Capítulo 212
Benedita estava tão solitária que parecia querer me prender ali para sempre.

Eu só tinha dois dias de folga, mas, para ficar com ela, acabei pedindo mais dois dias de folga para Edgar.

Mas, como diz o ditado, "não há festa que nunca acabe". Eu sabia que, eventualmente, teria que partir.

Ela me preparou chá de flores, feito com orvalho, e também me fez alguns pratos cozidos no vapor com pólen e pétalas, como se quisesse me dar tudo o que havia de melhor nela.

Eu sabia o quanto ela gostava de mim, e essa afeição me trouxe uma responsabilidade que eu não sabia como lidar.

— Cunhada, quando você tiver tempo, venha me ver. — Disse Benedita, sem me olhar.

Era claro que ela estava segurando as lágrimas, não querendo que eu visse.

Era o tipo de garota frágil por fora, mas forte por dentro.

— Tá bom. — Respondi, também não conseguindo dizer mais nada, porque minha própria garganta estava apertada.

Eu sentia o narizinho ardendo, e sabia que, se começasse a falar, as lágrimas viriam antes de eu c
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