MayaDepois de algumas horas sentada no sofá, conversando com Penny e a minha mãe por mensagens, saímos para almoçar. Victor me levou até o Sky City, um luxuoso restaurante dentro do Space Needle, que eu nem mesmo sabia que existia.— Boa tarde. Sejam bem-vindos ao Sky City — um rapaz nos recepcionou. — Qual o seu nome, senhor, para que eu possa verificar a sua reserva? — perguntou pegando um iPad nas mãos.— Scott! — chamou uma mulher.— Sim, Sra. Reynolds — disse ele virando-se para ela.— Desculpe-me, Victor. Scott é novato aqui — explicou ela com um sorriso sem graça no rosto. — Como vai, querido?— Olá, Jillian — cumprimentou ele antes de trocar beijos no rosto com a mulher. — Vou bem e você?— Muito bem, obrigada — respondeu e virou o seu rosto para mim, esperando apresentações.— Esta é Maya Valentine. Maya, esta é uma velha amiga, Jillian.— Velha não, Victor. Por favor. Antiga é mais apropriado — disse humorada, arrancando um riso do Victor. — A sua secretária? — perguntou-lhe
MayaFinal da tarde chegou e voltamos para a suíte no hotel. Mal entramos e problemas de trabalho já surgiram para Victor. Ele se trancou no pequeno escritório com Noberto e outros três homens que o aguardavam no hall de entrada do hotel quando chegamos. Tomei um banho relaxante para aliviar o cansaço de um dia todo andando pelas ruas de Seattle e resolvi descer para andar pelas lojas no térreo do hotel, acompanhada por um dos seus seguranças, é claro. Passei por uma loja e algo chamou a minha atenção na vitrine. O preço não era muito convidativo, mas eu ainda tinha um dinheiro guardado na minha conta bancária, do meu antigo emprego no Roger's. Não era muita coisa, mas dava para comprar a lingerie mais bonita que eu já tinha visto.— Como posso ajudá-la? — perguntou a vendedora assim que entrei na loja. — Gostei daquela lingerie no manequim da vitrine. — Ela acompanhou com o seu olhar para onde eu apontava e sorriu para mim.— Tamanho quarenta? — perguntou ela, analisando o meu corpo
MayaAo entrar na sala, encontrei Victor parado entre as portas de vidro abertas, que levavam à varanda, de costas para mim e segurando um copo na sua mão direita, enquanto a esquerda estava guardada dentro do bolso da frente da sua calça. Aproximei-me dele, chamando a sua atenção com o barulho dos saltos no chão. Ele virou-se para mim com um sorriso galanteador. Eu desatei o nó que fechava o robe e o tirei logo do meu corpo, deixando-o cair no chão ao meu lado. Victor ficou sério e virou o restante do drinque em um só gole, antes de se aproximar em passos lentos e firmes, acabando com a pouca distância que havia entre nós. Ele parou diante de mim e desceu o seu olhar vagarosamente por meu corpo, começando por meus olhos até chegar nos meus pés, e colocou o copo sobre a mesa de centro ao lado. Com as mãos livres, acariciou a minha pele delicadamente. O seu toque provocou-me um arrepio que percorreu o meu corpo inteiro.— Você está linda — disse baixo, porém, imponente. — Isso tudo foi
MayaVictor agachou-se à minha frente novamente e mandou que eu me levantasse dos calcanhares, sustentando o meu corpo apenas sobre os meus joelhos. Ele puxou a minha calcinha para o lado e encarou-me mordendo o seu lábio inferior, ao notar o quanto eu estava molhada quando me tocou. Tive vontade de gozar quando ele passou o seu dedo com leveza, fazendo círculos no meu clitóris. Senti as minhas pernas estremecerem. Ele encaixou a pequena peça no meu clitóris e pegou a sua ponta branca desenroscando-a para baixo. A cada torcida, uma pressão maior sugava mais e mais o meu clitóris para dentro do estreito tubinho de acrílico transparente. Foi uma sensação surreal, prazerosa e sem igual. Gemi alto sem conseguir me controlar, fechando os meus olhos e me curvando um pouco para frente, apoiando as minhas mãos nos seus ombros.— Não goza! — ordenou alto e ríspido.Apertei os meus olhos e as minhas mãos nos seus largos ombros, prendendo a minha respiração e tentando cumprir com a sua ordem, mas
MayaDepois do banho, ele me secou apalpando a toalha em todo o meu corpo e, como prometido, passou a fria pomada espalhando-a com cuidado sobre a minha pele. Escovei os meus dentes e penteei os meus cabelos, evitando olhar as minhas costas no espelho à minha frente e voltei para o quarto, encontrando Victor deitado na cama, completamente nu. Passei por ele e fui direto para o closet à procura de algo para vestir que não pegasse nenhuma costura nas minhas marcas feitas pelo chicote.— Não vista nada — disse Victor na porta do closet, chamando a minha atenção para ele. — Quero sentir a sua pele na minha, esta noite.Coloquei a camiseta de algodão e a calcinha que havia pegado de volta na prateleira de madeira e caminhei até ele.— Está bem — disse ao passar por ele, indo em direção à cama.Deitei-me e ele logo fez o mesmo ao meu lado. Puxei os cobertores para cima de nós, enquanto Victor ajeitava-se na cama e desligava a luz do quarto. Deitei de bruços, já que de barriga para cima era i
MayaPassei o dia na piscina e fiz uma videochamada com a minha mãe e a Penny, e mais tarde troquei mensagens com o meu pai e o Dirck. A nossa... como eu já estava com saudade do meu amigo. Grace havia simplesmente desaparecido. Não atendia as minhas ligações e nem respondia as minhas mensagens, há dias não nos falávamos desde o último sábado que saímos juntas e isso deixou-me preocupada. Liguei para Clarice, sua mãe, que disse que ela estava tendo dias cheios no trabalho, mas ainda assim achei tudo aquilo muito estranho. Ela nunca havia me ignorado antes.— São quatro horas, senhorita — disse Noberto parando à minha frente, na espreguiçadeira.— Eu sei, já vou me arrumar. Não vamos nos atrasar, eu prometo — disse e ele saiu voltando para a suíte.Levantei-me e fui para o closet, pensar no que vestir. Nele só havia jeans, camisetas e vestidos leves. Definitivamente, nada para um jantar de negócios. Chamei Noberto e fomos às lojas no térreo do hotel em busca de algo perfeito para vestir
MayaTerminamos o jantar e pedimos a sobremesa. Enquanto não era servido, pedi licença a todos e fui ao banheiro. Ao sair da cabine sanitária, Eliza aguardava por mim de frente a porta, escorada à bancada da pia. Passei por ela e fui até o próximo lavatório ao lado.— Sabe... — começou a dizer, parando atrás de mim e observando-me pelo reflexo do espelho. — Para uma garota inteligente como você diz ser, admiro-me por ainda estar com ele.— Não sei do que está falando — disse secando as minhas mãos e a encarando pelo espelho.— Sabe sim. Victor, é um animal selvagem, que só eu posso domar. — Não há nada de errado com ele. — Virei-me para ela.— Há tudo de errado com ele, minha cara. Victor e eu vivemos juntos por quatorze anos. Fui sua submissa por quatro anos antes da primeira esposa dele morrer. Depois disso, ele me assumiu publicamente e me tornou a sua esposa. Fomos felizes e tivemos o Caleb. Eu o conheço melhor do que qualquer outro ser humano nessa Terra e se tem algo que precisa
MayaVictor penetrou-me vagarosamente, enquanto nos encarávamos olho no olho. Gemi alto fechando os meus olhos, mas ele mandou abri-los novamente e olhar para ele. Começou a penetrar entrando e saindo lentamente, me deixando louca de tesão, mas o que eu queria mesmo, era que ele entrasse duro e com força.— Mais rápido, por favor — pedi em agonia.— Não! Quero te sentir devagar.Tomei a sua boca em um beijo, agarrando os seus cabelos com as minhas mãos. Continuamos assim por longos minutos, enchendo o banheiro com os nossos gemidos manhosos de tesão. Mordi o seu ombro e arranhei as suas costas, sentindo o calor familiar chegar em mim e tomar posse do meu corpo. — Goza no meu pau — pediu no meu ouvido.— Não quero gozar agora. Está gostoso assim — disse manhosa em meio a um gemido de puro êxtase.O roçar da sua virilha no meu clitóris dolorido, tornou-se uma dor gostosa que ajudou a controlar-me.— Goza, amor. Eu te fodo na cama.Encarei os seus olhos e eles estavam em um tom cinza-esc