que sinto por ela. Eu a quero de qualquer jeito.

— Cara, até entendo. Mas você não vai dar uma oportunidade para ela escolher? Se bem que eu também não dei muita escolha para minha esposa. — Sorri. — Mas ela não foi forçada, só teve que me engolir.

Andrew passou as mãos na cabeça, claramente perdido.

— O que eu faço? Não vou abrir mão dela, de jeito nenhum.

— Dê a ela a chance de escolha. Use isso como uma forma de conquistá-la. — Ele me olhou, confuso.

— Se eu der essa chance, ela não vai se casar.

— Porra, cara, ela já deve ter raiva ou medo de você. Ainda mais sendo neta de quem imagino. O velho já a forçará, então você pode usar outra abordagem para amansá-la. O avô dela é aquele velho que é seu subordinado?

— Sim, o Sr. Nunes.

— Caramba! O velho não tem uma cara boa. — Andrew respirou fundo, pensativo.

— Nem ligava para aquele velho até ver Lia com ele. Desde que coloquei os olhos nela, não consigo pensar em mais ninguém. O avô dela desviou parte do meu carregamento, e eu estava pronto para matá-lo. Mas Marcus, sabendo da minha obsessão por Lia, sugeriu que eu aceitasse a proposta do velho: uma de suas netas em troca da dívida. Sei que não fiz o certo, mas já foi, e não volto atrás.

— Está disposto a conquistá-la, ou ela será só mais uma?

— Quero conquistá-la, mas não sei como, porra.

— Propõe um contrato. Mostre que a opinião dela será respeitada, mas coloque suas regras. Ela já será forçada a se casar mesmo, então dê a ela uma escolha. E, em troca, peça uma chance para conquistá-la.

— Como assim, contrato?

— Dois anos. Você terá dois anos para conquistá-la. Se não conseguir, deixa ela ir. Livre de você e do avô.

— Não sei. Não parece uma boa ideia. Caramba, ela não vai me dar a oportunidade de conquistá-la.

— Vai ficar choramingando, cara?

— Claro que não. Você tem razão. Vou dar a ela o poder de escolha. Se eu não conseguir conquistá-la, é porque não a mereço mesmo.

— Certo. Confia. Mas sufoca ela de charme. Vai ganhar por insistência, vai por mim. — Sorri para ele.

— Vou até o fim desses dois anos. Ela será minha, ou não me chamo Andrew Hernandez!

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