Sabrina Becker.Abro os olhos rapidamente, eu ainda não me acostumei e nem vou.É difícil você acordar em seu "quarto" ao mesmo que não é o bendito quarto do Duckworth.Isso está me deixando atormentada, acho que se eu estivesse em um galpão talvez o choque séria menor do que acordar no quarto em que eu normalmente durmo só que sem a presença do meu marido.Olha o que você tá pensando Sabrina.Coitado...Eu não imagino como ele possa está psicologicamente. A complexidade disso tudo é surreal.Primeiro: Meu sequestro foi no dia do aniversário do Aaron.Segundo: Era pra ser uma bela comemoração ao revelar o sexo das nossas filhas.Terceiro: Ele receberia a notícia de que séria pai.Tudo aconteceu ao contrário.Nada foi como eu planejei.Aaron deve estar desesperado.-Sabrina?Retiro de imediato o lençol que me conbria até o topo da cabeça, estreito os olhos com o cenho fechado ergo o tronco analisando o quarto.Não é possível.Eu tinha certeza! Eu escutei sua voz ou eu tô ficando maluc
Aaron Duckworth-Não demore muito, Duckworth.Eu não aceito receber ordens! E ter que fingir esse momento da "fragilidade" não combina nem um pouco comigo.-Estou chegando.- Tento responder o mais calmo possível escondendo meu fingimento. Eu estou a ponto de mandá-lo se foder.Elisa desliga finalmente desliga o telefone.A confissão do Venture também me intriga, saber que só participou de todo esse esquema por conta da Verônica é algo estranho, já que há relatos de que os dois não se davam muito bem mas mantinham as aparências pelo o nome da família.Passo a marcha do veículo para a quinta recebendo o olhar mortal da Elisa.-Se não se incomodar, gostaria de que diminuísse a velocidade, Duckworth.- Diz tranquila porém seus olhos castanhos demonstram outra coisa. -Admiro que ainda não tenha morrido.-Treino! Dirijo desde os 13 anos.- ela me olha incrédula. -Treinamentos para fugas em alta velocidade, adrenalina pura, é divertido.Diminuir a velocidade observando de canto seu corpo relax
No escritório, Aaron conversa com Dimitri tranquilamente.Se passava das 02:15 da madrugada, Gustavo já havia se retirado junto com Elisa e Diogo para uma verificação rápida de alguns objetos...-Como ela está?- questiona meio receoso sem deixar transparecer mas no fundo, havia medo e ansiedade pela a resposta do Venture.Dimitri desvia o olhar rapidamente, procurava as respostas certas que até então não vinham ó obrigando a falar a verdade.-Sabrina está sendo mantida em um quarto com acesso à banheiro, closet e uma grande cama.- diz transparecendo insegurança. -Ela sente sua falta, Aaron.Aaron estreita os olhos em desconfiança, isso não é normal. Desde quando sequestrados possuem mordomia?-Está perplexo, Dimitri.- indagou. -Sabe que isso não é normal, o que está acontecendo com a Becker?- Aaron manteve o olhar firme sobre o loiro que suspira.-Sabrina está sendo torturada psicologicamente.- Diz com pesar. -Eu não pude fazer nada... Aaron ajeita a postura na poltrona de couro já s
Dimitri voltou para a mansão sustentando o semblante frustrado, alisa os fios loiros para trás enquanto sobe as escadas silenciosamente."-05"Elisa havia feito Clara desmaiar, disse que a levaria para um galpão, talvez Aaron ainda quisesse falar com ela.Vozes masculinas são ouvidas ao lado oposto do corredor, o fazendo se questionar. Curioso, ele segue as vozes, seja lá quem for, parecia estar bastante irritado pelo tom.A porta estava aberta, inclinou-se um pouco a cabeça enxergando o interior do escritório vendo o homem de frente para Jhonson.-Que diabos...- Resmungou baixo ao se afastar silenciosamente.Isso não seria possível! Ou seria?Se afastou indo em direção ao quarto em que a loira está, dessa vez a porta não estava trancada.Ele abriu com cautela enfiando a cabeça pela brecha da porta.Ela ainda estava apagada.Ele entra fechando a porta por atrás de si, caminha cautelosamente até a loira analisando rapidamente seu corpo a barriga dela já era notável.-Então você está gr
Aaron Duckworth.-Fala Elisa.-Eu não acredito que você sequestrou o meu irmão, Duckworth!- Grita exasperada. -Cara! O meu irmão.- Repete.Não contive o sorriso ao imaginar a cara de desespero do Valentin ao ser jogado dentro de um carro escuro recebendo um capuz da mesma cor que impedisse sua visão.Por outro lado eu estava aliviado, tudo isso havia acabado ou aparentemente havia acabado.As palavras daquele homem não havia saido da minha cabeça."Ainda não acabou, Duckworth"Sabrina está em casa! É isso que importa.Ultrapasso o sinal vermelho desviando com sucesso de uma motocicleta.-Ouviu o que eu disse Aaron?-Claro! Eu precisava de um médico para ela.-O meu irmão Aaron?- desdenhou. -Ele estava trêmulo seu louco.Contenho a risada perversa, já tive vontade de fazer coisa bem pior do que um simples e falso sequestro.Um suporte médico muito bem organizado pelo meu pai foi montado em meu quarto para dar suporte a minha loira caso ela precisasse de algo.E eu precisava de um médic
Por coincidência ou não, Gustavo se recuperou da bala que atingiu seu peito a três meses atrás, mas infelizmente Verônica escapou, Venture ficou arrasado ao descobrir que a filha estava envolvida em todo esse esquema e que isso a levaria à morte.A vida tinha que continuar, a prova disso? Ester, depois que soube da morte do marido que foi acusado de traição. Ela tomou uma decisão em relávamos a sua vida, iria aproveitar o pingo de vontade da vida que existia em si para conhecer o mundo. Em 3 meses a mulher viajou por toda Europa.As Ferrari? Assim que Kelly soube que Gustavo havia levado um tiro, automaticamente se desesperou e acreditem, assim que Gustavo chegou na Alemanha ela o pediu em casamento. O mais engraçado foi a reação do Duckworth que estava totalmente confuso.-Eu que não deveria ter pedindo você em casamento, Becker?- Ainda confuso, ele questionou.Se ajeitou confortavelmente na cama do hospital sustentando seu melhor sorriso.-Em que época você vive, Gustavo?- Kelly o
Sabrina Becker. 2 semanas...são exatamente 14 dias. Há exatos 14 dias que tudo aquilo havia acontecido. Desde a fuga da minha amada irmã até o horário do maldito casamento e o momento exato que Aaron levou um tiro em seu peito...Ok! Quando eu disse que o queria morto, eu estava me referindo pelas minhas mãos e não pelas mãos daquela vadia encubada.Que descanse em paz e queime nas chamas do inferno. Sim! Karla meio que acabou morrendo "Não que faça falta" é claro. Aquele festa foi um vexame total para o nome de ambas famílias! Melissa ficou desapontada e a minha mãe nem se fala. Soube que o caixão da querida ex do meu cunhadinho nem tinha sido aberto e Dimitri estava lá, para minha total surpresa.O "Noivo" Baleado, uma mulher atingida com um tiro certeiro que atravessou seu peito e a noiva que fugiu com outro.E claro! A irmã gêmea substituta.A substituta perfeita. Casamento perfeito não é?Enfim, a lua de mel foi cancelada por causa do chefão internado em estado grave. Aaron f
Aaron Duckworth-Você foi um idiota ao privar a ida da garota.- dei de ombros com as suas palavras irônicas e fúteis. -Não havia necessidade disso, Aaron.Quem liga? Me deito com dificuldade por conta do curativo cujo qual causado por um projétil de bala. Ajeito o travesseiro por trás das costas com cuidado sobre a supervisão cautelosa do Gustavo que me olha atentamente.Por mais que seus argumentos sejam válidos, tenho minhas razões.Sabrina merecia e merece uma punição pior.Assim como a irmã dela.-Eu fiz o que achava certo.- falo calmo após estar perfeitamente aconchegado. -Além do mais, se ela fosse iríamos brigar. -Tá preocupado com isso?- Ele cruza os braços sério franzino o cenho.A única coisa que jamais me importaria era discutir com Sabrina. Aquela garota tirada a inteligente.O real problema é que levei a porra de um tiro no peito.-Só em seus sonhos.-rebato com aspereza.-Então por que diabos você obrigou ela a casar-se com você?- Gustavo se senta na ponta da cama me e