Capítulo 216
O meu abraço repentino fez o corpo de George se tensar Depois de um momento, ouvi sua voz baixa perguntando:

— Me acha um coitado?

— Sinto doloroso de você! — Corrigi sua expressão.

George não disse mais nada, nem me abraçou de volta, o que me deixou um pouco constrangida.

Eu estava prestes a soltá-lo, quando, de repente, levantei a cabeça e vi Sebastião parado não muito longe.

Ele também veio hoje?

E Ana, essa fofoqueira, não me contou nada.

Eu quase soltei a mão de George, mas então a apertei com mais força. Ele tentou se afastar, mas eu segurei sua mão com firmeza.

— Não se mexa.

Ele ficou imóvel, e eu continuei abraçando-o, perguntando em seguida.

— Vai trabalhar até mais tarde hoje?

— Hm? — Respondeu George, sem mudar de postura. Fiquei na ponta dos pés, me aproximando do ouvido dele, e sussurrei:

— Quero comer a comida que você faz.

Senti o som da engolida de George, a adiada vibração na sua garganta, seguida de um simples “hm” que me fez estremecer.

Meu olhar, sem querer, se
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