Aaron Duckworth.Ajusto a gravata borboleta ao meu gosto, minha cabeça trabalha em mil possibilidades que erros que Sabrina possa cometer em somente uma noite e como posso evitá-los. -Armado?-Não, Gustavo. Você está me vigiando? Afivelo o cinto ao som das risadas extremamente escandalosa do meu suposto primo do outro lado da linha telefônica. -Não! Aliás, minha querida amiga já está pronta? Sabia que nas baladas...-Te perguntei alguma coisa?- O interrompo e o mesmo se cala. -Não quero detalhes do histórico dela, o seu passo não importa e a de quem ousar a tocar no assunto novamente. Até porque eu já sei.Eu sei dos históricos da loira em relação à baladas, fetas privadas, saidinhas e muito mais. Nao que ninguém me lembre de nada.Finalizo meu cabelo os penteando para trás com ajuda de um gel fixador.Por falar em pentear, aquela garota não me devolveu a escova.Sabrina...-Gustavo?-Você quem manda patrão.-Mande aquela mulher rebelde vim aqui, agora.Fixo o meu olhar no espelho
Sabrina Becker.Ando ao lado do meu querido "esposo" escutando o mesmo resmungar a mais de 5 minutos sem pausa, proferindo alguns palavrões em inglês. Tropeço ao pisar em falso em um buraco que deveria ser ocupado por um paralelepípedo.Rapidamente Aaron me sustenta pelos cotovelos e suspira pesadamente.Ótimo! Se ele já estava de mau humor só vai piorar.Tivemos um pequeno imprevisto, quero dizer...Ele teve, o bonitão esqueceu o relógio e quase quatro quadras de distância da nossa casa ele lembrou do maldito enfeite nos obrigando a voltar para pegar. Não julgo, esse relógio pagaria a fatura completa do meu cartão de crédito. Nada barato inclusive. UM SIMPLES RELÓGIO.-Sabrina?- Ergo meu olhar em sua direção. - Você está bem?Seu semblante preocupado faz seu cenho franzi, milagre! Sem insultos?ou nada do tipo?Assenti rapidamente, afasto-me voltando a andar novamente. Nem parece que há alguns minutos estávamos discutindo.Voltamos a fazer o trajeto até o carro mas dessa vez ol
Aaron DuckworthSabrina sorri gentilmente para as pessoas ali presente, até mesmo para seu pai que a olha com decepção. Pela expressão transmitida por seu lindo par de olhos azuis é bem óbvio que sua postura é forçada, seu rosto levemente corado entrega a possível vergonha que está sentindo. Sei que no fundo ela estava mal.Eu sei! E ela também sabe que não deveria está aqui, mas o destino decidiu brincar com a minha atual esposa. Seu braço estava entrelaçado ao meu, sentia sua tensão e o quanto estava rígida e suando. Sua mãe está ao lado de Augusto, Ester a olhava com pena possuindo um semblante abatido enquanto seu marido mantêm sua postura de homem sério e comprometido. Seus olhos vêm de encontro aos meus, Augusto não esconde o raiva que sente, eu não cederia e muito menos ele.-Aaron.- Sabrina puxa gentilmente meu braço quebrando o contato visual com o seu pai. -Pare com isso.- ela sussurra quase inaudível. -Aaron Levi Duckworth.- Meu pai se aproxima erguendo sua taça. -Uma
Sabrina Becker.Arregalo os olhos segurando com força o cinto de segurança apertando contra meu corpo. Céus! se Aaron continuar assim, iremos nós dois iremos morrer antes do dia previsto. -Você vai nos matar Aaron !!- Exclamo desesperada, ele está à mais de duzentos hora, tenho certeza. -Eu não tô afim de morrer, só tenho vinte anos.- choramingo apavorada à medida que o veículo ultrapassa outros com tanta facilidade e velocidade. Se eu não morri antes eu morro agora.Ele não alivia o pé no acelerador. Muito pelo ao contrário, o carro parece ir cada vez mais veloz contra o vento forte.-Aaron!!!- Desvia de um carro que vinha em direção contrária. -Pelo amor de Deus! Eu não quero morrer.Pelos menos não agora que irei estar no comando.Ele rir ironicamente diminuindo a velocidade do veículo. Respiro aliviada recostando-me no banco do carona fechando os olhos.-Você é louco.- Abro os olhos ao ouvir sua respiração pesada.-Eu louco?- Ele me olha de relance. -Você tem ideia do que a
Sabrina BeckerSinto uma pequena fonte de calor próxima ao meu rosto me fazendo despertar.Semicerro os olhos abrindo lentamente.Claro!Aaron dormia profundamente próximo ao meu rosto e eu sentia sua respiração suave contra minha pele.Olho para baixo vendo que ele mantém seu braço ao redor da minha cintura.Como chegamos nessa posição?Tento retirar seu seu braço de cima de mim mas é em vão.Ele me puxa para mais perto de si, grudando nossos corpos.-Fica mais um pouco.- diz em um sussurro rouco, quase inaudível ainda com os olhos fechados. O maracujá não fez efeito? É isso?Ele dormiu sem camisa, ok! Acordar as 9:00 da manhã ao lado do Aaron, sem camisa e sonolento é estranhamente fofo.Olho para seu peito onde o ferimento já estava quase 100% cicatrizado.Fico em silêncio.-Eu não durmo assim há 14 anos.- Ele sussurrou sonolento. -Tão bem.Ele abre os olhos lentamente. A luz que invadia o quarto através das cortinas já abertas clareia. Agora vejo que seus olhos não são tot
Sabrina Becker caminho lentamente quase arrastando-me pelo shopping preguiçosamente, não diria preguiça, o problema é que estou exausta. Enquanto isso, ao contrário de mim, minha prima anda entusiasmada pelos corredores do shopping em uma energia impressionante. Não foi ela que dormiu com Aaron a noite toda.-Sabrina...- Ela me olha por cima do ombro ao parar. -Você está horrível, o que aconteceu?Suspiro cansada, minha noite ao lado do Aaron foi um saco, eu tive que por uma barreira de travesseiros entre a gente.-Eu não me sinto bem desde ontem, Kelly.- digo desanimada. -Não queria ter visto aquilo.-Você viu o Gustavo torturar alguém?- nego. -Oras, o que viu então?Puxei a Kelly pelo braço para um pouco mais distante dos 5 seguranças que estão conosco a mando do Aaron.-A máfia alemã vende mulheres.- sussurro para que ninguém nos ouça, minha primaarregala os olhos.-COMO É?- ela praticamente grita.-Fala baixo.- os seguranças nos olha estreito mas logo dou um jeito que disfarça.
Sabrina BeckerAdentro pensativa, já estava um pouco tarde mas eu tinha quase cem por cento de certeza que o meu querido marido estava dormindo. Abrir a porta da sala sutilmente e fechada da mesma maneira sem causa muito barulho.Respirei aliviada ao notar que casa estava um breu.Dou um passo à frente, mas minha caminha é interrompida pelo susto que tomei ao ver a luz do abajú se acender e a luz refletir a silhueta do homem sentado na poltrona. Droga.Levo a mão no coração respirando pesadamente. -Que susto Aaron!-Demorou.- ele diz baixo sem se quer me olhar, observo seu braço se erguer segurando um objeto longo que liga a TV.controle. Meu corpo treme da cabeça aos pés ao escutar sua voz, não consigo evitar a careta em seguida de um xingamento baixo.-Achei que estava dormindo.- dei alguns passos devagar e nas pontas dos pés, evitando o barulho.A sala estava sendo iluminada somente pela luz que era transmitida pela tela TV que passava um reportagem sobre o shopping.Droga.-Se
Sabrina Becker.Estou incrédula! eu não sei se Elisa seria uma das pessoas que eu deveria confiar no momento mas infelizmente é o que temos para hoje. -Como assim Elisa?- Aumentei o volume do aparelho só pra ter certeza do que eu ouvir, meu celular estava conectado ao rádio.Escutar a voz da Elisa depois de um dia insuportável faz ele ficar ainda pior.-Eu jurava que essas coisas demoravam mêses.- faço uma ultrapassagem por uma tartaruga que andava lentamente a minha frente. -Cada motorista.- murmuro observando o veículo pelo retrovisor. Quem tira a carteira desse povo?-Sim! Um mês ou dois no máximo, mas o que o dinheiro não faz né?- ela ri.-Dinheiro, claro!- ironizo. -Quando sai o resultado?O que o dinheiro não compra?-Amanhã! Se quiser eu mando por e-mail.-Ok! Me manda por e-mail e assim que possível entro em contato contigo.Evitar o choque da realidade vai ser melhor para mim, seja ela qual for.Não pode ser possível que eles sejam irmãos, nem se quer se parecem.-Tudo bem