MayaNoberto abriu a porta e Victor segurou o meu braço antes que eu pudesse descer do carro, atraindo o meu olhar para ele.— Não se toque! Você ainda está sendo punida e só irá gozar quando eu permitir. Entendeu? — perguntou rude e sério.— Entendi — respondi sentindo-me um pouco frustrada com este castigo.Saí do carro e entrei em casa subindo direto para o meu quarto e encontrei Penny ainda dormindo. Deitei-me por alguns minutos na minha cama e mandei uma mensagem para meu pai e outra para Grace, os avisando que voltaria logo mais para Tulsa.Depois de um tempo, decidi sair para correr, uma coisa que já não fazia há algum tempo, mas que sentia muita falta. Vesti uma legging com um top, calcei os meus tênis, prendi o cabelo em um rabo de cavalo e desci para o andar de baixo.— Não sabia que você havia se especializado em dar golpe em velhinhos — disse Violet ao passar por mim na sala.— A minha vida não é da sua conta — respondi lhe dando as costas e abrindo a porta.— Está transan
MayaNo dia seguinte, o meu celular despertou acordando-me para me arrumar e ir para o aeroporto. Penny foi comigo de táxi até lá e esperou que eu embarcasse rumo à Oklahoma. Foram quase duas longas horas de viagem e eu estava de volta em casa, louca de saudades dos meus pais. Ao passar pelo portão de desembarque, avistei tia Jenna que me esperava com um sorriso feliz e de braços abertos. Ela me ajudou a colocar as malas no carro e seguimos direto para o hospital. — Como ela está, tia Jenna? — perguntei referindo-me à minha mãe.— Ela está mais forte. Mais animada. Esse tratamento vai dar a ela uma chance de vida.— Acho que estamos todos animados com isso — disse sorridente. — Fico feliz em saber que ela está melhor. Chegamos ao hospital e subimos para o quarto andar. Bati de leve na porta e entrei em seguida. — Filha! — exclamou o meu pai feliz vindo até mim. — Como foi a viagem? — Foi ótima! — disse, lembrando-me o quanto foi confortável viajar de primeira classe. — Oi, mãe — c
MayaSentei-me na sua cadeira atrás da mesa, e o meu celular soou o alerta de mensagem no bolso de trás da calça jeans. Peguei-o e ao destravar a tela, vi que era uma mensagem do Victor. Notei que Higor observava-me meticulosamente pelo canto dos olhos, mas o ignorei.Oi, querida.Como vai em Tulsa?Estarei de volta em três dias.O meu pau já sente a sua falta!Victor01:12 p.m.Que ousado! O que devo responder? Oi, meu dominador.Por aqui está tudo certo.O meu corpo também já sente a sua falta.Maya01:13 p.m.Tentei responder a sua mensagem à altura, mas me senti estranha em fazer aquilo na frente do Higor, por mais que ele não tivesse a menor noção do que eu fazia no meu celular.Lembre-se!Quem toca o seu corpo, é apenas eu!Victor01:13 p.m.Como se eu pudesse esquecer, ele me lembrava a todo instante. Tão controlador! Ainda não sabia o porquê Victor não colocou um lembrete a cada meia hora no meu celular, para lembrar-me disto. Quanta obsessão! Ou seria insegurança? Difícil de
Maya— Eu sei que você me quer, Maya. Eu posso sentir isso.— Higor... Não — disse baixo, fechando os meus olhos involuntariamente.— Diga que não me quer. Que não sente o mesmo que eu sinto por você. — Roçou os seus lábios nos meus. — Mas diga olhando nos meus olhos. Não apenas me mande ir embora, como fez da última vez. Fale que não me deseja e eu irei para sempre quando sentir que é verdade — sussurrou no meu ouvido.Eu queria mandá-lo ir embora dizer que não sentia nada por ele, que não o desejava. Mas fui fraca e, ao invés disso, passei os meus braços por seu pescoço, puxando a sua boca para a minha e colando os nossos lábios em um beijo ardente. Higor envolveu a minha cintura com os seus braços e puxou-me para cima sentando-me sobre o balcão.Agarrei o seu quadril com as minhas pernas e juntei as nossas intimidades sentindo a sua ereção dentro do jeans. Tirei a sua camiseta e deslizei as minhas mãos por seu peitoral e abdome sarado, e Higor tirou a minha blusa, deixando os meus s
MayaRolei de um lado para o outro na cama, até que amanheceu. Levantei-me depois de uma noite de sono fracassada e desci para a cozinha. Após uma enorme caneca de café, saí para correr. Corri até o centro da cidade e resolvi ir até o trabalho da Grace, eu precisava conversar com alguém naquele momento sobre as minhas burradas da noite anterior. — Oi. O meu nome é Maya. Eu gostaria de falar com a Grace Montgomery — disse à recepcionista do sexto andar.— Só um instante, por favor — pediu ela retirando o telefone do gancho e discando três números antes de colocá-lo na sua orelha. Esperei por ela observando as miniaturas de prédios e shoppings expostos no hall, dentro de enormes caixas de vidro.— Maya? — Uma voz masculina me chamou.— Olá, sr. Montgomery — cumprimentei-o ao virar-me e vê-lo. — Desculpa aparecer sem avisar, mas é que eu estava correndo aqui perto e decidi dar passada rápida para falar com a Grace.— Tudo bem, querida. Não precisa avisar, você é da família — disse sorrid
MayaVoltei para casa e sentei-me no jardim dos fundos encarando o celular nas mãos com três mensagens do Victor que eu ainda não tinha visualizado. Tive medo de que umas delas fosse ele dizendo saber o que fiz na noite passada.Após minutos, abri a primeira mensagem. Nela, ele dizia que voltaria na segunda de manhã e que mandaria alguém me buscar na fraternidade para jantarmos. Na segunda, ele avisava que havia mandado a minha passagem de volta para o Houston por e-mail. Na terceira, ele dizia haver me comprado um lindo presente que cairia muito bem sobre minha pele clara. A culpa em mim ficou ainda maior. O restante do dia passou como uma eternidade. O domingo foi o mais longo que já vivi. Evitei sair de casa ou de ir até a oficina para não correr o risco de me encontrar com o Higor. A noite chegou e eu arrumei a minha mala para voltar na manhã seguinte à universidade. Menti para o meu pai dizendo-lhe que voltaria para um curso rápido de verão.Na manhã seguinte, parti lhe prometend
MayaChegamos ao restaurante e Victor fez os nossos pedidos sem me dar a chance de olhar o cardápio. Comemos em silêncio, e a tensão no ar era tão palpável, que se podia cortar com uma faca. Nunca imaginei que ele poderia demonstrar agressividade.Quando chegamos à sua casa, Victor mandou que uma das suas empregadas me levasse até o quarto de hóspedes, que já havia sido preparado para mim. Ao entrar no luxuoso quarto, observei cada detalhe, notando um robe de seda branca sobre a cama e chinelos à beirada da mesma sobre um tapete felpudo.— Vou preparar o seu banho — disse a empregada.— Obrigada — agradeci antes que ela sumisse ao entrar no banheiro.Caminhei até o closet e fiquei impressionada com o tamanho do cômodo. Lá dentro havia dependurado três belos vestidos de gala. Um amarelo, um verde e um preto, todos de diferentes modelos. Além deles havia sapatos e sandálias que combinavam perfeitamente com cada vestido. Tudo exuberantemente caro e belo.A empregada preparou o banho e sai
MayaDeitei a minha cabeça para trás no seu ombro e ele beijou o meu pescoço, enquanto lentamente introduzia dois dos seus dedos na minha entrada pouco lubrificada. Aos poucos, sob seu toque, fui me soltando nos seus braços e entregando-me a ele.— Isso, querida. Se solte — sussurrou no meu ouvido.Virei-me para ele e a sua feição ainda estava séria, mas seus lindos olhos verdes-acinzentados mostravam a sua excitação. Os nossos rostos aproximaram-se e fechei os meus olhos sentindo os seus lábios tocarem os meus em um beijo faminto.As suas mãos passearam por meu corpo nu, apertando os meus seios e beliscando os meus mamilos. Ele apertou a minha bunda e puxou-me para ele pressionando a sua ereção contra mim. Gemi involuntariamente na sua boca ao senti-lo tão duro.Victor pegou-me no seu colo, e eu passei as minhas pernas por sua cintura agarrando-o. Ele nos levou para o seu quarto e deitou-me vagarosamente sobre a sua cama. Olhei para o lado e vi sobre a poltrona próxima ao closet, cord