Os dois entraram nos quartos e se trocaram. No quarto de Rafael se escutava batidas com raiva. Sua avó entendeu, ele estava com raiva, por nãõ estar por aqui quando tudo aconteceu. Ela tinha certeza que ele estava se culpando muito por dentro e era verdade. Rafael estava furioso com a situação e no quarto seus olhos estavam vermelhos, tentando segurar o choro sozinho.
‘‘ Eu vou achar o desgraçado! ‘‘. Pensou Rafael sozinho.
Lia foi a primeira a descer e se encontrar com Amélia que a entregou o chocolate quente.
– Ta uma delicia Amélia. Obrigada.
– De nada minha querida.
– Ele ta com raiva não está?
– Tá... Ele deve estar furioso na verdade.
– Ele disse que vai me ajudar a procurar minha irmã.
– E eu acredito que vai. Quando pequeno, Raphael botava algo em sua cabeça e ia até o final para cumprir.
– Eu me lembro.
– Confie no Rafael. Ele vai te ajudar.
Rafael desceu pelas escadas e encontrou as duas coversando na cozinha. Ele estava com os olhos vermelhos e as duas perceberam, porém não falaram nada a respeito.
– Rafa... A Lia tava me falando sobre o colégio e me lembrei de algo, antes de você vir para a cidade. Eu te matriculei no colégio, já que você deve estar no ensino médio ainda, certo? – Disse sua vó.
– Sim, to no último ano.
– A Lia também então liguei para o diretor e ele conseguiu pôr você na mesma sala que ela, o que você acha?
– Tá ótimo vó, não tenho nada contra...
Mas ele tinha tudo contra, não queria voltar aos estudos, ele não contou para sua avó que foi expulso do último colégio e que depois daquilo odiava o ambiente escolar. Porém para não magoa-la ele aceitou ir para o colégio, talvez com a Lia ao seu lado tudo seria diferente.
– Que ótimo meu filho, agora que o café foi tomado eu vou preparar o almoço. Gostaria de almoçar aqui Lia?
– Claro Amélia, adoraria. – Respondeu Lia.
– Que ótimo, vou preparar tudo aqui, o que vocês acham de dar uma volta pela cidade agora que a chuva parou? Para conversarem? Botar o papo em dia?
– Na verdade eu gostaria de ir ao lago. – Disse ele. – Quer vir comigo Lia?
– Claro! – Disse Lia animada, talvez uma volta pelo lago resfriasse sua cabeça.
– Que ótimo, agora vão logo, não quero ninguém na cozinha me ajudando, viu?! – Disse sua vó dando uma risadinha no final.
– Porém eu to sem roupa, como vou? – Disse Lia.
– Usa algumas minhas, tenho algumas calças jeans antigas que eu estava pensando em doar. – Respondeu ele.
– Pode ser. – Terminou Lia.
Os dois subiram até o quarto de Rafael e ele pegou as roupas antigas de uma de suas bolsas. Eram roupas que cabiam nele quando tinha quatorze anos, agora que ele deu uma espichada, não o serviam mais.
– Pode usar uma camisa minha também. Eu vou estar do lado de fora te esperando. . – Disse ele saindo do quarto e fechando a porta.
Lia se vestiu, estava tudo meio largo nela, mas servia. Ela abriu a porta e saiu do quarto. Raphael a encarou de cima a baixo.
– É... Realmente, você se tornou uma mulher muito linda Lia... – Disse ele a olhando nos olhos.
– Que isso garoto... Para, eu ein... Assim você vai me deixar nervosa.
– Nervosa? — Ele deu uma risada — vamos logo, a roupa deu certo. Quero ir ver o lago.
– Vamos! – Disse ela animada e com um sorriso envergonhado no rosto.
Os dois desceram pelas escadas e sairam pela porta da frente se despedindo de Amélia. Quando Lia viu o carro de Rafael ficou impressionada.
– Você tem um Opala!? – Questionou ela.
– Sim, era de meu pai, que virou de minha mãe e agora é meu.
– Agora é seu? O que houve com sua mãe?
– Não te contei? Há um mês ela faleceu.
– Meu deus, eu não sabia... Como você está?
– To bem... Na medida do possível.
– Isso é bom, eu acho... Desculpa te envolver em meus problemas.
– Não tem com o que se preocupar, agora entre no carro e vamos dar um passeio.
Os dois entraram no carro após Rafael abrir o portão e engatar a marcha.
– Só não pode gritar, tudo bem?
– Gritar? – Perguntou ela, sem entender.
Logo após a fala dela Rafael acelerou o carro o mais rápido possivel saindo da propriedade e pegando a estrada em direção ao lago. Ele queria impressionar Lia com a velocidade do carro e o ronco do motor. Lia gritava e ria ao mesmo tempo no banco do carona. Eles chegaram ao lago bem rápido onde ele estacionou em uma vaga.
– Você deve ter enlouquecido não é mesmo? – Disse Lia rindo.
– Queria te animar!
– É... Me animou bastante e me deixou super nervosa, você quase matou a gente!
– Vamos descer. Quero ver o lago. – Disse ele saindo do carro rindo feito um idiota.
Ao ver o lago ele correu igual uma criança até a margem. Olhou para as pedrinhas no chão e para a água. Lembrava de tanta coisa da infância, lembrou de Thomas e ele brincando na margem, lembrou que no verão eles pulavam no lago feito nadadores profissionais e de como eles se divertiam nos pedalinhos que usavam para cruzar o rio. Lia que veio andando atrás dele, deu um leve tapinha em seu ombro e perguntou.
– Sente falta dos velhos tempos?
– Muito, é a coisa que mais sinto falta... Mas eu to aqui agora, o que você acha de criarmos novas recordações?
– Como assim?
– Você tem amigos no colégio certo? Vamos chama-los para assar Marshmallows em uma grande fogueira e rir contando sobre historias de terror.
– Você fazia isso onde morava?
– Não... Era o que eu queria, mas lá eu não tive nenhum amigo de verdade. Era só eu e minha mãe.
– Como não tinha amigos? Você tem eu!
– Ah você sabe, você não estava lá e eu não estava aqui.
– Bom, agora você tá aqui.
Rafael se emocionou com aquilo. Ele não era um rapaz de chorar nem nada, mas a paz que o lago trazia e as palavras de Lia o deixaram emotivo e Lia logo notou.
– Posso te abraçar? – Disse ele.
– Cla... – Antes que ela pudesse finalizar a frase ele já tinha a abraçado.
Ele deu um abraço tão forte e aconchegante nela que quase a sufocou, parecia que tudo que ele precisava era de um abraço, foi o que ela pensou. Eles ficaram abraçados por um bom tempo, até chegar um carro de policia no lago. Do carro desceu um policial, dirigindo a palavra a Lia.
– Sua irmã desaparece e você já esta de namorico com um garoto qualquer? – Disse o policial.
– Pai... O que você quer? – Respondeu ela largando dos braços de Rafael.
– Nada, só acho engraçado que você não ta sentido remorso algum... – Respondeu o seu pai que era policial.
– Remorso? Você novamente vai jogar na minha cara?
– Não... Claro que não, só que foi VOCÊ que deixou sua irmã sair aquela noite e não passou nem um mês que ela desapareceu e você ta se atracando com um homem por ai. Se afasta dela moleque! – Gritou o pai de Lia.
No rosto de Rafael se estampou uma expressão de raiva, a mesma raiva que ele sentiu há um ano atrás.
‘‘ Se acalma... Se acalma Rafael! ‘‘. Pensou ele para não fazer besteira de novo. Então se afastou de Lia. Ao se afastar, Lia puxou Rafael pelo braço para perto dela.
– Sim, ele é meu namorado. E ele vai me ajudar a procurar a minha irmã! Coisa que você não fez até agora. – Disse Lia agarrada no braço de Rafael.
– Garota! Você não sabe de nada do que eu fiz até agora. – Disse seu pai furioso indo em direção aos dois. – Você nunca mais volte a falar assim comigo mocinha!
– Ou o que? Vai me bater?
Quando o seu pai estava levantando a mão para bater em sua filha, Rafael entrou na frente.
– Melhor você não tocar nela chefe... – Disse Rafael.
– Aah é? Eu sou o policial aqui... Não você, seu merdinha. – Quando o policial novamente levantou a mão e estava prestes a bater em sua filha, Rafael segurou seu braço.
– Garoto, se você não largar meu braço agora, você será preso.
Rafael segurou o braço do policial por um tempo. Quando o mesmo começou a retirar a pistola do coldre uma segunda viatura da policia chegou e do carro saiu um senhor mais velho.
– Mark... O que pensa que está fazendo? – Disse o segundo policial.
– Eu estava... Bom... Eles estavam... – Respondeu o pai de Lia, constrangido.
– Eles estavam nada... Volte para o seu carro agora e me espere em minha sala na delegacia.
– Sim senhor delegado...
E o pai de Lia se retirou a passos largos.
– Vocês dois poderiam me desculpar? – Disse o delegado.
– Claro Vovô... Não tem problema. – Disse Lia.
A familia de Lia seguia no mesmo ramo por gerações. Todos os homens da familia eram policiais e o mais velho, seu avô, era delegado de policia da cidade de Earthsea.
– Você é namorado de minha neta? Nunca te vi por aqui. – Perguntou o avô de Lia.
– Não senhor. Sou o amigo de infância dela, Rafael. Voltei para a cidade para morar com minha avó Amélia.
– Rafael, a quanto tempo... Você cresceu, quase não te reconheci meu filho. Como está sua avó? Ainda cuidando daquele jardim lindo que ela tem?
– Sim, ela ta bem. Lia cuidou bem dela, não é Lia? – Disse Rafael.
– Sim! – Respondeu Lia.
– Que bom meus queridos, aliás, Rafael posso conversar com você a sós? – Disse o delegado
– Claro.
E os dois se afastaram de Lia por um tempo.
– Meu filho... Eu tenho um favor para lhe pedir, você chegou na hora certa. Após a minha netinha ser levada, as buscas por ela não levaram em lugar nenhum e Lia sabia disso. Por conta disso ela quase toda dia vaga pela cidade e pela floresta a procura de alguma pista. Poderia cuidar dela para mim? Só isso que te peço.
– Claro senhor.
– Com o seu passado você deve saber se defender e defender minha neta.
– Puxou minha ficha?
– Sim, estou procurando melhorar.
– Agora vou deixar vocês a sós, tem o meu aval para namorar ela tudo bem?
– Que isso vovô?! – Disse Rafael surpreso.
E os dois riram juntos. O avô de Lia, Anthony, se retirou para o serviço e Rafael voltou para o lado de Lia.
– O que meu avô queria falar com você? – Questionou Lia.
– Nada, falou que a gente é um lindo casal.
– Garoto! Para, eu falei aquilo pro meu pai para irritar ele.
– Aaah mas fala, a gente faz um lindo casal mesmo.
– Vou nem falar nada... Voltou para cidade agora e já quer namorar a garota mais linda dela?
– Nossa que ego...
E os dois caíram na gargalhada.
– Aliás, obrigada por me defender... Meu pai anda mais babaca do que antes após o desaparecimento de minha irmã. Ele sempre me culpa.
– A culpa nunca teria sido sua... Não esquenta.
Eles ficaram admirando o lago por um bom tempo depois do que houve. Os pássaros voando, os peixes que passavam pela margem, era tudo que Rafael queria, paz. Após o lago eles voltaram para a casa da Amélia para poderem almoçar.
O almoço que ela preparou era ensopado de batatas que Lia adorava. Depois do almoço Lia se despediu dos dois e voltou para casa, ela tinha dever de casa para fazer e não queria receber bronca novamente da professora. Logo após sua partida o dia decorreu-se normalmente. Ele ajudou nos afazeres da casa e quando chegou a noite foi se deitar. Teria que acordar cedo no dia seguinte pois tinha aula e logo capotou na cama. Se sentia cansado mas o dia para ele fora produtivo e alegre. Aquela foi uma noite boa.
Lia acordou naquela segunda-feira como ela acordava sempre, pensando em sua irmã. As discussões em sua casa eram frequentes e por conta de ontem seu pai estava furioso, porém sua mãe era uma mulher mais furiosa ainda que amava suas filhas, mesmo estando triste ela defendia suas filhas com unhas e dentes de tudo que sei pai fazia ou falava. Sua mãe era dona de casa e no dia que sua filha caçula Camila, foi dada como desaparecida ela estava na rua fazendo compras, por conta disso a pequena perguntou a Lia se podia brincar com os amigos no parque da cidade, estava meio tarde, mas como a cidade é pequena não deveria haver problema. Por volta de oito horas da noite ela não voltou para casa. As filmagens das cameras de segurança das lojas mostram a pequena Camila voltando para casa, mas nunca chegou até ela. Lia se culpou por ontem e pensou no que seu pai disse, sentir um pouco de alegria com sua irmã estando desaparecida estava errado? Pensou ela. Na manhã sua mãe b
Michael estava no chão ensanguentado. Aconteceu tudo de novo que Raphael não queria, outra briga. Todos os alunos que se envolveram foram levados para diretoria e a policia foi chamada, havia um aluno desacordado por conta da briga e isso iria além dos poderos do colégio. Na diretoria estava Lia, o aluno que foi oprimido e dois dos valentões. Michael foi levado para o hospital pois estava sangrando muito.Dentro da diretoria o diretor chamou Raphael e Lia para entender o que aconteceu.– O que diabos aconteceu Lia?! Um menino está hospitalizado por conta do que houve e Raphael, o que diabos você fez?! – Questionou o diretor irritadíssimo.– Diretor... Eu vou ser bem sincero e contar o que houve, sem tentar me defender ou algo. Um dos meninos estava sofrendo agressões vindo de um grupo de meninos. Simplesmente eu e Lia fomos apartar. Um tal de Michael se estressou e agrediu Lia
A avó de Raphael sempre morou em Earthsea desde que ela se conhece por gente, ela estudou na cidada e se casou na cidade e nunca saiu de lá, do seu casamento veio uma filha, Ana. Ana era uma garota doce e gentil com todos na cidade, ela já era amada desde pequena por todos ao seu redor. Quando cresceu foi estudar em uma faculdade em montreal, já que Earthsea não tinha universidades. Cursou pedagogia durante quatro anos e durante esses anos fazia estágios em colégios da região. Nos quatro anos Ana aprendeu tudo que podia aprender e decidiu que sua vida não seria nas cidades grandes e decidiu voltar para a cidade onde nasceu, para tentar uma vaga de emprego nos únicos dois colégios que existiam lá.Ana havia voltado e sua mãe Amelia não estava mais do que feliz, pois ela não só retornou a cidade como conseguiu a vaga de emprego que tanto queria, no colégi
– Vó, estamos indo dar uma volta okey? – Disse Raphael.– Uma volta, essa hora? Já ta quase pronta a janta.– Vai ser rápido dona Amelia. – Completou Lia– Tá, mas levem um casaco a chuva passou mas ainda está muito frio lá fora.Os dois pegaram seus casacos, uma lanterna e sairam pela porta de trás da casa, pois a mesma era quase encostada na floresta. Eles andaram pelo jardim de trás e logo entraram na floresta.A floresta estava quase seca por conta dos grandes pinheiros que tapavam a entrada da chuva e não viram nem se quer uma poça de água no chão. Enquanto caminhavam floresta adentro eles conversavam.– Por que você quis vir agora para cá?. – Perguntou Lia.– Eu estive pensando em uma coisa, Thomas foi encontrado na floresta e sua irmã desapareceu, o parque da cidade n&atil
Lia ficou sentanda lá bastante tempo com a água quente caindo sobre sua cabeça, o banheiro inteiro se encheu de vapor. Raphael ficou sentado ao lado dela do outro lado da cortina só esperando ela terminar, quanto tempo fosse. Quando Lia se levantou ela desligou o chuveiro e se secou com uma tolha que Raphael deu a ela e pediu para que ele esperasse ela em seu quarto e foi o que ele fez. Raphael se sentou na cama esperando Lia e não demorou muti até ela chegar. Lia entrou no quarto só de toalha, Raphael automáticamente se virou de costas e pegou algumas roupas suas e as entregou.– E-eu não vou virar, prometo. P-pode se vestir.– Gaguinho... – Disse ela rindo.Lia se vestiu com Raphael de costas para ela como ele prometeu.– Pode virar... – Disse Lia com as roupas de Raphael.– Agora sim, essas tão bem mais largas que as outras que eu te e
Enquanto a criatura de dois metros e meio o encarava, Raphael não se intimidou, algo dentro dele dizia que era para não ter medo, que tudo ia ficar bem.– Eu não tenho medo de você... – Disse Raphael encarando a criatura.– POIS DEVERIA... – Disse Michael, porém sua voz estrava tremula, grossa e perturbadora.– O que é isso?!– MICHAEL É APENAS UM RECEPTACULO QUE VEIO A MIM DE BOM GRADO... – E novamente da boca de Michael saia palavras tremulas.Raphael não tirou os olhos da criatura em sua frente. Ela conversava com Raphael atravez de Michael, sua boca não o permitia falar e mesmo sendo Michael falando, ele não retira-va seus olhos do monstro.– Onde está Lia e sua irmã Kate!?– ...– Vai ficar calado? To vendo que você não pode me atacar né? Se não já
– Ah... Aquela coisa na floresta? A senhora sabe algo sobre isso? – Perguntou Lia.– Sim, gostaria de não saber, mas acabou que no final talvez sirva de algo a informação de uma velha...- Não fala isso da senhora dona Amelia, você é muito melhor que muita gente por ai e é muito mais útil.. Veja meu pai, um saco.- Que bom ouvir isso de você Lia...– Bom, eu quero ficar para ouvir, já liguei para minha mãe e meu pai e eles já estão vindo para cá, minha mãe desligou na minha cara quando eu contei para ela. Na verdade eu acho que ela deixou cair o telefone...- Que bom Lia, que sua irmã está de volta. Nem precisou de minha ajuda... - Disse Raphael.- E você também, cala boca, se não fosse por você Michael não teria me sequestrado... Pera, isso ficou meio idiota da minha pa
– Lia, tem alguma coisa entre você e o Raphael? – Perguntou Amelia no corredor do hospital. – Não senhora, a gente é só amigo. – É uma pena querida, mas ao mesmo tempo fico feliz. – É uma pena, mas fica feliz? – Sim, vocês dois dariam um lindo casal. Mas eu não gostaria que o Raphael morresse tão cedo por conta de um filho repentino. – É só a gente não ter filho dona Amelia. – Então você quer ter algo com ele?! – A-ah não, não é isso... Ah você entendeu. – Te peguei viu. – Amelia piscou para Lia, rindo. – Agora vai ficar tudo bem não é? – Perguntou Lia se sentando em uma cadeira do corredor. – Vai querida, vai ficar tudo bem. - Amelia passou a mão em sua cabeça. – Mas aquela coisa tá lá fora ainda... Na floresta. – Sim, mas vamos deixar esse problema para mais tarde, o Raphael estando com a gente ele não pode sair da floresta. – Sim eu sei, mas e se alguém entrar na floresta? Aliá