O zoológico de Montreal possuía todo tipo de animais que se podia imaginar. Ele era visitado por meras quinhentas pessoas por hora e em seu horário de pico, mil. Os três após sairem do bairro fetido seguiram em direção ao zoloogico. Raphael tinha o plano de inspecionar todo o local antes de tentarem quaisquer ações para sequestrar o pobre animal. Era um trabalho sujo, mas tinha que ser feito, para o bem de todos na cidade. O rifle M91 30 era uma arma muito especifica e por diversas pesquisas que Raphael fez, ela era a única que suportaria a carga que ele pretendia por nela.
- Tá... Antes de a gente começar essa empreitada. Pra que você quer tanto essa arma Rapha? - Perguntou Jack dentro do carro.
- Vai parecer um loucura, mas, precisamos dela para matar um monstro. - Respondeu ele.
- Um monstro?
- Sim, você não precisa acreditar, se tudo der certo, te dou
A cidade de Earthcea era cituada em uma provincia de Quebec no canada e sua localidade é um pouco distante das outras cidades. A cidade era de porte médio e muito chuvosa, chovia pelo menos uma vez por semana e a neve que lá caia era branca como algodão. A cidade era cercada por uma densa floresta de pinheiros que a escondia completamente do mundo, porém ela era bastante conhecida por ser um lugar calmo para se morar. O centro de Earthcea era composto por lojas e restaurantes e no meio uma prefeitura, onde ficava o prefeito da cidade. Earthcea tinha apenas duas escolas, uma primaria e uma secundaria e lá estavam estudando todos os jovens da mesma. Existia um ditado na cidade que dizia ‘‘ Podemos ter mar no nome e não ter mar perto de nós, porém temos um grande lago ‘‘. Não rima e nem tem uma boa sonoridade, mas funcionava para os turistas loucos que banhavam-se no grande rio mesmo com a região tendo uma das temperaturas mais baixas do canada. O rio era chamado de Emerald por
Raphael acordou extremamente cansado naquela manhã de domingo, ele não havia dormido direito e sua avó o acordou cedo o chamando para tomar café. Ele vestiu a primeira roupa que encontrou dentro de uma de suas malas e se aprontou para descer. Ele estava surrado e precisando de um banho, os pesadelos constantes durante a noite o fizeram suar como se tivsse corrido uma maratona, antes de descer ele tomou um banho quente que não demorou muito e logo foi tomar café. – O que tem para café vó? – Questionou ele descendo as escadas da casa. – Na verdade, nada. Gostaria que você fosse a vendinha na cidade para comprar pães e uma carne para o almoço. – Ela respondeu lhe entregando vinte doláres. – Pode fazer isso pra mim? – Claro vó... O que a senhora precisar. Raphael subiu novamente, pegou um casaco e as chaves do carro e saiu pela porta da frente. Enquanto saia, notou um pó marrom avermelhado em formato circular na porta da casa, uma coisa que ele não
Os dois entraram nos quartos e se trocaram.No quarto de Rafael se escutava batidas com raiva. Sua avó entendeu, ele estava com raiva, por nãõestar por aqui quando tudo aconteceu. Ela tinha certeza que ele estava se culpando muito por dentro e era verdade. Rafael estava furioso com a situação e no quarto seus olhos estavam vermelhos, tentando segurar o choro sozinho. ‘‘ Eu vou achar o desgraçado! ‘‘. Pensou Rafael sozinho. Lia foi a primeira a descer e se encontrar com Amélia que a entregou o chocolate quente. – Ta uma delicia Amélia. Obrigada. – De nada minha querida. – Ele ta com raiva não está? – Tá... Ele deve estar furioso na verdade. – Ele disse que vai me ajudar a procurar minha irmã. – E eu acredito que vai. Quando pequeno, Raphaelbotava algo em sua cabeçaeia até o final para cumprir. – Eu me lembro. – Confie no Rafael. Ele vai te ajudar. Rafael desceu pelas e
Lia acordou naquela segunda-feira como ela acordava sempre, pensando em sua irmã. As discussões em sua casa eram frequentes e por conta de ontem seu pai estava furioso, porém sua mãe era uma mulher mais furiosa ainda que amava suas filhas, mesmo estando triste ela defendia suas filhas com unhas e dentes de tudo que sei pai fazia ou falava. Sua mãe era dona de casa e no dia que sua filha caçula Camila, foi dada como desaparecida ela estava na rua fazendo compras, por conta disso a pequena perguntou a Lia se podia brincar com os amigos no parque da cidade, estava meio tarde, mas como a cidade é pequena não deveria haver problema. Por volta de oito horas da noite ela não voltou para casa. As filmagens das cameras de segurança das lojas mostram a pequena Camila voltando para casa, mas nunca chegou até ela. Lia se culpou por ontem e pensou no que seu pai disse, sentir um pouco de alegria com sua irmã estando desaparecida estava errado? Pensou ela. Na manhã sua mãe b
Michael estava no chão ensanguentado. Aconteceu tudo de novo que Raphael não queria, outra briga. Todos os alunos que se envolveram foram levados para diretoria e a policia foi chamada, havia um aluno desacordado por conta da briga e isso iria além dos poderos do colégio. Na diretoria estava Lia, o aluno que foi oprimido e dois dos valentões. Michael foi levado para o hospital pois estava sangrando muito.Dentro da diretoria o diretor chamou Raphael e Lia para entender o que aconteceu.– O que diabos aconteceu Lia?! Um menino está hospitalizado por conta do que houve e Raphael, o que diabos você fez?! – Questionou o diretor irritadíssimo.– Diretor... Eu vou ser bem sincero e contar o que houve, sem tentar me defender ou algo. Um dos meninos estava sofrendo agressões vindo de um grupo de meninos. Simplesmente eu e Lia fomos apartar. Um tal de Michael se estressou e agrediu Lia
A avó de Raphael sempre morou em Earthsea desde que ela se conhece por gente, ela estudou na cidada e se casou na cidade e nunca saiu de lá, do seu casamento veio uma filha, Ana. Ana era uma garota doce e gentil com todos na cidade, ela já era amada desde pequena por todos ao seu redor. Quando cresceu foi estudar em uma faculdade em montreal, já que Earthsea não tinha universidades. Cursou pedagogia durante quatro anos e durante esses anos fazia estágios em colégios da região. Nos quatro anos Ana aprendeu tudo que podia aprender e decidiu que sua vida não seria nas cidades grandes e decidiu voltar para a cidade onde nasceu, para tentar uma vaga de emprego nos únicos dois colégios que existiam lá.Ana havia voltado e sua mãe Amelia não estava mais do que feliz, pois ela não só retornou a cidade como conseguiu a vaga de emprego que tanto queria, no colégi
– Vó, estamos indo dar uma volta okey? – Disse Raphael.– Uma volta, essa hora? Já ta quase pronta a janta.– Vai ser rápido dona Amelia. – Completou Lia– Tá, mas levem um casaco a chuva passou mas ainda está muito frio lá fora.Os dois pegaram seus casacos, uma lanterna e sairam pela porta de trás da casa, pois a mesma era quase encostada na floresta. Eles andaram pelo jardim de trás e logo entraram na floresta.A floresta estava quase seca por conta dos grandes pinheiros que tapavam a entrada da chuva e não viram nem se quer uma poça de água no chão. Enquanto caminhavam floresta adentro eles conversavam.– Por que você quis vir agora para cá?. – Perguntou Lia.– Eu estive pensando em uma coisa, Thomas foi encontrado na floresta e sua irmã desapareceu, o parque da cidade n&atil
Lia ficou sentanda lá bastante tempo com a água quente caindo sobre sua cabeça, o banheiro inteiro se encheu de vapor. Raphael ficou sentado ao lado dela do outro lado da cortina só esperando ela terminar, quanto tempo fosse. Quando Lia se levantou ela desligou o chuveiro e se secou com uma tolha que Raphael deu a ela e pediu para que ele esperasse ela em seu quarto e foi o que ele fez. Raphael se sentou na cama esperando Lia e não demorou muti até ela chegar. Lia entrou no quarto só de toalha, Raphael automáticamente se virou de costas e pegou algumas roupas suas e as entregou.– E-eu não vou virar, prometo. P-pode se vestir.– Gaguinho... – Disse ela rindo.Lia se vestiu com Raphael de costas para ela como ele prometeu.– Pode virar... – Disse Lia com as roupas de Raphael.– Agora sim, essas tão bem mais largas que as outras que eu te e