Capítulo 219
Eu o olhei fixamente, pensando no seu pai, aquele homem que, quando eu era criança, chamava de Vinícius. Agora, ao perceber o quanto George estava se aproximando de mim, não pude evitar perguntar:

— George, você fica assim comigo por acaso porque... gosta de mim?

Ele me encarou com a mesma intensidade, sem uma ponta de arrependimento, e respondeu sem hesitar:

— E se for? Vai dizer que não?

— Então, você tem algo a esconder de mim? Tipo... nós já nos conhecíamos há muito tempo?

Naquele momento, enquanto caminhávamos de volta para casa, ou melhor, depois de saber da identidade de seu pai, eu já havia me questionado sobre isso várias vezes.

George parecia hesitar por um breve momento, o olhar dele vacilou, e a voz dele ficou séria:

— Quando você era pequena, eu te carreguei nas costas... e também... você me beijou.

Essas palavras saíram de George como um golpe certeiro, e, se eu fosse uma garota mais ingênua, minha cara já teria ficado completamente vermelha. Felizmente, já não sou mais a
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