Capítulo 4

Após algumas horas do constrangimento que Amora sofreu, ela estava na sala, lendo um caderno de receitas e procurando algo delicioso para fazer ao meio-dia, quando Yaman sai do seu quarto perfeitamente alinhado em seu terno preto. Seu cheiro amadeirado exala na sala, deixando o ar agradável. Ao olhar para Amora, ele pergunta:

— Estou bonito, Amora? – se aproxima, sentando ao lado dela no sofá.

— Creio que sim, Sr. Yaman! – ela responde envergonhada.

— Tem namorado, Amora? Você é uma moça muito bonita para não ter um pretendente. – a elogia, vendo as bochechas dela ficarem vermelhas.

— Penso que não temos tanta intimidade assim para falar sobre isso – ela responde rispidamente.

Ela se levanta do sofá, saindo de perto dele. Yaman passa os dedos sobre a almofada do sofá, como se estivesse pensando em algo importante.

— Gosto do seu jeito. A verdade é que essa carinha de inocente não tem medo de mim! – ele diz, olhando para o nada.

— O Sr. não é um animal para que eu tenha medo. Apenas tenho respeito, afinal você mesmo sem gostar me acolheu em seu lar. – diz, segurando o caderno de receitas.

— Não, não sou! – fala, se levantando.

Ele começa a se aproximar dela, a encurralando na parede fria, e diz:

— Mas se continuar assim, irá ter toda a minha atenção. – expressa, umedecendo os lábios com a língua.

Amora não desvia o olhar, sentindo a respiração quente de Yaman. Ela expõe:

— Cuidado com o que faz, Sr. Yaman. Não quero mais uma vez ser humilhada! – seu semblante fica sério e rígido — Pois já vi que o Sr. não é do tipo que defende os seus funcionários de ataques sem significados.

A expressão de Yaman fica constrangida.

— Sobre isso, quero pedir desculpas. – ele diz sem jeito — Realmente falhei no que aconteceu pela manhã. Porém, confesso que fiquei surpreso com seu ato de entrar no meu quarto daquele jeito.

— Um erro que cometi, no entanto, não voltará a acontecer novamente – ela diz, passando por baixo dos braços fortes dele que estão encostados na parede.

Um toque suave enche o ambiente, deixando Amora confusa com a melodia. Yaman sorri e vai até a porta, abrindo-a. Seu pai entra no ambiente com um sorriso no rosto.

— Sentir necessidade de vir até vocês, quero observar de perto se estão mantendo a paz. Conheçendo você é a língua afiada que Amora têm, sei que a qualquer momento, um dos dois podem sufocar o outro. – Ömer diz enquanto abraça Yaman.

— Até o momento, não há infortúnios, meu pai. – Yaman responde sorrindo.

— E você, minha filha, como está? Alguma reclamação a fazer? – ele a abraça também e os três se dirigem até o sofá, sentando-se no conforto dele.

— Tenho sim! – Amora vê Yaman lhe fuzilar com os olhos e sabe exatamente o que ele está pensando — Quando me levará para um passeio? Yaman disse que tenho muito tempo livre.

— Quando você quiser, Amora! – Ömer responde com uma voz afetuosa.

— Yaman lhe tratou bem, filha? – Ömer pergunta preocupado.

— Sei respeitar as pessoas, padrinho, mas também sei colocá-las em seu lugar, e com o Sr. Yaman não será diferente. É sim, até momento não tenho vontade de j**a-lo pela janela. – Amora fala com sinceridade.

— Qualquer coisa me chame, mas agora tenho que ir; em poucas horas terei uma reunião! – Ömer se levanta e se despede deles, deixando-os novamente sozinhos.

Yaman se encosta na porta e fica observando Amora em pé à sua frente.

— O que houve, Sr. Yaman? – ela pergunta.

— Apenas meus pensamentos e suas loucuras. – ele responde.

— Tenho um evento para ir à noite. Aceita ser minha companhia? Assim você se distrai – sua voz é calma e serena.

— Não, você tem namorada, e também não quero problemas. – ela foi sincera — O que as pessoas irão dizer de você andando com a empregada?

— Ela não é minha namorada. O que aconteceu com você foi um erro, já admiti isso! – ele diz, abrindo a porta para sair.

— Não sou boa em socializar. – Amora admite.

— Não tem problemas! Agora tenho que sair, e não precisa esperar por mim. Por agora, volto à noite – ele sai, deixando-a sozinha.

Amora olha ao redor e depois se j**a no sofá, pensando no que fará.

Amora passa o dia entediada, sem saber o que fazer com o seu tempo livre. Decidida a ocupar o tempo, ela entra no quarto de Yaman para ver se há algo para arrumar. Pega algumas roupas espalhadas e as coloca no cesto, observando que tudo mais está perfeitamente arrumado, inclusive a cama que, mais cedo, recebeu uma visita. Nota o leptop dele sobre a mesa e, mesmo sabendo ser errado, o pega e o leva para a sala. Coloca uma música turca e começa a ensaiar seus passos de dança, deixando-se levar pela melodia envolvente.

Amora passa horas ensaiando, sem se cansar. No entanto, ela não percebe que o tempo passou voando e que o sol já se escondeu. Fica alheia, que não nota Yaman a observando enquanto ele fica encostado na porta.

Yaman passa por Amora e desliga o som do seu laptop, chamando sua atenção.

— Nossa, acabei me desligando e nem vi o tempo passar. – ela diz, enquanto senta no sofá, um pouco ofegante.

— Deu para perceber, pois já faz alguns minutos que a observo e você nem me notou. – ele responde, com o leptop em mão.

— Espero que não fique chateado comigo por ter pego o seu aparelho. – ela fala, preocupada.

— Estou de bom humor hoje, no entanto, é melhor não ficar mexendo no que é meu, pois o uso para o trabalho. Melhor comprar um para você. – Yaman pega um de seus cartões e entrega a Amora.

— Na caixa tem a roupa que usará para sairmos, então não demore a se arrumar. – ele sai em direção ao seu quarto.

Antes de entrar no quarto, ele escuta ela dizer:

— Seus desejos são uma ordem, Senhorzinho! – Amora usa um tom debochado.

Yaman sorri de canto e entra no quarto, fechando a porta.

Yaman sai do seu quarto com seu visual perfeito de elegância e masculinidade. Ele optou por um terno sob medida em um tom escuro de carvão, que realça sua postura e presença. Nos pés, Yaman usa um par de sapatos de couro preto. Além disso, ele complementa seu traje com acessórios discretos, mas refinados: um relógio de pulso elegante e abotoaduras de prata, trazendo um toque de sofisticação sem chamar muita atenção.

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