Aaron Duckworth
-Você foi um idiota ao privar a ida da garota.- dei de ombros com as suas palavras irônicas e fúteis. -Não havia necessidade disso, Aaron.Quem liga?Me deito com dificuldade por conta do curativo cujo qual causado por um projétil de bala. Ajeito o travesseiro por trás das costas com cuidado sobre a supervisão cautelosa do Gustavo que me olha atentamente.Por mais que seus argumentos sejam válidos, tenho minhas razões.Sabrina merecia e merece uma punição pior.Assim como a irmã dela.-Eu fiz o que achava certo.- falo calmo após estar perfeitamente aconchegado.-Além do mais, se ela fosse iríamos brigar.-Tá preocupado com isso?- Ele cruza os braços sério franzino o cenho.A única coisa que jamais me importaria era discutir com Sabrina.Aquela garota tirada a inteligente.O real problema é que levei a porra de um tiro no peito.-Só em seus sonhos.-rebato com aspereza.-Então por que diabos você obrigou ela a casar-se com você?- Gustavo se senta na ponta da cama me encarando com seu olhar questionador. -Você sabia que não era a Sabina, não é?-Gustavo, isso será uma punição para ela que participou daquela palhaçada toda.- Aponto para mim mesmo. -Aquela arma era um revólver 38 naquela distância ela teria morrido.-Você daria sua vida por ela.- sussurrou.-O quê?-Você daria sua vida por ela, Aaron!- Ele exclama eufórico deixando um sorriso escapar. -Que mudança.Era só o que me faltava.-Eu só fiz o meu papel, conforme aprendi.- Falo ríspido encarando às cortinas fechadas do quarto que impedia quê a luz noturna adentrasse.-Se Sabina estivesse ali e não tivesse se envolvido com aquele infeliz nada disso teria acontecido.Nada mais importa! Sabina fez a escolha dela, que arque com as consequências dos seus atos.-Por coincidência seus planos deram certo né?Nego freneticamente com a cabeça, Gustavo sabe me tirar do sério.-Eu acabei de sair do hospital, estou de repouso. Você quer mesmo falar sobre isso? faça-me o favor Gustavo.-Tudo bem.- Ele levanta as mãos em sinal de rendição. -Você ficará nessa cama por um mês, irei contratar uma enfermeira.Se eu não tivesse uma ideia melhor até aceitaria.Nego.-A Sabrina irá cuidar de tudo.-Você tá louco? Ela é sua mulher, não uma escrava.- ele indagou irritado gesticulando com os braços. -Não vai escravizar minha amiga, Duckworth.-Eu estou aqui por causa dela, então ela irá cuidar de mim.- aperto os olhos com força ao sentir uma leve dor e me contorço. -Que caralho.-Está bem?- Gustavo se levanta visivelmente preocupado e faço um sinal com a mão para que pare.-Sim! Aliás, já sabe o paradeiro da irmã gêmea da minha mulher?- questiono esperançoso e ele nega.Não que me importe mas Sabina precisa ser punida assim como a irmã.E as primas.O termo "minha mulher" Realmente é interressante...-Sumiram do mapa, não existe registro de telefone ou até mesmo o uso dos passaportes, nada.- Gustavo diz sério. -Sabina sumiu.Estou vendo que terei que me recuperar mais rápido possível.-Há uma possibilidade deles estarem sem telefone ou em um lugar sem sinal telefônico.- Olho para o teto e penso um pouco. -A outros meios de transporte Gustavo, cheque isso.-Irei fazer isso, temos outros problemas também.Até imagino.-Deixa eu adivinhar.- o olho. -Começa com D de Dimitri?- Ele concorda. -A surra que eu dei naquele infeliz não foi o suficiente.- Resmungo baixo e Gustavo arqueia uma sobrancelha.-Por que essa rivalidade toda? Seus pai havia dito que vocês eram muito amigos.-Amigos um caralho! Dimitri não passa de um homem invejoso e ambicioso que faz de tudo pelo poder, eu só não o matei naquela noite por conta do pai dele.A família Duckworth chegou sim a ser muito próxima aos Venture mas, Dimitri traiu a aliança que havia feito com a minha família quando sequestrou a minha mãe e pôs a culpa na máfia da Sicília, pagámos cerca de 10 bilhões de euros em troca da minha mãe.Depois de alguns meses fiz uma investigação que aproximadamente durou 2 meses e para minha surpresa os Ventures estavam envolvido nisso.Estava acontecendo uma festa em minha antiga casa na época, eu estava furioso! O desgraçado estava comemorando com a minha família o retorno da minha mãe sabendo que ele era um dos mandantes.Eu quase o matei naquela noite no soco.-Eu soube através de um informante que ele encontrou a Sabina no spá.- ele conta com receio.-Aquele filho da puta estava aqui?- levanto o tronco mais logo me arrependo. -Maldito analgésico que não funcionam.-Ele estava aqui.- direciono meu olhar para a porta onde Sabrina estava encostada, segurando uma maçã.-Ele queria fazer um acordo com minha irmã, agora eu entendo tudo...Sabrina usava um baby doll bem curto com alguns ursinhos marrons como estampa em um tecido rosa bebê e os fios loiros caindo sobre seu rosto.-Como você sabe disso? E que merda de roupa é essa?-Eles estavam no banheiro.- ela morde a maçã. -A sós, ele havia invadido o banheiro.- ela suspirou. -Eu uso o que eu quiser.-Sua irmã é uma traidora, Sabrina.- Comento com desdém. -Admiro que teve coragem de substituí-la há 2 semanas atrás.- digo irônico, observando seu rosto ganhar uma coloração avermelhada.-A chapa vai esquentar.- Gustavo sussurra e sorri de forma divertida.Sabrina b**e o pé inquieta enquanto segura um dos seus braços, ela olha para Gustavo que revira os olhos.-Tá! Eu tô vazando.- Ele se levanta e ao passar pela loira bagunça seus fios.-A minha irmã, Aaron. Nunca trairia o nome da família com um inimigo.- ela diz entre os dentes. -Ela foi ser feliz com o homem que ela realmente ama, que deve ser muito melhor que você.Meu sangue ferve com tamanhas palavras, essa garota está me afrontando?Fecho o cenho a analisando sem expressão.-Você tem sorte por eu está nessa m*****a cama...- sussurro olhando dentro dos seus olhos, ela cruza os braços e sorrir de lado erguendo uma sobrancelha.-Vai fazer o que Aaron?- Ela abre os braços dando um passo para trás.-Vai me bater? Vem! Te garanto que não verá a luz do dia nunca mais.-Você está me afrontando garota insolente?- me remexi na cama desconfortável. -Eu levei o tiro por sua causa.-Não lembro de ter falado "Aaron, leve esse tiro por mim."- ela diz maneira debochada enquanto sorri.-Chega, Sabrina.-Eu não term...-Eu disse chega, que porra! Suma daqui.- falo em um tom mais alto. -Sabrina, você não passa de uma garota mimada que sempre teve tudo o quer, inclusive liberdade. Pois saiba que eu não os seus país! e eu não irei tolerar esse seu comportamento infantil e libertino.- Digo ríspido, seus lábios se descolam em uma tentativa falha de argumentar. -Não ouviu? Suma.Ela deve estar testando meu nível de paciência, ai que ta o problema.Eu não tenho paciência pra lidar com meninas do tipo dela! Sabrina não foi educada para a função que tem atualmente ao contrário da sua gêmea que cresceu sabendo que pertenceria a mim.Ela revira os olhos e se vira caminhando até porta.-Sabrina.- ela para sem se virar. -Esse showzinho que você acaba de fazer não irá ficar assim, você conhece as regras e eu exijo respeito como o seu marido.Ela sai do cômodo pisando duro e b**e a porta com força.Finalmente posso respirar em paz, descanço a cabeça sobre o travesseiro e suspiro puxando com os dedos alguns fios para trás.-Essa garota me dará trabalho.Sabrina Becker.Era bem cedinho, já havia acordado faz um tempo. Só estava e ainda estou com preguiça de levantar dessa cama macia.Às coisas que Aaron haviam me dito ontém não haviam saído da minha cabeça.Minha irmã não é uma traidora.Ela nunca trairia a própria família.O jeito que ele falou comigo...Eu nunca havia me importado com comentários sobre mim por ser diferente da minha irmã mas Aaron conseguiu me atingir de uma maneira devastadora.Doeu e muito. Tá! Sabrina fugiu. Foi por amor! Vão dizer que não fariam isso? Eu faria.Mas né...Tudo me faz lembrar que eu estou sozinha! somente Aaron e eu.Meu telefone vibra encima do travesseiro ao lado e estico o braço apalpando o próprio em busca do maldito celular que me tirou dos meus pensamentos.E NÃO PARA DE FAZER BARULHO!Finalmente o acho aparelho e observo a tela com os olhos semicerrados observando o número privado então atendo.-SEJA LÁ QUEM FOR...-Eu preciso falar com você, cunhadinha.-Aaron é filho único...- resmungo fe
Aaron Duckworth.-Nem ferrando! Você não vai levantar dai.- Gustavo me empurra "levemente" obrigando-me a deitar novamente. -Você quer abrir a merda desses pontos?-Vai pro inferno Gustavo, sou bem grandinho, não acha?- arqueio uma sobrancelha. -Quem te chamou aqui mesmo?Eu sei o que faço da porra da minha vida! O erro é querer me subestimar.Aquela garota me desobedeceu! Já não bastasse Gustavo agora aquela mimada.Sou leal a obediência e o mínimo que exijo é respeito. Isso não vai ficar assim.-Escutou o que eu disse Aaron?Desvio minha atenção de um ponto fixo qualquer do quarto e o olho.-O quê?-Sua Lamborghini não está na garagem...Ela ousou...-Eu irei matar aquela mulher.- rosno desferindo uma série de socos na lateral do meu corpo, acertando a cama. -Que porra.-Sabe muito bem que não pode. Seu pai te mataria se ouvisse essas palavras ditas por você.- Paro na mesma hora e o olho de modo Repreensivo e o mesmo levanta as mãos.-Sabrina irá se ver comigo e você.- Aponto para e
Sabrina Becker.-Que b.o.- Kelly se j**a no sofá ainda coberto por uma fina camada de plástico transparente . -Isso é horrível pra sentar.Me sento ao seu lado e respiro fundo enquanto minha mente processa tudo lentamente.-Ele ainda mandou um dos homens me carregar.- cruzo os braços encarando a lareira apagada. -Aquele cara me apalpou.-O que você fez de tão grave para ele ter tomado essa atitude?.- ela encara suas unhas, sorrio ao lembrar da afronta que provoquei.-Eu não fiz nada.- ergui a cabeça a recostando no encosto. -Aaron é estranho. -Eu não sei explicar com exatidão.Encaro o teto fixamente, Aaron é uma mistura inexplicável, aquele homem é...Por que eu to pensando nisso? Céus!Kelly se levanta apressada indo até a janela da sala abrindo uma das cortinas.-Ei!- ela me olha. -Aquele é Gustavo?-Mora na casa a frente?- ela assentiu.-É ele sim.-Ok! E os homens de preto com ele?- automaticamente me levanto em um pulo e kelly me olha com o cenho franzido.-Onde fica a porta dos
Sabrina Becker.Meu celular vibra constantemente em cima da cama em seguida o toque insistente do telefone que já está me irritando.Enrolo meu corpo em volta da toalha vermelha aveludada enquanto me encaro no enorme espelho retangular no banheiro.-Você não fez aquilo, garota burra.- resmungo para me mesma encarando meu reflexo. -Demonstrar fraqueza não faz parte de você, Sabrina.Apoio-me com os duas mãos sobre a quina da pia de mármore e respiro fundo abaixando o cabeça, deixando os fios recém úmidos cairem sobre meu rosto.Que droga Sabrina.Dou meia volta abrindo devagar a porta marrom detalhada no dourado "podia jurar que isso era ouro" e a fecho devagar por trás de mim.Caminho sobre o carpete felpudo cinza até a minha cama onde o meu celular já havia parado de tocar.Esse troço faz cócegas nos pés, eu particularmente prefiro o tapete liso.Meus olhos vidram na tela enquanto meu polegar auxilia na rolagem das conversas, há várias ligações perdidas de Elisa e no final um áudio.
Aaron Duckworth.São 2:27 da madrugada.A insônia é algo que já faz parte da minha rotina desde muito jovem.A traição é algo que desperta a desconfiança e questionamento sobre a lealdade das pessoas. Assim como as mentiras.Eu poderia gritar aos 4 cantos desse mundo que ele sim! Era um amigo que eu considerava um irmão.Ser apunhalado pelas costas me fez ficar atento a tudo, movimentos, gestos, expressões e até aproximações.Retiro o coberto fino o jogando do lado vazio da cama.Aquela garota insolente deveria está aqui.Me sento na cama ainda meio sonolento fixando meu olhar no piso branco devidamente polido.-Por que você tem que ser tão desobediente...Me levanto em passos largos logo saindo daquele maldito cômodo que parecia me sufocar.Vários pensamentos rodam a minha cabeça.Sabrina.Sabina.Kléber.Maldito seja o dia em que eu não atirei.A porta estava escancarada, me chamem de psicopata, maluco ou doente.Nem eu mesmo reconheço minha própria sanidade mental.Com as mãos nos b
Sabrina Becker.Fecho a porta silenciosamente pondo a chave no painel emadeirado, suspiro aliviada, sem seguranças hoje ou algo do tipo.Amém.Mari saia da cozinha com uma vasilha branca sobre a bandeja prateada e de imediato a paro e por reação a mulher se assusta.-O que é isso Mari?- me aproximo, vendo o conteúdo, brigadeiro. -Brigadeiro? Aaron gosta de doce?-Que susto senhorita! Aaron pediu para que eu prepare-se.-Aquele ser mais azedo que limão gosta de doce?- Sorrio humorada. -Interessante....- com o dedo indicador acabo pegando uma pequena quantidade de brigadeiro.Saboreio o doce que por sinal estava maravilhoso.-Divino.- fecho os olhos e suspiro com o sabor doce.-Zero lactose.-Como?- a olho vendo a mesma suspirar. -Aaron tem intolerância à lactose Senhorita, sua alimentação é supervisionada por uma nutricionista.Hum...dessa eu não sabia, quem diz que um homem daquele tem intolerância a algo?Ele é intolerante.-Mari? Por favor, leve uma salada de frutas para o quarto d
Aaron Duckworth.Ajusto a gravata borboleta ao meu gosto, minha cabeça trabalha em mil possibilidades que erros que Sabrina possa cometer em somente uma noite e como posso evitá-los. -Armado?-Não, Gustavo. Você está me vigiando? Afivelo o cinto ao som das risadas extremamente escandalosa do meu suposto primo do outro lado da linha telefônica. -Não! Aliás, minha querida amiga já está pronta? Sabia que nas baladas...-Te perguntei alguma coisa?- O interrompo e o mesmo se cala. -Não quero detalhes do histórico dela, o seu passo não importa e a de quem ousar a tocar no assunto novamente. Até porque eu já sei.Eu sei dos históricos da loira em relação à baladas, fetas privadas, saidinhas e muito mais. Nao que ninguém me lembre de nada.Finalizo meu cabelo os penteando para trás com ajuda de um gel fixador.Por falar em pentear, aquela garota não me devolveu a escova.Sabrina...-Gustavo?-Você quem manda patrão.-Mande aquela mulher rebelde vim aqui, agora.Fixo o meu olhar no espelho
Sabrina Becker.Ando ao lado do meu querido "esposo" escutando o mesmo resmungar a mais de 5 minutos sem pausa, proferindo alguns palavrões em inglês. Tropeço ao pisar em falso em um buraco que deveria ser ocupado por um paralelepípedo.Rapidamente Aaron me sustenta pelos cotovelos e suspira pesadamente.Ótimo! Se ele já estava de mau humor só vai piorar.Tivemos um pequeno imprevisto, quero dizer...Ele teve, o bonitão esqueceu o relógio e quase quatro quadras de distância da nossa casa ele lembrou do maldito enfeite nos obrigando a voltar para pegar. Não julgo, esse relógio pagaria a fatura completa do meu cartão de crédito. Nada barato inclusive. UM SIMPLES RELÓGIO.-Sabrina?- Ergo meu olhar em sua direção. - Você está bem?Seu semblante preocupado faz seu cenho franzi, milagre! Sem insultos?ou nada do tipo?Assenti rapidamente, afasto-me voltando a andar novamente. Nem parece que há alguns minutos estávamos discutindo.Voltamos a fazer o trajeto até o carro mas dessa vez ol