Capítulo 147

Maya

Caminhei pacientemente e de cabeça baixa pelo passeio de pedras que cortava o estacionamento levando até um ponto de táxi na calçada, pensando na minha mãe que havia ficado dormindo e nessa situação difícil que enfrentávamos.

— Maya!

Parei e virei-me para trás.

— Noberto! — exclamei sorridente e feliz em vê-lo. — Como vai? — perguntei aproximando-me dele.

— Bem e você?

— Eu estou bem. Minha mãe finalmente acordou. — Compartilhei alegre a notícia.

— Eu soube, Victor me disse. Fico muito feliz por você e sua família.

— Como ele soube? — Não resisti a perguntá-lo.

— Clarice. Mas saiba que ela não contou por mal.

— Tudo bem. — Respirei fundo e lhe dei um sorriso forçado. — Eu tenho que ir agora. Foi bom rever você. — Fiz menção de afastar-me.

— Espere, por favor! — pediu tocando meu braço. — Estou aqui para falar com você.

— Se for sobre ele, não quero saber.

— Você o viu?

— Você sabe que sim.

— Então notou como ele está. Notou sua aparência devastada.

— Honestamente, não me interess
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