18: Para que você não escute.

Cap. 18: Para que você não escute.

— O que você faz aqui? — ele perguntou, abrindo os olhos com dificuldade. A mão de Lavínia, macia e quente, o fez estremecer. Ela parecia tão frágil e, ao mesmo tempo tão forte, cuidando dele como uma mãe. Seus olhos, grandes e expressivos, transbordavam de compaixão.

— Como você chegou a esse estado? Você estava bem ainda essa manhã. — ela perguntou, sua voz baixa para não perturbar o silêncio daquela noite.

Ele piscou lentamente, tentando focar os olhos doloridos. A luz fraca da lua filtrava pelas cortinas rasgadas, iluminando apenas um canto do quarto. O ar estava carregado de um leve cheiro de sangue e desinfetante. — O que pensa que está fazendo? E se alguém te ver? — ele murmurou a voz rouca.

— Isso importa agora? Eu vou te ajudar a trocar essas ataduras e fazer um curativo. Na verdade, é melhor eu te levar a um hospital, isso está muito sério. O que aconteceu com você? — ela perguntou, tentando desenrolar as ataduras que envolviam seu braço.

E
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