Ao amanhecer, Yaman entra abruptamente no quarto de Amora. Ele vai até ela puxando o lençol.
— Acorda, Amora, você precisa se arrumar, temos visita! — ele fala, puxando-a da cama.— Vá embora, não quero falar com você. — responde, magoada. Sua voz rouca entrega que adormeceu enquanto chorava.— Não seja birrenta e vá logo se arrumar. — ele expressa, com seu jeito mandão, porém num tom brincalhão.— Onde vamos? — Amora pergunta, levantando-se da cama, ainda sonolenta.— O juiz está aqui, iremos nos casar agora mesmo! — ele sorri ao ver a expressão dela, aproximasse e beija às bochechas rosadas que Amora têm. No entanto, Yaman sente-se estranho com o desejo e necessidade que o angústia para tocar a pele delicada que Amora possui.— Não quero, te odeio! — pronuncia, bufando de raiva, o empurrando para longe.— Você que sim, princesinha. E se arrume logo, não podemos perder tempo. O vestido está na caixa! — diz, saindo eEm uma cafeteria no centro de Ancara, Zeynep está sentada impaciente enquanto espera por alguém, olhando a hora ela coloca o seu celular novamente em sua bolsa ao verificar as suas mensagens. — Zeynep querida. — Nadi chama a sua atenção — Desculpe por deixa-la esperando.— Tia! — Zeynep levanta-se para abraça-la — Já fiz os pedidos! — ela diz enquanto Nadi se acomodam— Agora me conta, tia... — ela fala, eufórica. — Aquela empregadinha sairá da Mansão?— Ontem conversei com Yaman... — ela pausa por um momento com seu semblante insatisfeito — Ele está decidido a mantê-la em sua vida. Agora, o que não entendo é o porquê disso tudo!— A única explicação para isso é que eles já se conheciam, ou até mesmo eram amantes. Não tem lógica ele fazer isso se a conheceu agora. — Zeynep reflete indignada. — Eles não se conheceram agora, lembre-se que ela é afilhada de Ömer! Além do mais, Yaman a viu apenas uma vez. — Nadi diz, saboreando sua torta de frutas.— Eu tenho razão, eles são amantes. Ya
Em meio ao choro e desespero de Zeynep, Yaman diz:— Eu sabia que você era complicada, Zeynep, mas não ter orgulho próprio é repugnante.— Eu te amo, Yaman. Você é minha vida, e na guerra e no amor vale tudo, até mesmo a morte! Irei provar que falei a verdade, e que esse filho é seu.— Amor? Não me faça rir, Zeynep. Você não entende nada sobre o que é amor. Para você, é apenas mais uma forma de conseguir o que quer. Eu mereço alguém que me admire, não alguém tão desesperado quanto você. E, não acredito que essa criança exista, no mínimo você deve ter pego esse teste com alguma louca como você! — Aquela mulherzinha que você colocou em sua casa, vocês eram amantes antes? Só assim explica você colocar alguém debaixo de sua proteção sem mal conhecê-la. Além do mas, ela enfeitiçou você a ponto de não enxergar que falo a verdade!— Você está enganada, Zeynep. Não precisa entender os motivos das minhas ações, afinal, você nunca entendeu nada sobre mim. Dê-se por satisfeita por ainda estar n
Diante do olhar penetrante de Yaman, Amora sentiu-se mais vulnerável do que o normal. Era como se ele pudesse enxergar a sua alma de um modo que nenhuma outra pessoa conseguiria. Amora odiava aquilo, odiava sentir-se frágil em sua presença."Ele não deveria me olhar assim!" pensou Amora, enquanto tentava disfarçar. "Me sinto tão nua em sua presença presunçosa!"Olhando para a sua xícara, um pouco triste, ela murmurou para si mesma: "Por que raios quero ser consolada por ele? Sou uma garota boba mesmo, esse homem jamais irá me amar!"Amora continuava pensando consigo mesma: "Essa beleza, tudo que ele tem, deve atrair várias mulheres além dessas paredes! Porém, não as culpo. Deve ser fácil se apaixonar por esses cabelos negros e bem-sucedido."Amora foi tirada dos seus pensamentos quando a voz grave e rouca de Yaman chamou a sua atenção.— O que você disse? — pergunta, dando atenção a ele.— Lhe chamei para irmos à sala. Deixei alguns cobertores no sofá. Enquanto você se aconchega, po
Ao amanhecer, Yaman abre seus olhos lentamente, lutando contra a dor pulsante em sua cabeça causada pela garrafa de Macallan consumida na noite anterior. Cada movimento parece uma batalha árdua, e ele se sente pesado e cansado. Com dificuldade, ele tenta se mover, seus membros protestando contra o esforço. Aos poucos, ele volta à realidade e olha para o lado, encontrando Amora enroscada em seu corpo grande. Ela parece tão serena, como se estivesse em paz, e isso traz um pequeno lampejo de calma ao seu coração atormentado. A presença dela ao seu lado parece um bálsamo para sua alma ferida, um refúgio seguro em meio ao caos que sua vida se tornou. Ele se move lentamente, cuidadoso para não perturbar o sono tranquilo de Amora. Com delicadeza, ele se senta na beira da cama, suas mãos gentis encontram o rosto dela, como se buscasse conforto em meio às incertezas que o consome por dentro. Sentindo a necessidade de um breve momento de paz, Yaman se levanta com determinação e segue para o
Yaman subiu as escadas rumo ao seu quarto, mas não esperava encontrar Amora apenas de Külot (calcinha), admirando-se diante do enorme espelho fixado na parede."Sen sadece külot giyerken çok güzelsin," sussurrou ele para si mesmo, admirando sua esposa. (Você fica muito bonita só de calcinha).A toalha enrolada em sua cintura começou a ficar desconfortável, sua protuberância aumentou instantaneamente, tornando-se rígido. Distraída, Amora não percebeu Yaman observando-a pela brecha da porta. Ela virou-se e dirigiu-se ao closet dele, procurando algo confortável para vestir, já que havia perdido suas roupas.Yaman teve um pensamento repentino e logo saiu, retornando à sala. Pegou o celular e discou um número familiar.— Preciso dos seus serviços! — ele disse com tom exigente — Venha para o meu apartamento.— Irei organizar minha equipe e estarei chegando até o Sr. no máximo em uma horas.— Enviarei as medidas dela. Quero as melhores peças que você tem: vestidos, bolsas, sapatos. Você sab
No crepúsculo da noite, Yaman aguardava pacientemente na sala por Amora. Vestido em traje formal, ele irradiava elegância e uma aura de poder e sedução.Enquanto bebia o líquido âmbar, Macallan, o toque do seu celular o tirou do seu transe.— O que você quer? — perguntou arrogantemente.— Precisamos falar, irei até você hoje! — a voz disse, determinada ao outro lado da linha. — Não ouse me deixar de lado, desta vez você não tem escapatória.Yaman, olhando através dos vidros de seu apartamento, disse:— Não tente cruzar o meu caminho mais uma vez. — avisa em tom de ameaça, suas palavras eram mais do que um aviso.Ao ouvir os passos de Amora, ele desligou o celular, colocando-o de volta em seu bolso. Em seguida, ele se encaminhou em direção à Amora, e seus olhos brilharam ao ver quão bela Amora estava.— A sua beleza é sem igual, minha doce menina! — a voz sedutora de Yaman exala pelo ambiente.— Sempre sedutor, m
À medida que a noite avança, Yaman e Amora decidem explorar um ambiente mais descontraído. Chegando à boate Luar, localizada em uma área exclusiva de entretenimento de Ancara, no moderno bairro de Kavaklidere, conhecido por suas lojas de grife e vida noturna vibrante, eles adentram o local de mãos dadas. A batida eletrônica é envolvente e cativante, enquanto a pista de dança está lotada de pessoas envolvidas em seu próprio mundo enquanto dançam.Yaman guia Amora pelo meio das pessoas até a área VIP. Assim que entram, o garçom se aproxima, deixando as bebidas na mesinha antes de sair, deixando-os à vontade.— Nossa, este lugar é muito legal! Essas pessoas todas, nem parecem que têm alguma preocupação. — comenta Amora, observando ao redor.— É para isso que servem as festas! — responde Yaman. — Muita animação e bebidas, o restante fica lá fora.— Você sempre vai a festas? — ela pergunta, pensativa. — E que pelo seu jeito... hum, carrancudo, nem pare
Após alguns minutos sozinha na sala, refletindo, Amora entra no quarto e escuta a água do chuveiro caindo. Ela vai até o closet, pega uma mala, coloca-a em cima da cama e começa a arrumar cuidadosamente os pertences de Yaman. Ele sai do banho, enrolado em uma toalha, as gotículas de água escorrendo pelo seu corpo, fazendo com que Amora se distraia de seu objetivo.— O que está fazendo? — ele pergunta, aproximando-se dela e verificando o que há na mala.— Lhe ajudando a arrumar os seus pertences, a menos que tenha desistido de viajar. — ela continua arrumando, tentando dissipar seus pensamentos férteis.— Olha, você não precisa ficar na defensiva, é apenas uma viagem. Irei resolver algumas coisas com meu pai e logo estarei de volta. Ele está todo enrolado com problemas da empresa e precisará passar mais tempo fora daqui. — tenta explicar, mas dessa vez sua voz não é tão tranquila.Enquanto Yaman veste-se casualmente, ele reflete sobre o silêncio de Amora, e uma ideia vem à sua mente, f