Yaman arruma-se casualmente após receber uma ligação e sai, deixando Amora sozinha. Sem ânimo, ela começa a pensar em sua trajetória enquanto ferve um pouco de leite com mel. Ao adentrar a sala, ela olha o seu reflexo no enorme espelho estampado na parede, vestida em uma camisa branca de Yaman que lhe serve de vestido, meias listradas nos pés e seu cabelo em um coque alto bagunçado ela diz:— O que está fazendo da sua vida, Amora? – pergunta, tocando o espelho.— Você não dará conta de seguir com essa loucura, lhe conheço o suficiente para saber que dará errado! – afirma enquanto conversa sozinha.— Será uma oportunidade única, assim não ficarei desamparada e sem lar! – a feição sedutora agora se torna indecisa.— Não vale a pena se sujeitar a isso, Amora. Ele só está pensando no seu futuro herdeiro, você sairá com o coração partido quando essa história acabar! – sua consciência grita, fazendo a sua cabeça latejar. Enquanto Amora fica sozinha em casa, perdida em seus pensamentos e i
No entanto, Amora interrompeu bruscamente o clima entre eles, tentando tirar Yaman de cima dela. Ele cai para o lado da cama, frustrado, colocando o braço sobre a cabeça. Ela o olha um pouco nervosa, e Yaman, sentindo o olhar dela, pergunta:— Fiz algo de errado? — sua voz sai frustrada, porém calma.— Não, não! — ela está um pouco trêmula, porém tenta disfarçar. — Então você não gostou, e isso? — ele pergunta, agora olhando para ela.Antes de responder, Amora vira a cabeça para o lado, sem querer olhar nos olhos dele. — Tudo está indo rápido demais, eu... Eu não quero que seja assim. — ela tenta explicar, mas sua voz falha.— Assim como? Preciso que me diga exatamente o que pensa, o que deseja. — sua voz é suave.— Eu sei que temos um não relacionamento, mas quero que pelo menos minha primeira vez seja romântica, entende? — ela diz envergonhada.— Deixe o nosso "não relacionamento" de lado neste momento. Jamais seria bruto com você em sua primeira vez, não sou insensível a esse pon
Ao amanhecer, Yaman entra abruptamente no quarto de Amora. Ele vai até ela puxando o lençol.— Acorda, Amora, você precisa se arrumar, temos visita! — ele fala, puxando-a da cama.— Vá embora, não quero falar com você. — responde, magoada. Sua voz rouca entrega que adormeceu enquanto chorava.— Não seja birrenta e vá logo se arrumar. — ele expressa, com seu jeito mandão, porém num tom brincalhão. — Onde vamos? — Amora pergunta, levantando-se da cama, ainda sonolenta. — O juiz está aqui, iremos nos casar agora mesmo! — ele sorri ao ver a expressão dela, aproximasse e beija às bochechas rosadas que Amora têm. No entanto, Yaman sente-se estranho com o desejo e necessidade que o angústia para tocar a pele delicada que Amora possui.— Não quero, te odeio! — pronuncia, bufando de raiva, o empurrando para longe. — Você que sim, princesinha. E se arrume logo, não podemos perder tempo. O vestido está na caixa! — diz, saindo e
Em uma cafeteria no centro de Ancara, Zeynep está sentada impaciente enquanto espera por alguém, olhando a hora ela coloca o seu celular novamente em sua bolsa ao verificar as suas mensagens. — Zeynep querida. — Nadi chama a sua atenção — Desculpe por deixa-la esperando.— Tia! — Zeynep levanta-se para abraça-la — Já fiz os pedidos! — ela diz enquanto Nadi se acomodam— Agora me conta, tia... — ela fala, eufórica. — Aquela empregadinha sairá da Mansão?— Ontem conversei com Yaman... — ela pausa por um momento com seu semblante insatisfeito — Ele está decidido a mantê-la em sua vida. Agora, o que não entendo é o porquê disso tudo!— A única explicação para isso é que eles já se conheciam, ou até mesmo eram amantes. Não tem lógica ele fazer isso se a conheceu agora. — Zeynep reflete indignada. — Eles não se conheceram agora, lembre-se que ela é afilhada de Ömer! Além do mais, Yaman a viu apenas uma vez. — Nadi diz, saboreando sua torta de frutas.— Eu tenho razão, eles são amantes. Ya
Em meio ao choro e desespero de Zeynep, Yaman diz:— Eu sabia que você era complicada, Zeynep, mas não ter orgulho próprio é repugnante.— Eu te amo, Yaman. Você é minha vida, e na guerra e no amor vale tudo, até mesmo a morte! Irei provar que falei a verdade, e que esse filho é seu.— Amor? Não me faça rir, Zeynep. Você não entende nada sobre o que é amor. Para você, é apenas mais uma forma de conseguir o que quer. Eu mereço alguém que me admire, não alguém tão desesperado quanto você. E, não acredito que essa criança exista, no mínimo você deve ter pego esse teste com alguma louca como você! — Aquela mulherzinha que você colocou em sua casa, vocês eram amantes antes? Só assim explica você colocar alguém debaixo de sua proteção sem mal conhecê-la. Além do mas, ela enfeitiçou você a ponto de não enxergar que falo a verdade!— Você está enganada, Zeynep. Não precisa entender os motivos das minhas ações, afinal, você nunca entendeu nada sobre mim. Dê-se por satisfeita por ainda estar n
Diante do olhar penetrante de Yaman, Amora sentiu-se mais vulnerável do que o normal. Era como se ele pudesse enxergar a sua alma de um modo que nenhuma outra pessoa conseguiria. Amora odiava aquilo, odiava sentir-se frágil em sua presença."Ele não deveria me olhar assim!" pensou Amora, enquanto tentava disfarçar. "Me sinto tão nua em sua presença presunçosa!"Olhando para a sua xícara, um pouco triste, ela murmurou para si mesma: "Por que raios quero ser consolada por ele? Sou uma garota boba mesmo, esse homem jamais irá me amar!"Amora continuava pensando consigo mesma: "Essa beleza, tudo que ele tem, deve atrair várias mulheres além dessas paredes! Porém, não as culpo. Deve ser fácil se apaixonar por esses cabelos negros e bem-sucedido."Amora foi tirada dos seus pensamentos quando a voz grave e rouca de Yaman chamou a sua atenção.— O que você disse? — pergunta, dando atenção a ele.— Lhe chamei para irmos à sala. Deixei alguns cobertores no sofá. Enquanto você se aconchega, po
Ao amanhecer, Yaman abre seus olhos lentamente, lutando contra a dor pulsante em sua cabeça causada pela garrafa de Macallan consumida na noite anterior. Cada movimento parece uma batalha árdua, e ele se sente pesado e cansado. Com dificuldade, ele tenta se mover, seus membros protestando contra o esforço. Aos poucos, ele volta à realidade e olha para o lado, encontrando Amora enroscada em seu corpo grande. Ela parece tão serena, como se estivesse em paz, e isso traz um pequeno lampejo de calma ao seu coração atormentado. A presença dela ao seu lado parece um bálsamo para sua alma ferida, um refúgio seguro em meio ao caos que sua vida se tornou. Ele se move lentamente, cuidadoso para não perturbar o sono tranquilo de Amora. Com delicadeza, ele se senta na beira da cama, suas mãos gentis encontram o rosto dela, como se buscasse conforto em meio às incertezas que o consome por dentro. Sentindo a necessidade de um breve momento de paz, Yaman se levanta com determinação e segue para o
Yaman subiu as escadas rumo ao seu quarto, mas não esperava encontrar Amora apenas de Külot (calcinha), admirando-se diante do enorme espelho fixado na parede."Sen sadece külot giyerken çok güzelsin," sussurrou ele para si mesmo, admirando sua esposa. (Você fica muito bonita só de calcinha).A toalha enrolada em sua cintura começou a ficar desconfortável, sua protuberância aumentou instantaneamente, tornando-se rígido. Distraída, Amora não percebeu Yaman observando-a pela brecha da porta. Ela virou-se e dirigiu-se ao closet dele, procurando algo confortável para vestir, já que havia perdido suas roupas.Yaman teve um pensamento repentino e logo saiu, retornando à sala. Pegou o celular e discou um número familiar.— Preciso dos seus serviços! — ele disse com tom exigente — Venha para o meu apartamento.— Irei organizar minha equipe e estarei chegando até o Sr. no máximo em uma horas.— Enviarei as medidas dela. Quero as melhores peças que você tem: vestidos, bolsas, sapatos. Você sab