A madrugada já estava no seu fim o cheiro do orvalho já dançava pelo ar ao redor de Julio Cesar e Miranda que voltavam satisfeitos ao castelo. Só que estes não contavam com a surpresa que havia no quarto deles.
Na cama, nus, abraçados e com um sorriso de satisfação encontravam-se Raquel e Marcus. E quando os olhos de Julio Cesar recaíram naqueles dois o brilho do diabo mostrou-se mais vivo do que fogo quando este rosnou:–Raquel, sua maldita! Ela não estava dormindo, pois antes mesmo de abrir os olhos já havia abrido um sorriso de vingança cumprida. Não muito diferente do sorriso que também brotou nos olhos e lábios de Marcus que ergueu-se bem satisfeito da cama. De Julio Cesar.–O que você pensa que fez?! Raquel gargalhou um - eu me vinguei.&nbsA noite foi de festa ,menos para Raquel que manteve-se longe de todos até mesmo dos vários pescoços trazidos não só por Brenda mas pelos seus próprios ‘amigos’ na tentativa de anima-la mas não funcionara. Agora, mais do que antes queria vingança só que com uma diferença: também iria atacar onde mais dói. No momento com uma leve brisa marítima a lhe acarinhar o rosto, Raquel olhava desolada para onde deveria estar o corpo de Marcus, seu cheiro ao menos, mas não havia nenhuma coisa ou outra. –Marcus por que foi embora? O seu íntimo gritava: mate-a .Foi por culpa dela que ele foi embora. Mate-a. Seus olhos migraram direto para o lugar onde a ‘vagabunda’ estaria. Uma raiva insana apoderou-se de seu ser en
Julio Cesar recolhera as cinzas do corpo de Miranda com a dor da perda cravada como um punhal em seu coração, só sentira tamanha dor em outra ocasião - a dor de perder seu pai,e assim como na morte dele teve vingança, também obtivera a sua novamente, e as colocara em um recipiente de cristal em forma de elefante indiano com a tampa ás costas adornada com esmeraldas. E esperou... A noite caiu como um véu negro sem estrelas ,sem nuvens, sem lua ,nada a não ser Julio Cesar indo em direção a um jardim de pedra com roseiras brancas espinhosas no coração da floresta mais próxima do castelo. Não permitira que ninguém o acompanha-se, nem os seus e não respondera a nenhuma pergunta. Saíra mudo. Permanecia mudo. E provavelmenteretornaria mudo.A última coisa que queria eram palavras, sejam de &oa
Um par de olhos negros com o rubi sangue ao centro abriu-se diante de um espelho grande e quadrado com adorno em flores marchetadas em amarelo e verde esmeralda, de onde uma garota também se olhava, seus cabelos negros e ondulados balançavam levemente a altura de sua cintura e, quando sorriu ao seu reflexo suas presas vampírescas brilharam mais que ouro. Seu nome ninguém sabia.De onde era ou onde estava ninguém sabia.Mas uma coisa todos podem ter certeza,ela virá.Para qual propósito?Não se sabe, mas o sangue de suas veias será para muitos um prêmio de disputa e vingança.Redenção e algo mais que muitos desejaram a fogo e sangue.SANGUE.
Raquel e Marcus: The Game- Lacuna Coil Raquel e Julio Cesar: Violence - Blink 182 Miranda e Julio Cesar: If You Only Knew- Shinedown Julio Cesar em Lacrimal city: The kill -30 seconds to mars Raquel, sem rumo mata os pais: Wait and Bleed- Slipknot Julio Cesar com o pai e matança na igreja: Out of the shadown- Iron Maiden Brenda: Taking Over me- Evanescence Brigas entre Raquel e Miranda: Going Under- Evanescence Brigas entre Julio Cesar e Raquel: One Step Closer- Linkin Park Brigas entre Julio Cesar e Marcus: Hold On- Good Charlotte Morte de Marcus: Freedom Fighter –Creed Morte de Miranda: My sacrifice- Creed Morte de Raquel: Crawling Back To You- Daughtry
ISSO É O QUE VOCÊ JÁ SABE...Lacrimal city, Cardelhas 2075 Muitos anos depois de Londres O dia nasceu lindo e o único objeto a brilhar na piscina azul celeste acima de todos era o sol. O mundo evoluiu e, com ele, os vampiros tanto na forma física quanto espiritual. Julio Cesar por exemplo cortara os longos cabelos e os ‘espetara’ para cima dando um charme despojado junto a jaqueta de couro que ocupara o lugar do longo sobretudo. Marcus por outro lado deixara os cabelos crescerem com leves ondulações á altura dos ombros, mas também deixara os longos casacos por blusas e jaquetas com um pouco mais de cor já que vampiros são adeptos de cores fúnebres. Claro que nem todos resolveram mudar tanto assim, em especia
Raquel olhava para a casa dos pais aflitos e a discutir por causa da rebeldia da filha de fugir para ir ver a cena grotesca de queimarem alguém vivo e em plena praça pública. De repente a porta fora aberta e ao brilho do luar uma Raquel enlameada e de feições distorcidas adentrou a sala.–Filha, por onde você andou?-a mãe nem sabia o que fazer: brigar, abraçar ou secar a filha que nada falava ou fazia diante de seu desespero.–Fale algo menina-exigiu o pai que se levantou do sofá simples e olhou para a filha muda e paralisada. Os pais se olharam sem entender o que se passava com a filha, sua expressão desnorteada fora que estava gelada por fora, mas por dentro sentia um calor infernal como se estivesse com uma febre de quarenta graus e uma sede que não sabia dizer do quê , mas que também lhe queimava garganta abaixo.&
O sol já estava se pondo no horizonte, as cores laranja, rosa e amarelo se misturavam ao azul de começar da noite fazendo um belo retrato de paisagem. Depois de muito chorar a mãe de Raquel pegara no sono entre soluços, envolvida pelo calor dos braços do marido que também adormecera na tristeza; No cemitério uma esplendorosa lua cheia pairou direto e infiltrou-se terreno abaixo indo sobre o rosto pálido e sujo de terra de Raquel a sete palmos abaixo da terra, mas abriu os olhos num rompante de vida. Vida? Deus, onde estou?-perguntou-se enquanto suas mãos tateavam o interior do caixão. Então, de repente o desespero gritou dentro dela ao se ver na escuridão já que os flashes do luar sumiram, e esta começou a socar o caixão e gritar por socorro.
Raquel caminhava por entre a neblina sentindo-se mais viva do que antes de morrer, mas também sentia sede. Uma sede por alguma coisa que nem sabia dizer o que, mas tinha a certeza que aplacaria a secura de suas veias e artérias. Sangue-sussurrava uma vozinha em sua mente- ...sangue. Raquel se perdera em meio a tantas perguntas, afinal tinha o seu próprio sangue a correr por suas veias, e para sanar essas duvidas recorrera a uma poça d’água, mas mesmo tendo conseguido encher a boca com água a sede persistia. Mas então viu-se parada em frente a casa de seus pais e aquela vozinha lhe dizia que era ali que sua sede teria fim. As luzes dos lampiões já estavam acessas por vários lugares, mas era o calor do corpo de seus pais que aquecia seu corpo por fora ...e por dentro. Raquel abriu os braç