Marcelo ficou em silêncio. Ele não respondeu de imediato, mas seus lábios se apertaram em uma linha fina, e sua expressão se tornou ainda mais fria e austera.

— Esther, para conseguir o divórcio, você até aprendeu a se fazer de vítima. Será que devo te mandar para o mundo do entretenimento? — Sua voz estava baixa e carregada de ironia, ecoou nos ouvidos de Esther.

Esther não acreditava no que estava ouvindo.

— Na sua visão, estou fazendo drama? — Rebateu ela, com uma voz trêmula.

Ela havia passado tanto tempo ao lado dele. Mesmo que não houvesse sentimentos envolvidos, ele deveria conhecê-la o suficiente para saber que ela não era o tipo de pessoa que se fazia de vítima. E agora ele vinha com essa insinuação?

— Pense o que quiser. Nosso casamento foi apenas um contrato. O que faço fora disso é problema meu, você não tem o direito de interferir. — Esther replicou, desapontada.

Se entraria ou não no mundo do entretenimento, isso seria uma decisão dela, e somente dela. Quanto à acusação d