Capítulo 32

Augusto quer acreditar no irmão caçula. De alguma forma conseguira viver até agora sem recorrer ao dinheiro da mãe. Por outro lado, seu instinto lhe avisava para não confiar totalmente. Havia algo que o estava deixando nervoso. Mesmo nos momentos em que tentava manter a máscara de galanteador, de homem de movimentos finos e astutos, por baixo havia tensão; imperceptível para quem não o conhecia, mas não para Augusto.

— Vou correr os campos de café — anuncia Ângelo, louco para deixar a presença intimidadora do irmão — Talvez precisem mais de mim lá.

Ao deixar o escritório, quase esbarra em Glória, que se encontrava com a mão na maçaneta, pronta para entrar.

— Estavam brigando de novo? — Perguntou, preocupada.

— Apenas incompatibilidade de opiniões. Queremos coisas diferentes.

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