Por coincidência ou não, Gustavo se recuperou da bala que atingiu seu peito a três meses atrás, mas infelizmente Verônica escapou, Venture ficou arrasado ao descobrir que a filha estava envolvida em todo esse esquema e que isso a levaria à morte.A vida tinha que continuar, a prova disso? Ester, depois que soube da morte do marido que foi acusado de traição. Ela tomou uma decisão em relávamos a sua vida, iria aproveitar o pingo de vontade da vida que existia em si para conhecer o mundo. Em 3 meses a mulher viajou por toda Europa.As Ferrari? Assim que Kelly soube que Gustavo havia levado um tiro, automaticamente se desesperou e acreditem, assim que Gustavo chegou na Alemanha ela o pediu em casamento. O mais engraçado foi a reação do Duckworth que estava totalmente confuso.-Eu que não deveria ter pedindo você em casamento, Becker?- Ainda confuso, ele questionou.Se ajeitou confortavelmente na cama do hospital sustentando seu melhor sorriso.-Em que época você vive, Gustavo?- Kelly o
Sabrina Becker. 2 semanas...são exatamente 14 dias. Há exatos 14 dias que tudo aquilo havia acontecido. Desde a fuga da minha amada irmã até o horário do maldito casamento e o momento exato que Aaron levou um tiro em seu peito...Ok! Quando eu disse que o queria morto, eu estava me referindo pelas minhas mãos e não pelas mãos daquela vadia encubada.Que descanse em paz e queime nas chamas do inferno. Sim! Karla meio que acabou morrendo "Não que faça falta" é claro. Aquele festa foi um vexame total para o nome de ambas famílias! Melissa ficou desapontada e a minha mãe nem se fala. Soube que o caixão da querida ex do meu cunhadinho nem tinha sido aberto e Dimitri estava lá, para minha total surpresa.O "Noivo" Baleado, uma mulher atingida com um tiro certeiro que atravessou seu peito e a noiva que fugiu com outro.E claro! A irmã gêmea substituta.A substituta perfeita. Casamento perfeito não é?Enfim, a lua de mel foi cancelada por causa do chefão internado em estado grave. Aaron f
Aaron Duckworth-Você foi um idiota ao privar a ida da garota.- dei de ombros com as suas palavras irônicas e fúteis. -Não havia necessidade disso, Aaron.Quem liga? Me deito com dificuldade por conta do curativo cujo qual causado por um projétil de bala. Ajeito o travesseiro por trás das costas com cuidado sobre a supervisão cautelosa do Gustavo que me olha atentamente.Por mais que seus argumentos sejam válidos, tenho minhas razões.Sabrina merecia e merece uma punição pior.Assim como a irmã dela.-Eu fiz o que achava certo.- falo calmo após estar perfeitamente aconchegado. -Além do mais, se ela fosse iríamos brigar. -Tá preocupado com isso?- Ele cruza os braços sério franzino o cenho.A única coisa que jamais me importaria era discutir com Sabrina. Aquela garota tirada a inteligente.O real problema é que levei a porra de um tiro no peito.-Só em seus sonhos.-rebato com aspereza.-Então por que diabos você obrigou ela a casar-se com você?- Gustavo se senta na ponta da cama me e
Sabrina Becker.Era bem cedinho, já havia acordado faz um tempo. Só estava e ainda estou com preguiça de levantar dessa cama macia.Às coisas que Aaron haviam me dito ontém não haviam saído da minha cabeça.Minha irmã não é uma traidora.Ela nunca trairia a própria família.O jeito que ele falou comigo...Eu nunca havia me importado com comentários sobre mim por ser diferente da minha irmã mas Aaron conseguiu me atingir de uma maneira devastadora.Doeu e muito. Tá! Sabrina fugiu. Foi por amor! Vão dizer que não fariam isso? Eu faria.Mas né...Tudo me faz lembrar que eu estou sozinha! somente Aaron e eu.Meu telefone vibra encima do travesseiro ao lado e estico o braço apalpando o próprio em busca do maldito celular que me tirou dos meus pensamentos.E NÃO PARA DE FAZER BARULHO!Finalmente o acho aparelho e observo a tela com os olhos semicerrados observando o número privado então atendo.-SEJA LÁ QUEM FOR...-Eu preciso falar com você, cunhadinha.-Aaron é filho único...- resmungo fe
Aaron Duckworth.-Nem ferrando! Você não vai levantar dai.- Gustavo me empurra "levemente" obrigando-me a deitar novamente. -Você quer abrir a merda desses pontos?-Vai pro inferno Gustavo, sou bem grandinho, não acha?- arqueio uma sobrancelha. -Quem te chamou aqui mesmo?Eu sei o que faço da porra da minha vida! O erro é querer me subestimar.Aquela garota me desobedeceu! Já não bastasse Gustavo agora aquela mimada.Sou leal a obediência e o mínimo que exijo é respeito. Isso não vai ficar assim.-Escutou o que eu disse Aaron?Desvio minha atenção de um ponto fixo qualquer do quarto e o olho.-O quê?-Sua Lamborghini não está na garagem...Ela ousou...-Eu irei matar aquela mulher.- rosno desferindo uma série de socos na lateral do meu corpo, acertando a cama. -Que porra.-Sabe muito bem que não pode. Seu pai te mataria se ouvisse essas palavras ditas por você.- Paro na mesma hora e o olho de modo Repreensivo e o mesmo levanta as mãos.-Sabrina irá se ver comigo e você.- Aponto para e
Sabrina Becker.-Que b.o.- Kelly se j**a no sofá ainda coberto por uma fina camada de plástico transparente . -Isso é horrível pra sentar.Me sento ao seu lado e respiro fundo enquanto minha mente processa tudo lentamente.-Ele ainda mandou um dos homens me carregar.- cruzo os braços encarando a lareira apagada. -Aquele cara me apalpou.-O que você fez de tão grave para ele ter tomado essa atitude?.- ela encara suas unhas, sorrio ao lembrar da afronta que provoquei.-Eu não fiz nada.- ergui a cabeça a recostando no encosto. -Aaron é estranho. -Eu não sei explicar com exatidão.Encaro o teto fixamente, Aaron é uma mistura inexplicável, aquele homem é...Por que eu to pensando nisso? Céus!Kelly se levanta apressada indo até a janela da sala abrindo uma das cortinas.-Ei!- ela me olha. -Aquele é Gustavo?-Mora na casa a frente?- ela assentiu.-É ele sim.-Ok! E os homens de preto com ele?- automaticamente me levanto em um pulo e kelly me olha com o cenho franzido.-Onde fica a porta dos
Sabrina Becker.Meu celular vibra constantemente em cima da cama em seguida o toque insistente do telefone que já está me irritando.Enrolo meu corpo em volta da toalha vermelha aveludada enquanto me encaro no enorme espelho retangular no banheiro.-Você não fez aquilo, garota burra.- resmungo para me mesma encarando meu reflexo. -Demonstrar fraqueza não faz parte de você, Sabrina.Apoio-me com os duas mãos sobre a quina da pia de mármore e respiro fundo abaixando o cabeça, deixando os fios recém úmidos cairem sobre meu rosto.Que droga Sabrina.Dou meia volta abrindo devagar a porta marrom detalhada no dourado "podia jurar que isso era ouro" e a fecho devagar por trás de mim.Caminho sobre o carpete felpudo cinza até a minha cama onde o meu celular já havia parado de tocar.Esse troço faz cócegas nos pés, eu particularmente prefiro o tapete liso.Meus olhos vidram na tela enquanto meu polegar auxilia na rolagem das conversas, há várias ligações perdidas de Elisa e no final um áudio.
Aaron Duckworth.São 2:27 da madrugada.A insônia é algo que já faz parte da minha rotina desde muito jovem.A traição é algo que desperta a desconfiança e questionamento sobre a lealdade das pessoas. Assim como as mentiras.Eu poderia gritar aos 4 cantos desse mundo que ele sim! Era um amigo que eu considerava um irmão.Ser apunhalado pelas costas me fez ficar atento a tudo, movimentos, gestos, expressões e até aproximações.Retiro o coberto fino o jogando do lado vazio da cama.Aquela garota insolente deveria está aqui.Me sento na cama ainda meio sonolento fixando meu olhar no piso branco devidamente polido.-Por que você tem que ser tão desobediente...Me levanto em passos largos logo saindo daquele maldito cômodo que parecia me sufocar.Vários pensamentos rodam a minha cabeça.Sabrina.Sabina.Kléber.Maldito seja o dia em que eu não atirei.A porta estava escancarada, me chamem de psicopata, maluco ou doente.Nem eu mesmo reconheço minha própria sanidade mental.Com as mãos nos b