A avó de Raphael sempre morou em Earthsea desde que ela se conhece por gente, ela estudou na cidada e se casou na cidade e nunca saiu de lá, do seu casamento veio uma filha, Ana. Ana era uma garota doce e gentil com todos na cidade, ela já era amada desde pequena por todos ao seu redor. Quando cresceu foi estudar em uma faculdade em montreal, já que Earthsea não tinha universidades. Cursou pedagogia durante quatro anos e durante esses anos fazia estágios em colégios da região. Nos quatro anos Ana aprendeu tudo que podia aprender e decidiu que sua vida não seria nas cidades grandes e decidiu voltar para a cidade onde nasceu, para tentar uma vaga de emprego nos únicos dois colégios que existiam lá.
Ana havia voltado e sua mãe Amelia não estava mais do que feliz, pois ela não só retornou a cidade como conseguiu a vaga de emprego que tanto queria, no colégi
– Vó, estamos indo dar uma volta okey? – Disse Raphael.– Uma volta, essa hora? Já ta quase pronta a janta.– Vai ser rápido dona Amelia. – Completou Lia– Tá, mas levem um casaco a chuva passou mas ainda está muito frio lá fora.Os dois pegaram seus casacos, uma lanterna e sairam pela porta de trás da casa, pois a mesma era quase encostada na floresta. Eles andaram pelo jardim de trás e logo entraram na floresta.A floresta estava quase seca por conta dos grandes pinheiros que tapavam a entrada da chuva e não viram nem se quer uma poça de água no chão. Enquanto caminhavam floresta adentro eles conversavam.– Por que você quis vir agora para cá?. – Perguntou Lia.– Eu estive pensando em uma coisa, Thomas foi encontrado na floresta e sua irmã desapareceu, o parque da cidade n&atil
Lia ficou sentanda lá bastante tempo com a água quente caindo sobre sua cabeça, o banheiro inteiro se encheu de vapor. Raphael ficou sentado ao lado dela do outro lado da cortina só esperando ela terminar, quanto tempo fosse. Quando Lia se levantou ela desligou o chuveiro e se secou com uma tolha que Raphael deu a ela e pediu para que ele esperasse ela em seu quarto e foi o que ele fez. Raphael se sentou na cama esperando Lia e não demorou muti até ela chegar. Lia entrou no quarto só de toalha, Raphael automáticamente se virou de costas e pegou algumas roupas suas e as entregou.– E-eu não vou virar, prometo. P-pode se vestir.– Gaguinho... – Disse ela rindo.Lia se vestiu com Raphael de costas para ela como ele prometeu.– Pode virar... – Disse Lia com as roupas de Raphael.– Agora sim, essas tão bem mais largas que as outras que eu te e
Enquanto a criatura de dois metros e meio o encarava, Raphael não se intimidou, algo dentro dele dizia que era para não ter medo, que tudo ia ficar bem.– Eu não tenho medo de você... – Disse Raphael encarando a criatura.– POIS DEVERIA... – Disse Michael, porém sua voz estrava tremula, grossa e perturbadora.– O que é isso?!– MICHAEL É APENAS UM RECEPTACULO QUE VEIO A MIM DE BOM GRADO... – E novamente da boca de Michael saia palavras tremulas.Raphael não tirou os olhos da criatura em sua frente. Ela conversava com Raphael atravez de Michael, sua boca não o permitia falar e mesmo sendo Michael falando, ele não retira-va seus olhos do monstro.– Onde está Lia e sua irmã Kate!?– ...– Vai ficar calado? To vendo que você não pode me atacar né? Se não já
– Ah... Aquela coisa na floresta? A senhora sabe algo sobre isso? – Perguntou Lia.– Sim, gostaria de não saber, mas acabou que no final talvez sirva de algo a informação de uma velha...- Não fala isso da senhora dona Amelia, você é muito melhor que muita gente por ai e é muito mais útil.. Veja meu pai, um saco.- Que bom ouvir isso de você Lia...– Bom, eu quero ficar para ouvir, já liguei para minha mãe e meu pai e eles já estão vindo para cá, minha mãe desligou na minha cara quando eu contei para ela. Na verdade eu acho que ela deixou cair o telefone...- Que bom Lia, que sua irmã está de volta. Nem precisou de minha ajuda... - Disse Raphael.- E você também, cala boca, se não fosse por você Michael não teria me sequestrado... Pera, isso ficou meio idiota da minha pa
– Lia, tem alguma coisa entre você e o Raphael? – Perguntou Amelia no corredor do hospital. – Não senhora, a gente é só amigo. – É uma pena querida, mas ao mesmo tempo fico feliz. – É uma pena, mas fica feliz? – Sim, vocês dois dariam um lindo casal. Mas eu não gostaria que o Raphael morresse tão cedo por conta de um filho repentino. – É só a gente não ter filho dona Amelia. – Então você quer ter algo com ele?! – A-ah não, não é isso... Ah você entendeu. – Te peguei viu. – Amelia piscou para Lia, rindo. – Agora vai ficar tudo bem não é? – Perguntou Lia se sentando em uma cadeira do corredor. – Vai querida, vai ficar tudo bem. - Amelia passou a mão em sua cabeça. – Mas aquela coisa tá lá fora ainda... Na floresta. – Sim, mas vamos deixar esse problema para mais tarde, o Raphael estando com a gente ele não pode sair da floresta. – Sim eu sei, mas e se alguém entrar na floresta? Aliá
O tempo passou bem rápido em Earthsea depois doque houve, dias viraram semanas e as semanas viraram um mês. Raphael se recuperou de todos os seus ferimentos mas a dor de um ferimento persistiu, Lia deixou de falar com ele, não por raiva, mas por pedido dele. Naquela noite no hospital, foram as últimas palavras que Lia e Raphael trocaram. – Lia... Sinto muito, não sou igual o Tristan da historia de minha vó... Muito pelo contrário, eu nunca fiz nada por ninguém e só machuco as pessoas, ou a culpa é sua, foi eu me envolver com você nessa cidade que minha vida foi por água abaixo. Então porfavor, saia do meu quarto. Eu nãoquero ter mais nenhum tipo de relação com você. – Raphael se virou na cama para o outro lado. – Rapha... – Lia se retirou do quarto chorando. – Raphael! Porque você fez isso? – Perguntou Amelia. – Vó... Pode me dar licença? – Raphael... Tudo bem. – Amelia saiu do quarto. Raphael estava chorando naquele dia e ele nã
Era sabádo e Lia só queria dormir, mas sua mãe a acordou com batidas em sua porta, o dia anterior foi animado demais e no final acabou da pior forma possível. Ela queria falar com Raphael sobre o que houve, porém tinha medo do que ele poderia responder. – Lia... – Disse sua mãe batendo em sua porta. – Eu vou no shopping com sua irmã comprar algumas roupas, ela está se sentido meio para baixo hoje, quer vir com a gente? – N-não mãe... Obrigada. Quero ficar em casa hoje. – A gente vai comprar sorvete, quer? – Passar ao rum, só. – Tudo bem, melhoras tá, mais tarde a gente conversa. – ... Beijo... Lia respondeu sua mãe ainda com a cabeça deitada no travesseiro, sua mente estava um turbilhão, a perde de seu pai a um mês, a ‘‘ sombra ‘‘ ainda na floresta e o pior, Raphael não falava com ela e ela nem o via direito, apenas no colégio e quando viu fora, estava saindo da floresta ensanguentado. Mas decidiu que esses pensamentos não iria
A mina não era aberta a muito tempo e estava interditada por risco de desabamento. As duas pularam os cavaletes que impediam a chegada na mina e abriram as duas grandes portas mina, logo um ar quente as atingiu como se mina tivesse assoprado nelas, o ar tinha um cheiro forte de mofo e terra molhada, era inebriante. – Credo... Esse cheiro é muito forte, me deixou tonta. – Disse Amanda tapando seu nariz com os dedos. – Sim... Vamos ser rápidas, ele pode estar aqui. – Tomara que esteja mesmo. Ao olhar para dentro da mina, as duas viam um grande corredor de terra descendo até o fundo da mesma. Era escuro e as duas logo acenderam os flash de seus celulares. Ao entrarem começaram a descer o corredor e cada vez escurescia mais, a luz da porta da mina ficava ainda mais escassa a medida que entravam e só o que iluminava seus arredores eram os flashs dos celulares. Seguiram o corredor por vinte metros e logo chegaram a um bifurcação. – E agora? – Pergun