Os dias passavam em velocidade máxima, o sol do meio-dia filtrava-se pelas cortinas do apartamento de Zeynep, criando um ambiente acolhedor e tranquilo. A brisa leve que entrava pelas janelas trazia consigo o aroma doce das flores que adornavam a mesa de chá que Zeynep cuidadosamente preparou. Ela olhou para a sua filha, Eylul, que dormia serena no berço ao lado, e sorriu com uma satisfação que não sentia há muito tempo. Era uma sensação de completude, como se finalmente tivesse encontrado a paz que tanto almejava.— Encontrei a felicidade que tanto precisava! — murmurou Zeynep para si mesma, seus olhos brilhando enquanto observava a pequena Eylul. — E não estava nele. — Com um suspiro profundo, ela decidiu que era hora de enfrentar o passado e fazer o que era certo. Pegou o celular e, com dedos ligeiramente trêmulos, discou um número que conhecia bem.Do outro lado da linha, uma voz familiar atendeu. — Alô?— Amora! — Zeynep começou, tentando manter a voz firme. — Você poderia vir a
Amora desceu os degraus do prédio com a cabeça cheia de pensamentos. Quando abriu a porta do carro, encontrou Yaman já ao volante, esperando por ela com um olhar curioso. Ele a estudou, tentando decifrar o que se passava em sua mente após a conversa com Zeynep.— Como foi? — Yaman perguntou suavemente, com uma mistura de preocupação e curiosidade em sua voz. Ele sabia que aquela conversa poderia ter sido carregada de tensões, mas o que viu nos olhos de Amora o surpreendeu.Amora, ainda pensativa, virou-se para ele e, ao encontrar seu olhar, deixou escapar um pequeno sorriso de alívio. — Foi... melhor do que eu esperava. Conversamos, e finalmente conseguimos nos acertar.Yaman se inclinou para frente, depositando um beijo suave em sua testa. — Fico feliz em ouvir isso! — disse ele, sincero. Era um alívio para ele também, sabendo que o relacionamento entre as duas mulheres em sua vida havia chegado a um ponto de entendimento.Ele ligou o carro e começou a dirigir, mas logo Amora perce
Amora mal havia se acomodado no sofá quando sentiu um líquido quente escorrer por suas pernas, molhando o tecido do vestido. Um misto de surpresa e preocupação tomou conta dela. — Yaman! — ela gritou, sua voz carregada de urgência.Yaman, que estava em seu escritório, ouviu o chamado desesperado de Amora e correu para a sala. Ao chegar, ele a encontrou com uma expressão de pânico no rosto, as mãos segurando a barriga. — Amora, o que aconteceu? — perguntou ele, o tom preocupado.— Eu... acho que a bolsa estourou! — ela respondeu, ofegante. — Estou sentindo contrações, Yaman... o bebê está vindo!Por um segundo, Yaman ficou paralisado, absorvendo a realidade do momento. Mas logo seu instinto de proteção o fez entrar em ação. — Não se preocupe, meu amor. Vai ficar tudo bem. — Ele se virou e correu até a porta, gritando ordens para o segurança. — Prepare o carro, agora! O bebê está chegando!Yaman subiu as escadas com rapidez, pegando as malas que já haviam preparado há semanas. Ao des
O Sr. Ömer Bozkurt, um homem casto e bem-sucedido, adentra sua elegante mansão com um sorriso gentil adornando seu rosto enrugado. Ao seu lado, segue sua afilhada, Amora Kartal, uma jovem de semblante delicado e tímido, cujos olhos parecem refletir um misto de curiosidade e nervosismo diante da vaidosa presença da elegante senhora que a observa com um olhar penetrante, como se buscasse respostas silenciosamente!Amora sente-se sem graça ao perceber a intensidade do olhar da senhora, que parece exigir explicações apenas com sua expressão facial. No entanto, sua atenção é rapidamente desviada para o homem ao lado da enorme janela: um ser de beleza marcante e postura firme. Seus olhos, verdes e profundos como o mar em uma noite sem lua, fixam-se nela e no padrinho, enquanto este segura a modesta mala de Amora...A atmosfera na mansão é carregada de expectativas e silêncio tenso, enquanto Amora observa seu padrinho se afastar e entra no que lhe parece ser um escritório com a sua esposa. A
Amora passou o dia todo sozinha, esperando a chegada de Yaman para receber suas instruções. Tudo estava meticulosamente arrumado e organizado, tão impecável que ela não ousou tocar nos objetos. À medida que a noite avançava, a fome começava a atormentá-la, mas Amora resistiu à tentação de cozinhar, temendo a reação de Yaman.Como já era noite, ela voltou rapidamente ao seu quarto, deixou que a água fria a consolasse, colocou uma camisola e foi em direção à cozinha.Abriu a geladeira e contentou-se com algumas frutas, sempre atenta à porta de entrada, receosa de ser surpreendida por ele enquanto comia. Depois, sentou-se no sofá, esperando pacientemente por sua chegada, mas o cansaço acabou por vencê-la, e ela adormeceu ali mesmo, na sala silenciosa e vazia, aguardando a volta de Yaman.Amora acordou assustada ao ouvir o som de algo quebrando, rompendo o silêncio da casa que até então estava mergulhada na penumbra. Ao redor, a escuridão era interrompida apenas pelo tênue brilho do abaju
Levantando-se da bancada, ela seguiu pelo corredor, determinada a garantir que a refeição não fosse desperdiçada.Ela bateu na porta algumas vezes, mas não obteve resposta.— Será que ele saiu e eu não percebi? – pensou em voz alta. — Deve ter sido na madrugada.Ponderou por alguns segundos, olhando para a porta.— Bom... Se ele não está, irei arrumar o seu quarto. – decidiu, abrindo a porta.Ao abrir a porta subitamente, Amora se deparou com uma cena picante, algo que não deveria ter acontecido. Yaman e uma mulher estavam em momentos íntimos de prazer, e ela sentiu-se envergonhada com a cena. Seus olhos arregalados expressavam sua surpresa e desconforto diante da situação inesperada.Yaman, atordoado, se enrolou no lençol à sua frente, sua expressão uma mistura de indignação e fúria. A mulher que estava na cama, coberta por outro lençol, lançou um olhar furioso para Amora.— Quem lhe deu permissão para entrar? – esbravejou com raiva. — Menina, você é muito sem noção mesmo.O cheiro d
Após algumas horas do constrangimento que Amora sofreu, ela estava na sala, lendo um caderno de receitas e procurando algo delicioso para fazer ao meio-dia, quando Yaman sai do seu quarto perfeitamente alinhado em seu terno preto. Seu cheiro amadeirado exala na sala, deixando o ar agradável. Ao olhar para Amora, ele pergunta:— Estou bonito, Amora? – se aproxima, sentando ao lado dela no sofá.— Creio que sim, Sr. Yaman! – ela responde envergonhada.— Tem namorado, Amora? Você é uma moça muito bonita para não ter um pretendente. – a elogia, vendo as bochechas dela ficarem vermelhas.— Penso que não temos tanta intimidade assim para falar sobre isso – ela responde rispidamente.Ela se levanta do sofá, saindo de perto dele. Yaman passa os dedos sobre a almofada do sofá, como se estivesse pensando em algo importante.— Gosto do seu jeito. A verdade é que essa carinha de inocente não tem medo de mim! – ele diz, olhando para o nada.— O Sr. não é um animal para que eu tenha medo. Apenas t
Sentado no confortável sofá, tomando Glenfiddich, Yaman espera pacientemente por Amora. Ele vê que estão alguns minutos atrasados, porém seu semblante continua sereno como a noite.Logo a sua espera acaba ao ouvir a porta ser aberta e Amora adentrar a sala deslumbrante com seu longo e elegante vestido vermelho. O decote sutil em V realça sua feminilidade, enquanto o tecido fluido cai suavemente em suas curvas, criando uma silhueta elegante e sedutora. O vestido possui detalhes delicados de renda preta, que adicionam um toque de sofisticação e mistério. Nos pés, ela usa um par de sapatos de salto alto pretos, com tiras delicadas que envolvem o tornozelo, adicionando um toque sensual ao seu visual. Os sapatos possuem detalhes em pequenos diamantes que brilham delicadamente a cada passo que ela dá em direção a Yaman.Ele sorri para ela sem dizer uma única palavra, enquanto termina de tomar seu Glenfiddich.Para completar o visual, Amora usa joias discretas, mas elegantes: um par de brinc