MayaVictor penetrou-me vagarosamente, enquanto nos encarávamos olho no olho. Gemi alto fechando os meus olhos, mas ele mandou abri-los novamente e olhar para ele. Começou a penetrar entrando e saindo lentamente, me deixando louca de tesão, mas o que eu queria mesmo, era que ele entrasse duro e com força.— Mais rápido, por favor — pedi em agonia.— Não! Quero te sentir devagar.Tomei a sua boca em um beijo, agarrando os seus cabelos com as minhas mãos. Continuamos assim por longos minutos, enchendo o banheiro com os nossos gemidos manhosos de tesão. Mordi o seu ombro e arranhei as suas costas, sentindo o calor familiar chegar em mim e tomar posse do meu corpo. — Goza no meu pau — pediu no meu ouvido.— Não quero gozar agora. Está gostoso assim — disse manhosa em meio a um gemido de puro êxtase.O roçar da sua virilha no meu clitóris dolorido, tornou-se uma dor gostosa que ajudou a controlar-me.— Goza, amor. Eu te fodo na cama.Encarei os seus olhos e eles estavam em um tom cinza-esc
MayaNos três, um forte baque contra a porta do outro lado fez com que eu me assustasse e recuasse. Outro baque veio em seguida e partiu a porta ao meio, dando passagem ao Victor no banheiro. Ele segurava um cinto de couro preto na sua mão e caminhou com passos firmes até mim. O seu rosto estava vermelho de raiva e a sua respiração ofegante, fazendo o seu peito arfar. A sua mão esquerda apertava o cinto com tanta força, que chegava a estar pálida. Ele parou diante de mim e encarou-me com ódio. O seu corpo, naquele instante, parecia estar duas vezes maior do que o normal. Talvez fosse pelos seus músculos rígidos pela ira.— Nunca mais na sua vida, bata uma porta entre nós! — gritou com o seu rosto próximo ao meu. — Eu fui claro? — perguntou baixo entredentes. — Perguntei se fui claro, Maya! — gritou outra vez.— Sim, Senhor — disse com raiva e o encarando de volta, cobrindo os meus seios com os meus braços.— Diga! — ordenou e permaneci em silêncio, confusa. — Dizer o quê? — atrevi-me
MayaNa manhã seguinte, quando acordei, Victor já havia saído para o trabalho. Passei o dia entediada na suíte e saí apenas para almoçar no restaurante italiano no térreo do hotel. Tudo o que eu conseguia pensar era no quanto gostaria de estar em casa naquele instante, já sentia saudade da minha família.Victor havia me ligado na parte da manhã e dito que eu podia ficar tranquila no aguardo de pessoas que viriam ajudar a me aprontar para o tão esperado baile a noite. Eram quase três da tarde e eu estava admirando a vista incansável de Seattle, quando Noberto apareceu dizendo que três pessoas aguardavam por mim no enorme closet do quarto. Quando cheguei até lá, encontrei dois homens e uma mulher.— Olá, querida — disse um homem com o cabelo rosa e brincos longos de cruz. — Você deve ser a Maya.— Oi. Sim, sou eu mesma.— Eu sou Kennedy e este aqui... — disse pousando a sua mão sobre o ombro do homem que estava de costas para nós — é Jorge Baron.Ao ouvir o nome, senti um nervoso e o meu
MayaSobre a mesa redonda de vidro, próxima ao elevador, havia uma caixa média de couro preto com um bilhete sobre ela: “Use-me!”. Coloquei o bilhete de lado sobre a mesa e abri a caixa. Dentro dela havia uma gargantilha luxuosa cravejada de pedras e pérolas. Levei alguns segundos para perceber que era parecido com a coleira que usei outro dia, então, finalmente entendi o que aquela joia milionária era. Peguei-a nas minhas mãos e pensei nunca ter tocado em algo tão valioso como aquilo que segurava. Ela era deslumbrante e extravagante ao mesmo tempo.— Precisa de ajuda? — A sua voz ecoou pela sala escura e silenciosa, causando-me um arrepio em todo o meu corpo.— Quero sim — disse virando-me para olhá-lo.Victor vestia um smoking de veludo preto, que repousava perfeitamente no seu corpo esguio. O seu cheiro inundou as minhas narinas, dando-me vontade de abraçá-lo e beijá-lo, enquanto arrancava toda essa sua roupa engomadinha e cara, mas tinha que me controlar.— Está linda, minha querid
MayaNo primeiro, vi um homem com uma minúscula cueca de couro, amordaçado e deitado de barriga para baixo, em um aparato de madeira que se parecia com um daqueles cavalos de ginástica olímpica, com as mãos amarradas para trás. Uma mulher o castigava com um longo chicote de corda, o açoitando nas costas. Ela usava apenas uma calcinha com cinta liga e salto alto. No segundo quarto, havia uma mulher presa na Cruz de St. Andrew, vendada e o seu dominador batia no seu clitóris com uma palmatória que parecia ser de couro. No terceiro, um homem e uma mulher transavam sobre uma mesa de madeira, enquanto o dominador de smoking e máscara chicoteava as costas e a bunda do homem que fodia com força a mulher sob ele, gemendo em urros.— Tudo o que está acontecendo aqui é o que chamamos de masoquismo e sadomasoquismo. Algumas dessas pessoas chegam a pagar para sentir dor; e outras, pagam para causá-las — explicou Victor, falando baixo no meu ouvido.— Vamos... fazer a nossa cena como essas pessoas?
MayaAssenti e então veio outra chicotada forte em meu clitóris. Tentei fechar minhas pernas em busca de alívio, mas foi impossível.— Gostou disso, não é, sua safada? — perguntou acertando mais duas chicotadas seguidas, arrancando um grito contido pela mordaça. Eu já estava à beira de um orgasmo, quando senti ele penetrar-me duro e forte com seu pau, apertando suas mãos em meu quadril. Gemi cerrando meus punhos e senti o arrepio familiar chegar em mim e aquela tensão gostosa tomar meu corpo para si. Os gemidos contidos do Victor deixaram-me ainda mais com tesão. Suas mãos me apertaram e acertaram t***s estalados em meu quadril marcando minha pele. Meu corpo estremeceu e enfim gozei, sentindo seu quadril se chocar forte e bruto contra minha bunda, batendo suas bolas em meu clitóris.Ele puxou o plug do meu ânus, o jogando no chão e tirou seu pau da minha boceta molhada que ainda se contraía em um orgasmo, penetrando-me na bunda. Ele deu estocadas fundas e rápidas até que gozou dentro
Maya— Está cansada? — perguntou debruçando-se sobre mim.— Estou — respondi baixo.— Descanse! — ordenou e levantou-se desprendendo o gancho que unia as algemas de couro em meus punhos e desamarrou as cordas em meus tornozelos, deixando um beijo carinhoso em cada um. — Estão um pouco marcados, mas em casa eu cuido disso. — Em casa? — perguntei sem saber de onde ele estava se referindo.— Sim. Vamos passar o quatro de julho em Houston, mas à noite voamos para Tulsa.— Okay.Ele subiu sobre mim novamente e beijou-me lento. Eu o abracei envolvendo seu quadril com minhas pernas e seu pescoço com meus braços. Ele quebrou nosso beijo e encarou meu rosto, acariciando minha bochecha. — Você é linda, Maya. Perfeita para mim. Sinto muito, mas nunca vou deixar você ir. Meu coração precisa de você. — Suas palavras soaram verdadeiras e me provocaram emoção. — Não quero que me deixe ir. — Sorri, sentindo meus olhos ficarem marejados.Descansei por alguns minutos em silêncio e deitada em seus bra
MayaAcordei pela manhã e o outro lado da cama estava vazio, como acontecia na maioria das vezes em que dormia com Victor. Arrumei-me e desci à procura do dele e encontrei Rose na cozinha. Ela desejou-me um bom-dia com um sorriso simpático no rosto e me serviu o café da manhã ali mesmo.— Onde o Victor está? — perguntei servindo-me uma xícara de café.— No escritório — respondeu séria.— Ele está ocupado?Ela lançou-me um olhar tenso.— Sim. Muito ocupado — respondeu de cabeça baixa, colocando as frutas sobre a mesa.— Devo esperá-lo para o café? — perguntei a ela.— Ele não comeu nada ainda, então... acho que sim — disse apressada, saindo da cozinha.Terminei minha xícara de café e o esperei por alguns minutos, mas ele não apareceu. Levantei-me e fui em direção ao longo corredor à procura de seu escritório. Ao aproximar-me mais da última porta entreaberta, pude ouvir a voz do Victor que não me parecia nada contente e depois de uma mulher. Aproximei-me mais e parei a dois passos de dis