Lia quando recebeu a nóticia correu novamente para a mina, a chuva ainda estava forte e ela tirou forças de onde não tinha. Já chegando, Lia avistou várias viaturas de policia paradas e uma ambulância em frente a mina abandonada, um oficial estava dentro de uma das viaturas falando ao rádio, ela correu até ele e bateu em sua janela.
– Senhor! Senhor! – Gritou ela.
– Opa, que susto. – Disse o policial, abaixando o vidro da viatura. – Lia, é você? Você está ensopada!
– Sim, a chuva e... Mas isso não é importante, oque houve? Raphael está machucado?
– Como ficou sabendo?
– O oficial na delegacia.
– Ah, sim... Parece que Raphael está ferido na floresta. Mas você não pode ir lá, assunto de polic... Lia!
Lia correu para dentro da f
Todos no hospital ficaram espantados, especialmente os enfermeiros e o médico Simon. Raphael já havia sido declarado como morto e como Lázaro, retornou dos mortos. Um silêncio atingiu o quarto logo após o berro de Raphael ecoar pelo mesmo. Ele não sentia mais dores e parece que voltou com mais energia que antes, em baixo de suas fachas não havia nenhum ferimento. Simon, o médico de plantão ficou extremamente consternado e abismado, era literalmente impossível alguém voltar sem ajuda exterior de algo como a ‘’ morte ‘’ e ainda por cima, sem ferimentos, ele ordenou que todos saíssem do quarto e que só alguns enfermeiros ficassem para o ajudar.- Raphael... Como você está se sentindo? - Perguntou Simon.- Estou bem senhor, melhor do que nunca. - Respondeu Raphael na cama do hospital ensanguentada.- Bom... Você sabe o que aconteceu?
Naquele dia, Jack fechou a loja mais cedo. A trancou com a chave e deixou um bilhete para seu avô, explicando que se ausentaria por um tempo. Raphael o convenceu a embarcar em uma ‘’ aventura ‘’ por um dos bairros mais perigosos da cidade e diga-se de passagem, o canada é conhecido por ser um país bem tranquilo. Quando os três sairam da loja já estava escurecendo, por volta de dezessete e meia da tarde e um ar bucólico os acertou em cheio, o céu começava a ficar avermelhado com o sol se pondo. Raphael ligou seu carro com Lia no passageiro e Jack no meio do banco de trás, com suas mãos em cada banco da frente e sua cabeça ao lado dos dois que estavam na frente.- Por que eu concordei com você mesmo? - Perguntou Jack. - Eu odeio negociar com o Mickie, ele é um psicopata.- Eu sei Jackie... Porém, eu realmente preciso da arma. - Respondeu Raphael olhando
O zoológico de Montreal possuía todo tipo de animais que se podia imaginar. Ele era visitado por meras quinhentas pessoas por hora e em seu horário de pico, mil. Os três após sairem do bairro fetido seguiram em direção ao zoloogico. Raphael tinha o plano de inspecionar todo o local antes de tentarem quaisquer ações para sequestrar o pobre animal. Era um trabalho sujo, mas tinha que ser feito, para o bem de todos na cidade. O rifle M91 30 era uma arma muito especifica e por diversas pesquisas que Raphael fez, ela era a única que suportaria a carga que ele pretendia por nela.- Tá... Antes de a gente começar essa empreitada. Pra que você quer tanto essa arma Rapha? - Perguntou Jack dentro do carro.- Vai parecer um loucura, mas, precisamos dela para matar um monstro. - Respondeu ele.- Um monstro?- Sim, você não precisa acreditar, se tudo der certo, te dou
A cidade de Earthcea era cituada em uma provincia de Quebec no canada e sua localidade é um pouco distante das outras cidades. A cidade era de porte médio e muito chuvosa, chovia pelo menos uma vez por semana e a neve que lá caia era branca como algodão. A cidade era cercada por uma densa floresta de pinheiros que a escondia completamente do mundo, porém ela era bastante conhecida por ser um lugar calmo para se morar. O centro de Earthcea era composto por lojas e restaurantes e no meio uma prefeitura, onde ficava o prefeito da cidade. Earthcea tinha apenas duas escolas, uma primaria e uma secundaria e lá estavam estudando todos os jovens da mesma. Existia um ditado na cidade que dizia ‘‘ Podemos ter mar no nome e não ter mar perto de nós, porém temos um grande lago ‘‘. Não rima e nem tem uma boa sonoridade, mas funcionava para os turistas loucos que banhavam-se no grande rio mesmo com a região tendo uma das temperaturas mais baixas do canada. O rio era chamado de Emerald por
Raphael acordou extremamente cansado naquela manhã de domingo, ele não havia dormido direito e sua avó o acordou cedo o chamando para tomar café. Ele vestiu a primeira roupa que encontrou dentro de uma de suas malas e se aprontou para descer. Ele estava surrado e precisando de um banho, os pesadelos constantes durante a noite o fizeram suar como se tivsse corrido uma maratona, antes de descer ele tomou um banho quente que não demorou muito e logo foi tomar café. – O que tem para café vó? – Questionou ele descendo as escadas da casa. – Na verdade, nada. Gostaria que você fosse a vendinha na cidade para comprar pães e uma carne para o almoço. – Ela respondeu lhe entregando vinte doláres. – Pode fazer isso pra mim? – Claro vó... O que a senhora precisar. Raphael subiu novamente, pegou um casaco e as chaves do carro e saiu pela porta da frente. Enquanto saia, notou um pó marrom avermelhado em formato circular na porta da casa, uma coisa que ele não
Os dois entraram nos quartos e se trocaram.No quarto de Rafael se escutava batidas com raiva. Sua avó entendeu, ele estava com raiva, por nãõestar por aqui quando tudo aconteceu. Ela tinha certeza que ele estava se culpando muito por dentro e era verdade. Rafael estava furioso com a situação e no quarto seus olhos estavam vermelhos, tentando segurar o choro sozinho. ‘‘ Eu vou achar o desgraçado! ‘‘. Pensou Rafael sozinho. Lia foi a primeira a descer e se encontrar com Amélia que a entregou o chocolate quente. – Ta uma delicia Amélia. Obrigada. – De nada minha querida. – Ele ta com raiva não está? – Tá... Ele deve estar furioso na verdade. – Ele disse que vai me ajudar a procurar minha irmã. – E eu acredito que vai. Quando pequeno, Raphaelbotava algo em sua cabeçaeia até o final para cumprir. – Eu me lembro. – Confie no Rafael. Ele vai te ajudar. Rafael desceu pelas e
Lia acordou naquela segunda-feira como ela acordava sempre, pensando em sua irmã. As discussões em sua casa eram frequentes e por conta de ontem seu pai estava furioso, porém sua mãe era uma mulher mais furiosa ainda que amava suas filhas, mesmo estando triste ela defendia suas filhas com unhas e dentes de tudo que sei pai fazia ou falava. Sua mãe era dona de casa e no dia que sua filha caçula Camila, foi dada como desaparecida ela estava na rua fazendo compras, por conta disso a pequena perguntou a Lia se podia brincar com os amigos no parque da cidade, estava meio tarde, mas como a cidade é pequena não deveria haver problema. Por volta de oito horas da noite ela não voltou para casa. As filmagens das cameras de segurança das lojas mostram a pequena Camila voltando para casa, mas nunca chegou até ela. Lia se culpou por ontem e pensou no que seu pai disse, sentir um pouco de alegria com sua irmã estando desaparecida estava errado? Pensou ela. Na manhã sua mãe b
Michael estava no chão ensanguentado. Aconteceu tudo de novo que Raphael não queria, outra briga. Todos os alunos que se envolveram foram levados para diretoria e a policia foi chamada, havia um aluno desacordado por conta da briga e isso iria além dos poderos do colégio. Na diretoria estava Lia, o aluno que foi oprimido e dois dos valentões. Michael foi levado para o hospital pois estava sangrando muito.Dentro da diretoria o diretor chamou Raphael e Lia para entender o que aconteceu.– O que diabos aconteceu Lia?! Um menino está hospitalizado por conta do que houve e Raphael, o que diabos você fez?! – Questionou o diretor irritadíssimo.– Diretor... Eu vou ser bem sincero e contar o que houve, sem tentar me defender ou algo. Um dos meninos estava sofrendo agressões vindo de um grupo de meninos. Simplesmente eu e Lia fomos apartar. Um tal de Michael se estressou e agrediu Lia