A mina não era aberta a muito tempo e estava interditada por risco de desabamento. As duas pularam os cavaletes que impediam a chegada na mina e abriram as duas grandes portas mina, logo um ar quente as atingiu como se mina tivesse assoprado nelas, o ar tinha um cheiro forte de mofo e terra molhada, era inebriante.
– Credo... Esse cheiro é muito forte, me deixou tonta. – Disse Amanda tapando seu nariz com os dedos.
– Sim... Vamos ser rápidas, ele pode estar aqui.
– Tomara que esteja mesmo.
Ao olhar para dentro da mina, as duas viam um grande corredor de terra descendo até o fundo da mesma. Era escuro e as duas logo acenderam os flash de seus celulares. Ao entrarem começaram a descer o corredor e cada vez escurescia mais, a luz da porta da mina ficava ainda mais escassa a medida que entravam e só o que iluminava seus arredores eram os flashs dos celulares. Seguiram o corredor por vinte metros e logo chegaram a um bifurcação.
– E agora? – Pergun
Enquando Amanda era puxada para a escuridão, Lia a seguiu e pôs todas a força que tinha em suas pernas. Quando chegou no grande hall olhou para cima e viu ‘‘ ele ‘‘. A sombra gigantesca estava em sua frente, seus olhos brilhantes cravados no breu, era fácil de se confudir o que era a criatura e o que não era. E Amanda estava de cabeça para baixo sendo segurada pelas pernas nas mãos da criatura. – L-lar... La... LARGA ELA SUA BESTA! – Gritou Lia relutante. A criatura fitou seus olhos nos de Lia que a fez congelar de medo. A sombra balançava na escuridão e mesmo ainda segurando Amanda, ela desceu se esgueirando pelo chão por seu ‘‘ rosto ‘‘ colado no de Lia. – LIA! LIA! ME AJUDE! – Disse a criatura com a voz de sua irmã kate, porém a boca da mesma não se abria. – ... – Lia caiu para trás largando seu telefone no chão com o flash para cima. Ela so conseguia olhar, seu corpo não se movimentava, a criatura então voltou seus olhos para Amanda e abri
No mesmo sabádo, Raphael acordou dolorido e cansado. A duas semanas atrás, após a sua melhora rápida, Raphael ‘‘ visitou ‘‘ a criatura na floresta. Ele caminhou por uma hora na floresta até encontrar um pequeno coelho de olhos cor púrpura. Ele parou em frente ao animal e o encarou e o mesmo o encarou de volta, imóvel. Alguns minutos se passaram e o coelho entrou em uma moita, porém quando a pequena e indefesa criatura saiu, já não era mas um coelho e sim Michael, que se levantou do arbusto. – Gostou da forma Tristan? – Disse Michael. – Vim barganhar criatura... – Respondeu Raphael. – Barganhar? Mas você acabou de chegar... Vamos, sente-se ai mesmo, vamos conversar. Raphael ficou calado. – Ah, oque foi, está com medo? Esqueceu que eu não posso te ferir? – Gesticulou o monstro. – Eu vou repetir, eu vim barganhar, igual ao primeiro Tristan. – Raphael... Raphael Tristan era o nome do homem. Vejo que seu querido papai, que deus o te
Lia quando recebeu a nóticia correu novamente para a mina, a chuva ainda estava forte eela tirou forçasde onde não tinha. Já chegando, Lia avistou várias viaturas de policia paradas e uma ambulância em frente a mina abandonada,um oficialestavadentro de uma das viaturas falando ao rádio,ela correu até ele e bateu em sua janela.– Senhor! Senhor! – Gritou ela.– Opa, que susto. – Disse o policial, abaixando o vidro da viatura. – Lia, é você? Você está ensopada!– Sim, a chuva e... Mas isso não é importante, oque houve? Raphael está machucado?– Como ficou sabendo?– O oficial na delegacia.– Ah, sim... Parece que Raphael está ferido na floresta. Mas você não pode ir lá, assunto de polic... Lia!Lia correu para dentro da f
Todos no hospital ficaram espantados, especialmente os enfermeiros e o médico Simon. Raphael já havia sido declarado como morto e como Lázaro, retornou dos mortos. Um silêncio atingiu o quarto logo após o berro de Raphael ecoar pelo mesmo. Ele não sentia mais dores e parece que voltou com mais energia que antes, em baixo de suas fachas não havia nenhum ferimento. Simon, o médico de plantão ficou extremamente consternado e abismado, era literalmente impossível alguém voltar sem ajuda exterior de algo como a ‘’ morte ‘’ e ainda por cima, sem ferimentos, ele ordenou que todos saíssem do quarto e que só alguns enfermeiros ficassem para o ajudar.- Raphael... Como você está se sentindo? - Perguntou Simon.- Estou bem senhor, melhor do que nunca. - Respondeu Raphael na cama do hospital ensanguentada.- Bom... Você sabe o que aconteceu?
Naquele dia, Jack fechou a loja mais cedo. A trancou com a chave e deixou um bilhete para seu avô, explicando que se ausentaria por um tempo. Raphael o convenceu a embarcar em uma ‘’ aventura ‘’ por um dos bairros mais perigosos da cidade e diga-se de passagem, o canada é conhecido por ser um país bem tranquilo. Quando os três sairam da loja já estava escurecendo, por volta de dezessete e meia da tarde e um ar bucólico os acertou em cheio, o céu começava a ficar avermelhado com o sol se pondo. Raphael ligou seu carro com Lia no passageiro e Jack no meio do banco de trás, com suas mãos em cada banco da frente e sua cabeça ao lado dos dois que estavam na frente.- Por que eu concordei com você mesmo? - Perguntou Jack. - Eu odeio negociar com o Mickie, ele é um psicopata.- Eu sei Jackie... Porém, eu realmente preciso da arma. - Respondeu Raphael olhando
O zoológico de Montreal possuía todo tipo de animais que se podia imaginar. Ele era visitado por meras quinhentas pessoas por hora e em seu horário de pico, mil. Os três após sairem do bairro fetido seguiram em direção ao zoloogico. Raphael tinha o plano de inspecionar todo o local antes de tentarem quaisquer ações para sequestrar o pobre animal. Era um trabalho sujo, mas tinha que ser feito, para o bem de todos na cidade. O rifle M91 30 era uma arma muito especifica e por diversas pesquisas que Raphael fez, ela era a única que suportaria a carga que ele pretendia por nela.- Tá... Antes de a gente começar essa empreitada. Pra que você quer tanto essa arma Rapha? - Perguntou Jack dentro do carro.- Vai parecer um loucura, mas, precisamos dela para matar um monstro. - Respondeu ele.- Um monstro?- Sim, você não precisa acreditar, se tudo der certo, te dou
A cidade de Earthcea era cituada em uma provincia de Quebec no canada e sua localidade é um pouco distante das outras cidades. A cidade era de porte médio e muito chuvosa, chovia pelo menos uma vez por semana e a neve que lá caia era branca como algodão. A cidade era cercada por uma densa floresta de pinheiros que a escondia completamente do mundo, porém ela era bastante conhecida por ser um lugar calmo para se morar. O centro de Earthcea era composto por lojas e restaurantes e no meio uma prefeitura, onde ficava o prefeito da cidade. Earthcea tinha apenas duas escolas, uma primaria e uma secundaria e lá estavam estudando todos os jovens da mesma. Existia um ditado na cidade que dizia ‘‘ Podemos ter mar no nome e não ter mar perto de nós, porém temos um grande lago ‘‘. Não rima e nem tem uma boa sonoridade, mas funcionava para os turistas loucos que banhavam-se no grande rio mesmo com a região tendo uma das temperaturas mais baixas do canada. O rio era chamado de Emerald por
Raphael acordou extremamente cansado naquela manhã de domingo, ele não havia dormido direito e sua avó o acordou cedo o chamando para tomar café. Ele vestiu a primeira roupa que encontrou dentro de uma de suas malas e se aprontou para descer. Ele estava surrado e precisando de um banho, os pesadelos constantes durante a noite o fizeram suar como se tivsse corrido uma maratona, antes de descer ele tomou um banho quente que não demorou muito e logo foi tomar café. – O que tem para café vó? – Questionou ele descendo as escadas da casa. – Na verdade, nada. Gostaria que você fosse a vendinha na cidade para comprar pães e uma carne para o almoço. – Ela respondeu lhe entregando vinte doláres. – Pode fazer isso pra mim? – Claro vó... O que a senhora precisar. Raphael subiu novamente, pegou um casaco e as chaves do carro e saiu pela porta da frente. Enquanto saia, notou um pó marrom avermelhado em formato circular na porta da casa, uma coisa que ele não