06

" —Um até logo?

—Está brincando? Não há motivo para querer te ver de novo, Ismaíl. —murmurei revirando os olhos.

Guardei minhas coisas e me levantei. Meu cérebro gritava exaustivamente para correr em direção à saída sem olhar para trás, sem reparar por um segundo que o homem imponente ali presente mexeu com os sentimentos do meu ser, precisando de mais do que já tivemos alguma vez.

Não cometeria a infração, o erro ou o pecado de fixar o olhar em seus lábios, sabendo que seu sabor não me pertencia, não correria para seus braços sem ser dona daquele executivo que me enlouquecia, tudo o que eu não podia fazer, me freava, me afastava da loucura.

—Foi um prazer te conhecer no âmbito profissional, obrigada por dedicar seu tempo para me atender —pronunciei por puro formalismo.

Mas nem mesmo apertei sua mão.

—A você por aceitar a entrevista e não concedê-la a algum colega seu, só por ser eu. Ou vai dizer que nem mesmo pensou nisso?

Ele também não fez menção de se despedir.

—Já não sou
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