Doutor Bittencourt é um neurocirurgião com uma postura intimidadora e dedicado aos negócios da família. O jovem médico retornou ao Brasil após cinco anos morando na França. Alexander ficou confuso quando encontrou sua ex com um filho que ele não conhecia. Nicole não estava preparada para um confronto com ex-marido. Por anos, ela cuidou do pequeno Alex e se ocupou com o trabalho na esperança de escapar do passado. Todavia, o destino trouxe de volta o que a jovem mãe ainda tentava esquecer. Depois de cinco anos sem ver o homem que a abandonou a própria sorte, ela não revelou os motivos que levaram-na a esconder a existência da criança. Em busca da verdade, doutor Bittencourt tenta se aproximar da ex para se redimir dos erros do passando. Entretanto, existia uma barreira construída pelo egoísmo e a possessividade. Poderia o tempo ou as omissões destruírem um amor verdadeiro? A vida prega peças e os imprevistos fazem questão de recalcular a rota. O livro Só Minha é o primeiro da Trilogia Doce Desejo e conta a história romântica e sensual de dois jovens apaixonados que foram magoados e separados pelos infortúnios da vida. Um drama cheio de desejo e paixão, mas com um abismo de mágoas e um passado misterioso para desvendar. ʕ•́ᴥ•̀ʔっ Boa leitura! ♡
Ler maisSou extremamente grata por cada um que me deu um voto de confiança e se manteve firme na leitura desse romance até aqui. Agradeço de coração!Eu sei que o final do livro "Só Minha!" foi meio tenso e inesperado, mas fiquem tranquilos porque o livro "Só Teu! Volume II da trilogia Doce desejo" já está disponível na plataformaEm meio a dor e ao sofrimento, Alexander tomou decisões impensadas que o levaram a consequências avassaladoras. Todavia, o médico, e CEO do Hospital São Miguel, fará de tudo para conseguir mais uma chance para o amor.O
Por alguns dias, Alexander correu por quilômetros na areia da praia. Nadou no mar e chorou. Depois de sete dias lutando contra as armadilhas da mente, ele passou mais tempo se exercitando na musculação e trabalhou mais do que nunca. Contudo, o sentimento devastador prevaleceu. Em uma tarde chuvosa, ele ajeitou a haste prateada dos óculos, podia ouvir as batidas suaves da chuva fina contra o vidro enquanto lia a carta do pedido de demissão de Nicole. Tirou o telefone do gancho e ligou para um número que não existia mais. Bateu o telefone com força e olhou para a porta com uma fisionomia inescrutável. ― Entre! ― Com licença! Jenny ajeitou a blusa azul combinando com a calça da roupa que ainda usava após uma cesariana de emergência. Se
O jantar comemorativo, agora era um tribunal. Louise continha o riso e piscou para Isabella. ― Conte à sua preciosa esposa o que fizemos ainda pouco no escritório, mon coeur! ― Mordeu os lábios vermelhos ao sorrir. ― Você é louca! Casse-toi! ― Apontou em direção a saída. Nicole puxou o braço, mas ele a manteve presa ao seu lado. As mãos estavam úmidas quando Alexander apertou-lhe a palma. ― Rosa, chame o segurança! ― A voz grossa de Alexander solicitou a governanta. ― Sim, doutor! ― Rosa correu. As discussões entre Josephiné e Alexander sempre foram difíceis e acaloradas, há mais de dois anos que as duas partes já não se tratavam com respeito mútuo.
O desejo egoísta e o sentimento de posse o impediam de aceitar a amizade de sua esposa com aquele homem. Ele chegou mais perto de Nicole e a virou. Os olhos ardiam como brasas. ― Elas nunca significaram nada pra mim. Encostou o quadril estreito próximo ao dela e pressionou o corpo dela contra a mesa. Os ombros largos a pegaram com uma certa delicadeza e a sentou na escrivaninha próxima da janela. A palma da mão tocou o rosto macio de Nicole e a encostou contra a camisa de linho azul-escuro. ― Me perdoe! ― Respirou fundo ao envolvê-la nos braços. ― Ele tem que entender que você é minha! A proximidade com Nicole era quase como uma terapia, gradualmente ele alcançava níveis altos de concentração mental. Os dedos se enrolaram por seus cabelos, puxou a cabeça para trás. A
Os mocassins batiam contra o piso enquanto ele se locomovia até o outro lado da mesa. ― O que há de tão importante? ― indagou Henry ― Eu vou direto ao ponto. ― Alexander apoiou os cotovelos sobre a mesa e juntou as mãos. ― Eu não quero que o senhor conte nada a Nicky. ― Nicole é minha filha! Eu tenho todo o direito de falar com ela.― Nicole é minha filha! Eu tenho direito de contar a ela. ― Ela é a minha esposa! ― Engrossou o tom de voz. ― Ela precisou de um pai a vida inteira e onde o senhor estava? ― Você não pode impedir que eu me aproxime dela. Se você teve uma oportunidade para corrigir os seus erros, então me deixe corrigir o meu. ― Eu não abandonei meu filho. ― Os pun
Por mais que o evento fosse um jantar de comemoração pelo aniversário do filho, a anfitriã estava empolgada com o requinte na decoração do ambiente. ―Tudo está deslumbrante! ― Josephine olhou para Louise. ― Parabéns, chérie! ― Obrigada! Eu estava tão inspirada que resolvi colocar um pouco mais de glamour na decoração. ― E como foi com o doutor Albuquerque? Ele deve ter ficado feliz por saber que tem uma neta. ― Oui! Ele ficou muito animado quando conheceu ma fille. ― Espero que vocês se reconciliem logo e fiquem juntos. ― Claro! Os lábios delineados pelo batom vermelho se esticaram. Rio de Janeiro, Brasil. Agosto de 2015. Da janela do apartamento, Nicole contemplava imensidão no azul do mar, o alvorecer iluminava as águas e as poucas pessoas que caminhavam e se exercitavam na areia da praia. Tomou um gole de suco de abacaxi com hortelã e respirou o ar puro. Após explicar sobre algumas mudanças ao filho, no café da manhã, Nicole pegou um táxi e seguiu para São Conrado, assim que uma das empregadas avisou que Alexander não estava em casa. Logo que chegou à mansão, ela cumprimentou Rosa e subiu as escadas. A governanta seguiu para a biblioteca com o celular na mão. Sem perder tempo, foi direto para o segundo andar e mandou o filho arrumar a mochila com os brinquedos e os livros que mais gostava. Entrou no quarto e se deparou com aCapítulo 24
Rio de Janeiro, Brasil Setembro de 2010 Cinco anos antes, Sophie Bittencourt saiu do elevador e caminhou de forma impecável em seu salto scarpin em um monograma dourado. Era o quinto dia consecutivo que ela foi à ala da UTI para visitar Nicole e se informar sobre o quadro da paciente. As paredes cinzas traziam um tom tedioso ao ambiente frio dos corredores. Ela ajeitou o terninho preto e acenou com a cabeça para a recepcionista que a cumprimentou como de costume. Seguiu pelo intocável piso vinílico branco. As mãos engelhadas tocaram na maçaneta do quarto 7B, fechou a porta assim que viu o jovem de cabelos dourados aproximar dos circuitos do aparelho que mantinham Nicole viva. ― O que você faz aqui? Poucas horas depois que comprou algumas roupas para o filho que teve um estirão de crescimento nos últimos meses, Nicole decidiu fazer uma surpresa para Alexander no trabalho. Mesmo que o filho estivesse acostumado com o prédio do hospital, Alex nunca havia entrado na Administração. Nicole conversava com uma das recepcionistas, quando o filho largou a mão e correu. ― Dinda, saudades! ― Agora você só quer saber do seu pai. ― Jenny reclamou. ― Não dinda, eu sinto a sua falta. ― Eu também! ― Abraçou-a forte. ― A minha mãe está esperando nenê. ― Alex falou perto do ouvido de Jenny. ― Meus parabéns, Nicky! A obstetrCapítulo 22