Olá minhas lindas, já estou me sentindo melhor agora. então voltarei com as actualizações diárias. Agradeço muito quem se preocupou e teve paciência.
JANE Tudo que eu desejava estava bem na minha frente. Eu fui envolvida pelo calor de Marius, eu podia sentir o seu aroma me envolvendo como uma manta quente. Todo o meu corpo respondeu a ele de uma maneira que não respondia a mais ninguém, minha última lembrança era de olhar em seus olhos de Jaspe enquanto a chuva caía forte sobre nós. Marius estava ali novamente para mim, novamente me resgatando em seus braços. Quando abrir os olhos e me vi na cabana, novamente na cabana onde tudo havia começado, meu coração bateu descompassado. Seus olhos avermelhados me observavam com preocupação e eu o olhei com desejo, porque meu coração estava ansiando por ele mais do que já havia ansiado por qualquer outra coisa. “Beije-o. Jane, beije-o, ele é nosso.” a voz de Selene rompeu o silencio em minha mente e sem pensar, por um segundo, deixem que ela me dominasse. Selene me impulsionou para frente e nossos lábios se tocaram. Foi como retornar para casa. E eu não tinha como saber como era essa
DEMETRIUS ELDRYN —Como porra ela sumiu? — gritei ao telefone. Eden o meu lobo caminhava de um lado a outro em minha mente, seus dentes afiados a vista, seus pensamentos sangrentos se misturando aos meus. Jane havia desaparecido de seu apartamento há horas e o chefe de segurança só estava me comunicando naquele instante. Me levantei da cadeira, meu quarto estava completamente silencioso antes do celular tocar. Meus pensamentos ainda estavam em Jane e aquele maldito lobo negro que invadiu seu apartamento, meu desejo era arrastá-la comigo para Eldrynhouse, mas eu não queria que ela me comparasse ao macho que a sequestrou. Ela tinha que vir por sua decisão. Mas agora, ouvindo que ela desapareceu do prédio, o arrependimento de não a ter forçado a vir estava corroendo a minha alma. Se aquele macho a levou? Se estivesse fazendo coisas com ela? Eu não conseguia nem sequer respirar enquanto pensava nisso, enquanto meu lobo empurrava essas imagens imaginárias em minha mente em uma ten
Os olhos de Marius ficaram ainda mais vermelhos e ele foi envolvido por uma aura de violência quase sufocante. O macho engoliu em seco e deu dois passos para trás, suas garras se alongando cada vez mais, seus ombros tensos. Ele fechou os olhos por alguns segundos, até que novamente a voz de Demétrius soou. Alta e clara, furiosa. Ele podia sentir o meu cheiro dentro da cabana. E o de Marius, eu sabia disso. — Saia da frente da porta, agora. — Marius rosnou para mim e só então percebi que eu estava bloqueando a porta com o meu próprio corpo. Arfei, enquanto Demétrius continuava gritando pelo nome, a cada palavra sua, eu via Marius ficar ainda mais envolto em violência. Seus olhos estavam intensamente vermelhos, seus ombros tensos e suas garras longas, seus dentes afiados. — Saia da frente, agora. Deixe-me falar com ele. — Ele rosnou novamente, mas dessa vez caminhou em minha direção. Assim que sua mão tocou o meu ombro para me puxar, eu o empurrei para longe, Marius quase perdeu o
Arfei ao ver as armas apontadas para a cabeça de Marius. Seu corpo grande e musculosos estava sobre o meu e ele tentava usá-lo como um escudo para mim. Sem pensar, eu o empurrei para longe, me levantando e ficando a sua frente, tentando defendê-lo com o meu próprio corpo. — O que está fazendo porra! Para trás de mim! — eu o ouvi rosnar atrás de mim e logo senti sua mão em meu ombro. Afastei-o e gritei: — Não me toque! Eles não vão me machucar, eu sou a companheira do príncipe! — eu olhei cada um daqueles lobos em suas roupas pretas e azuis com as cores da família real. Encarei-os os desafiando a me contradizer e vi em seus olhos que não estavam ali para atirar em mim. De repente, todos aqueles machos começaram a abrir caminho, naquele espaço criado por eles Demétrius surgiu caminhando a passos lentos e firmes. Seu olhar azul intenso se fixou em um ponto atrás de mim, em Marius. Eu podia ouvi-lo rosnar, pronto para atacar Demétrius. Pela deusa, aquela situação podia terminar em t
— Jane do orfanato de Delister está inocentada das acusações contra a alcateia de Delister. — A voz do juiz soou alta e imponente, eu havia me levantado para receber a sentença, mas no instante que ela foi proferida, os gritos da Luna Clarisse que havia perdido seu único filho no massacre romperam o silencio no tribunal. — Não! Ela não pode ser inocentada. Ela ajudou a matar o meu filho naquela clareira! Ele foi despedaçado pelo lobo negro namorado dela! — A Luna gritou, seu rosto estava com uma máscara de dor e ódio. Seus cabelos sempre tão impecáveis estavam secos e sem vida, seus olhos inchados. Aquele julgamento havia sido rápido, não passando de duas semanas. Quando ouvi a sentença, não senti nada. Não senti alívio, nem preocupação em ser executada. Uma parte de mim queria a execução. A Luna tentou avançar em minha direção mesmo estando no tribunal e os guardas e o Alfa tiveram que conte-la, enquanto eu sentia mãos ao meu redor tentando me amparar, como se eu tivesse que ser a
Suas palavras não tiveram o efeito que no passado haviam tido sobre mim. A palavra “órfã” já não me afetava mais como antes. Enquanto eu olhava para aquele macho, para aquele Alfa dos lobos negros tudo que eu sentia era raiva e repulsa. Ele havia tratado Marius e a todos a sua volta como lixo, havia tratado a mim como lixo. Um lobo cruel e sanguinário. Kilian se levantou da poltrona com sua postura ereta e orgulhosa, seus olhos fixos em mim como se eu não passasse de um gatinho assustado. De uma presa fácil para ele. Seu olhar de Jasper desceu para a faca de prata que eu empunhava de modo defensivo e ele sorriu. — Isso é para mim? — ele perguntou, quase como se sentisse lisonjeado. — O que você acha? — respondi entredentes. Eu ainda estava parada a uma distância particularmente segura dele, mas sabia que ele poderia diminuir aquela distância em um segundo. “Não temos chance contra ele, devíamos fugir.” Selene anunciou em minha mente. “Eu não vou fugir nunca mais.” rebati. Se
Demétrius entrou no pequeno apartamento como um furacão, derrubando em seu caminho até mesmo um vaso de planta que ficava no corredor. Seus passos rápidos e ao mesmo tempo pesados, seu corpo enorme com seus músculos tensionados, seus ombros tensos e seus punhos fortemente cerrados. Eu arfei atrás dele enquanto seu olhar vasculhava a sala e para meu choque estava vazia. Uma das janelas estava aberta deixando que a brisa noturna entrasse, apenas o abajur ligado. O olhar de Demétrius recaiu imediatamente para os rastros de sangue no chão e ele quase que imediatamente se virou na minha direção. — Não estou ferida. —falei e ele caminhou até a sala, seu olhar analisando tudo ao seu redor. Era como se ele esperasse que a qualquer momento um macho pularia atrás dele. Com cautela, caminhei até a janela e assim que coloquei o rosto lá fora eu o vi. Parado no acostamento do outro lado da rua, o sangue em sua perna já havia cessado e estava apenas uma mancha em sua calça, não havia sinal d
Todo o meu corpo estremeceu. Abri os olhos que nem sequer havia percebido que estavam fechados e no instante que meu olhar se cruzou com os do príncipe, ele percebeu o aroma. O macho se afastou repentinamente olhando ao redor e procurando a origem do aroma de Marius, assim como eu. E tão repentinamente como surgiu, ele desapareceu. O macho olhou em minha direção, sua expressão um misto de emoções e eu reconheci todas elas. Incredulidade, em seguida raiva e finalmente, ciúmes. Demétrius estava se sentindo traído. — Isso não é possível. Ele... — suas palavras morreram no ar. Mas eu sabia que era possível. Marius estava vivo e estava perto daqui. Tão perto que eu desconfiava que por um instante, ele estava aqui. Meu coração batia descompassado e naquele momento tudo que eu ansiava era estar sozinha. Estar sozinha para que ele viesse até mim, para que eu o abraçasse, que o beijasse. Mas o que eu mais desejava era seu perdão. — Eu não irei com você. — falei. Seu olhar se voltou