Aaron Duckworth.-Fala Elisa.-Eu não acredito que você sequestrou o meu irmão, Duckworth!- Grita exasperada. -Cara! O meu irmão.- Repete.Não contive o sorriso ao imaginar a cara de desespero do Valentin ao ser jogado dentro de um carro escuro recebendo um capuz da mesma cor que impedisse sua visão.Por outro lado eu estava aliviado, tudo isso havia acabado ou aparentemente havia acabado.As palavras daquele homem não havia saido da minha cabeça."Ainda não acabou, Duckworth"Sabrina está em casa! É isso que importa.Ultrapasso o sinal vermelho desviando com sucesso de uma motocicleta.-Ouviu o que eu disse Aaron?-Claro! Eu precisava de um médico para ela.-O meu irmão Aaron?- desdenhou. -Ele estava trêmulo seu louco.Contenho a risada perversa, já tive vontade de fazer coisa bem pior do que um simples e falso sequestro.Um suporte médico muito bem organizado pelo meu pai foi montado em meu quarto para dar suporte a minha loira caso ela precisasse de algo.E eu precisava de um médic
Por coincidência ou não, Gustavo se recuperou da bala que atingiu seu peito a três meses atrás, mas infelizmente Verônica escapou, Venture ficou arrasado ao descobrir que a filha estava envolvida em todo esse esquema e que isso a levaria à morte.A vida tinha que continuar, a prova disso? Ester, depois que soube da morte do marido que foi acusado de traição. Ela tomou uma decisão em relávamos a sua vida, iria aproveitar o pingo de vontade da vida que existia em si para conhecer o mundo. Em 3 meses a mulher viajou por toda Europa.As Ferrari? Assim que Kelly soube que Gustavo havia levado um tiro, automaticamente se desesperou e acreditem, assim que Gustavo chegou na Alemanha ela o pediu em casamento. O mais engraçado foi a reação do Duckworth que estava totalmente confuso.-Eu que não deveria ter pedindo você em casamento, Becker?- Ainda confuso, ele questionou.Se ajeitou confortavelmente na cama do hospital sustentando seu melhor sorriso.-Em que época você vive, Gustavo?- Kelly o
Sabrina Becker. 2 semanas...são exatamente 14 dias. Há exatos 14 dias que tudo aquilo havia acontecido. Desde a fuga da minha amada irmã até o horário do maldito casamento e o momento exato que Aaron levou um tiro em seu peito...Ok! Quando eu disse que o queria morto, eu estava me referindo pelas minhas mãos e não pelas mãos daquela vadia encubada.Que descanse em paz e queime nas chamas do inferno. Sim! Karla meio que acabou morrendo "Não que faça falta" é claro. Aquele festa foi um vexame total para o nome de ambas famílias! Melissa ficou desapontada e a minha mãe nem se fala. Soube que o caixão da querida ex do meu cunhadinho nem tinha sido aberto e Dimitri estava lá, para minha total surpresa.O "Noivo" Baleado, uma mulher atingida com um tiro certeiro que atravessou seu peito e a noiva que fugiu com outro.E claro! A irmã gêmea substituta.A substituta perfeita. Casamento perfeito não é?Enfim, a lua de mel foi cancelada por causa do chefão internado em estado grave. Aaron f
Aaron Duckworth-Você foi um idiota ao privar a ida da garota.- dei de ombros com as suas palavras irônicas e fúteis. -Não havia necessidade disso, Aaron.Quem liga? Me deito com dificuldade por conta do curativo cujo qual causado por um projétil de bala. Ajeito o travesseiro por trás das costas com cuidado sobre a supervisão cautelosa do Gustavo que me olha atentamente.Por mais que seus argumentos sejam válidos, tenho minhas razões.Sabrina merecia e merece uma punição pior.Assim como a irmã dela.-Eu fiz o que achava certo.- falo calmo após estar perfeitamente aconchegado. -Além do mais, se ela fosse iríamos brigar. -Tá preocupado com isso?- Ele cruza os braços sério franzino o cenho.A única coisa que jamais me importaria era discutir com Sabrina. Aquela garota tirada a inteligente.O real problema é que levei a porra de um tiro no peito.-Só em seus sonhos.-rebato com aspereza.-Então por que diabos você obrigou ela a casar-se com você?- Gustavo se senta na ponta da cama me e
Sabrina Becker.Era bem cedinho, já havia acordado faz um tempo. Só estava e ainda estou com preguiça de levantar dessa cama macia.Às coisas que Aaron haviam me dito ontém não haviam saído da minha cabeça.Minha irmã não é uma traidora.Ela nunca trairia a própria família.O jeito que ele falou comigo...Eu nunca havia me importado com comentários sobre mim por ser diferente da minha irmã mas Aaron conseguiu me atingir de uma maneira devastadora.Doeu e muito. Tá! Sabrina fugiu. Foi por amor! Vão dizer que não fariam isso? Eu faria.Mas né...Tudo me faz lembrar que eu estou sozinha! somente Aaron e eu.Meu telefone vibra encima do travesseiro ao lado e estico o braço apalpando o próprio em busca do maldito celular que me tirou dos meus pensamentos.E NÃO PARA DE FAZER BARULHO!Finalmente o acho aparelho e observo a tela com os olhos semicerrados observando o número privado então atendo.-SEJA LÁ QUEM FOR...-Eu preciso falar com você, cunhadinha.-Aaron é filho único...- resmungo fe
Aaron Duckworth.-Nem ferrando! Você não vai levantar dai.- Gustavo me empurra "levemente" obrigando-me a deitar novamente. -Você quer abrir a merda desses pontos?-Vai pro inferno Gustavo, sou bem grandinho, não acha?- arqueio uma sobrancelha. -Quem te chamou aqui mesmo?Eu sei o que faço da porra da minha vida! O erro é querer me subestimar.Aquela garota me desobedeceu! Já não bastasse Gustavo agora aquela mimada.Sou leal a obediência e o mínimo que exijo é respeito. Isso não vai ficar assim.-Escutou o que eu disse Aaron?Desvio minha atenção de um ponto fixo qualquer do quarto e o olho.-O quê?-Sua Lamborghini não está na garagem...Ela ousou...-Eu irei matar aquela mulher.- rosno desferindo uma série de socos na lateral do meu corpo, acertando a cama. -Que porra.-Sabe muito bem que não pode. Seu pai te mataria se ouvisse essas palavras ditas por você.- Paro na mesma hora e o olho de modo Repreensivo e o mesmo levanta as mãos.-Sabrina irá se ver comigo e você.- Aponto para e
Sabrina Becker.-Que b.o.- Kelly se j**a no sofá ainda coberto por uma fina camada de plástico transparente . -Isso é horrível pra sentar.Me sento ao seu lado e respiro fundo enquanto minha mente processa tudo lentamente.-Ele ainda mandou um dos homens me carregar.- cruzo os braços encarando a lareira apagada. -Aquele cara me apalpou.-O que você fez de tão grave para ele ter tomado essa atitude?.- ela encara suas unhas, sorrio ao lembrar da afronta que provoquei.-Eu não fiz nada.- ergui a cabeça a recostando no encosto. -Aaron é estranho. -Eu não sei explicar com exatidão.Encaro o teto fixamente, Aaron é uma mistura inexplicável, aquele homem é...Por que eu to pensando nisso? Céus!Kelly se levanta apressada indo até a janela da sala abrindo uma das cortinas.-Ei!- ela me olha. -Aquele é Gustavo?-Mora na casa a frente?- ela assentiu.-É ele sim.-Ok! E os homens de preto com ele?- automaticamente me levanto em um pulo e kelly me olha com o cenho franzido.-Onde fica a porta dos
Sabrina Becker.Meu celular vibra constantemente em cima da cama em seguida o toque insistente do telefone que já está me irritando.Enrolo meu corpo em volta da toalha vermelha aveludada enquanto me encaro no enorme espelho retangular no banheiro.-Você não fez aquilo, garota burra.- resmungo para me mesma encarando meu reflexo. -Demonstrar fraqueza não faz parte de você, Sabrina.Apoio-me com os duas mãos sobre a quina da pia de mármore e respiro fundo abaixando o cabeça, deixando os fios recém úmidos cairem sobre meu rosto.Que droga Sabrina.Dou meia volta abrindo devagar a porta marrom detalhada no dourado "podia jurar que isso era ouro" e a fecho devagar por trás de mim.Caminho sobre o carpete felpudo cinza até a minha cama onde o meu celular já havia parado de tocar.Esse troço faz cócegas nos pés, eu particularmente prefiro o tapete liso.Meus olhos vidram na tela enquanto meu polegar auxilia na rolagem das conversas, há várias ligações perdidas de Elisa e no final um áudio.