Ele a beijou como uma princesa adormecida, segurando-lhe as mãos como o cavalheiro pertencente do mais puro sentimento. E ele a acariciou no rosto desfalecido e dotado de um roxo muito forte do lado direito do rosto. Por alguma razão, o Cesare sofria mais que ela. Ele se sentia culpado, e talvez realmente fosse mesmo. As vezes ele acreditava que ela não seria capaz de superar tudo que ele havia feito para ela, e aquilo a afetava de tantas formas possíveis todos os dias que ele realmente chegava a pensar que ela poderia se cansar dele algum dia...Ela não faria isso, mas ele achava que sim. A insegurança e a desconfiança estava por todos os lados de uma forma invasiva e terrível, assim como tudo de ruim que haviam passado até ficarem realmente juntos. – O que aconteceu com ela? Por que ela caiu assim? – Eu não sei, Cesare. Ela estava no andar de cima nos observando e derrepente ela caiu... – Senhor, Cesare, por favor. – Ele corrigiu a Amélia. A garota atrevida o encarou
Madison Reese Santorini abriu os olhos quando o Cesare já estava aflito demais para esperar.Ela se deu conta de que algo gelado escrava sobre a própria barriga e se assustou. Se aquela fossem as mãos geladas da irmã morta, ela enlouqueceria de vez. Não era. O homem mal encarado com o estetoscópio parecia muito atento ao analisar cada quadrante do abdômen que só agora a Madison Reese percebeu estar um pouco grande demais para o que ela estava acostumada a ter. E ela fez a própria anotação mental de que deveria fazer uma dieta o mais rápido possível. – O que aconteceu? Por que ele está aqui, Cesare. A mulher odiava o fato de que outro homem tocasse nela, mas estava com tanta dor que não podia se levantar naquele momento. O semblante preocupado a atingiu como se ela estivesse com alguma doença muito grave, e as feições delicadas de confusão tornaram-se desesperadas. – Espera, não tente se levantar. – Ele disse, colocando-a de volta na posição como uma porcelana delicada e v
Cesare Santorini saiu do quarto quando a esposa finalmente pegou no sono. Ela não pareceu gostar do fato de ter ficado grávida outra vez. Ele, no entanto, percebeu que havia recebido uma nova chance se se redimir do próprio pecado: não ter visto o nascimento dos primeiros bebês do casal. Mas mesmo com toda a felicidade que não cabia dentro dele, o homem ainda estava aflito. Mais um bebê significava mais um trabalho... Mais um que a Madison Reese Santorini teria que lidar sozinha, agora, sem a babá favorita. Ele percebeu tarde demais que havia cometido uma grave injustiça, e ponderou dentro daquele quarto, enquanto gastava a sola do sapato caro ao andar para um lado e para o outro. E então, subitamente ele decidiu... O homem pegou o sobretudo elegante e desceu as escadas da mansão, em direção ao quarto daquele mulher. Ela não estava lá. A porta aberta deixou escancarada a pressa daquela garota, como se não fosse tudo parte de um plano maldoso para faze-lo se desesperar por ela.
Ela o encarou com uma dor estampada no rosto. – Está muito longe para isso. Eu não sei se eu consigo depois de tudo. – Nós podemos só esquecer disso? A minha mulher gosta de você e eu não quero pensar que eu a fiz infeliz mais uma vez. Então por favor, apenas volte. – Eu não sei. O senhor me magoou muito, senhor Santorini. – O que você quer? Dinheiro? Mais benefícios? Eu dou.– Nem tudo se trata de dinheiro. Eu sei que o senhor é rico, mas eu não estou a venda. Ele sentiu a aflição tocar-lhe profundamente. – Então volte por ela! Ela estava grávida. A garota olhou para trás com grande surpresa. – O que o senhor disse? – Ela vai ter mais um filho meu. – Ele pareceu feliz pela primeira vez. Aquilo deixou a garota incomodada. Um bebê não estava nos planos. Mesmo assim ela exibiu o mais falso e irritante sorriso. – Tudo bem. Eu volto com o senhor. – Eu agradeço a sua generosidade. – Ele pareceu seio mais uma vez. Então ela olhou para longe como se estivesse cansada d
Madison Reese Santorini estava deitada naquela cama a exatos dois dias e se sentia cada vez pior. Era como se cada um dos remédios prescritos pelo médico surtissem como veneno em seu corpo enfraquecido pela queda. Ela sentiu uma grande angústia ao respirar fundo, como se soubesse que algo não estava certo. Mas ela tinha um grande problema. Ela não fazia ideia de como fazer a sensação ruim passar. Então ela se esgueirou pela cama e tentou levantar-se, mas a dor atingiu a parte de baixo do ventre quase reto, e ela se pôs a gemer enquanto fechava os olhos. – Droga! – Ela praguejou baixinho. A porta escancarou derrepente, e ela imediatamente sentiu como se estivesse fazendo algo ilegal. Naquele ponto, já não dava mais para voltar atrás, e a mulher não pôde disfarçar a própria teimosia.Cesare Santorini entrou no quarto tentando equilibrar uma bandeja pesada em com as mãos, enquanto os pés faziam o que aparentemente era um árduo trabalho: Manter a porta aberta o suficiente para qu
Madison Reese Santorini tomou o chá matinal e se levantou da cama. Ela estava perfeitamente bem a aquela altura, apesar de ainda sentir alguns sintomas da gravidez ainda no início. Sentindo um frio na barriga, ela foi em direção ao banheiro e tomou um longo e merecido banho, esperando que o Cesare Santorini chegasse naquele momento... ele sempre costumava tomar um banho com ela, mas naquele momento, ele parecia atrasado. Onde ele estava? E depois de quase vinte minutos na água, ela olhou para os próprios dedos enrugados. Que horas eram... Então ela lembrou-se de que naquele momento, ele provavelmente estava em algum lugar que ela não sabia, com alguém que ela não conhecia. E que aquela pessoa talvez estivesse dando-lhe a atenção que ela não tinha podido dar-lhe enquanto esteve de cama, dormindo mais que acordada durante os dias que se seguiram. Ela começou a chorar com a mesma paranoia que a fizera sofrer tanto no passado, mas logo desistiu. – Chega disso, Madison. – Ela d
– Volta aqui! – O Cesare tentou puxa-la pelo pulso... Mas a Madison Reese Santorini estava farta daquela cama. Ela já não aguentava mais ver aquelas paredes das mesmas cores de sempre, naquele ambiente escuro.– Nem pensar.O homem deitado com a camisa aberta a encarou com um olhar cheio de desejo enquanto ela apenas se vestia como se estivesse sozinha no quarto. Ele ainda estava sem roupas enquanto pensava que poderia passar o dia naquele inteiro naquele quarto. – Volta aqui. – Ele a puxou pela cintura, deixando-lhe beijos nos ombros expostos. A Madison Reese Santorini tombou a cabeça para o lado quando os calafrios percorreram-lhe a espinha, mas ela não podia mais ficar. Ela não queria viver presa naquele quarto, mesmo que fosse com o lindo marido. – Não, Cesare. Você não se cansa nunca? Ele sorriu. – Não! E se você voltar agora, eu vou te recompensar. Ela sorriu de volta, para logo depois fugir dele. E apesar de ter adorado, ela sabia que mais um pouco seria o basta
O vento estava tão gelado lá fora, e o pequeno garotinho estava passeando pelo vasto bosque da fazenda. Aquela mata fechada sempre pareceu-lhe muito convidativo, e ele era inocente demais para pensar que tentar se esconder ali seria um erro. A Amélia o viu seguir em direção a floresta, mas ao invés de impedi-lo, ela apenas comemorou a própria vitória. Perder-se, no entanto, não era o suficiente para ela. Ele precisava sumir para sempre. A garota de dezoito anos fez um sinal de luz muito estranho, e rapidamente o ambiente pareceu pesar. Ela olhava pela janela do segundo andar e o fechou assim que o Cesare Santorini entrou no ambiente. Ele não podia ver. Ele não deveria saber que o filho morreria naquela tarde até que estivesse tudo finalizado. O garotinho olhou para a paisagem. Ele parecia completamente hipnotizado pelo som da água. Esperar muito discernimento em um garoto de cerca de três anos de idade era algo que os pais descobririam depois do inferno que os esperava. Ele