Capítulo 189
Desde que meus pais se foram, eu nunca mais reclamei do gosto amargo dos remédios, porque não tinha mais ninguém para me dar um doce depois.

— É bem doce. — George insistiu, encostando o doce nos meus lábios, como se estivesse me tentando.

Acabei cedendo e abri a boca, mas assim que o doce tocou minha língua, as lágrimas brotaram nos meus olhos e, de repente, começaram a correr pelo meu rosto.

— Por que está chorando agora? — Ele perguntou, suavemente, enquanto sua mão tocava meu rosto, limpando minhas lágrimas.

Quanto mais ele falava, mais difícil era segurar o choro. Aquelas palavras tocavam fundo, e eu não conseguia parar as lágrimas que escorriam sem controle.

George tentava acompanhar o fluxo incessante, mas logo desistiu. Tirou o copo das minhas mãos e apertou meus dedos levemente.

— Se o remédio for tão ruim, não vamos tomá-lo, então. — Disse ele, antes de se levantar.

Fiquei ali, com o rosto enterrado nas mãos, e chorei até me sentir aliviada. Foi quando o termômetro debaixo do
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