— Deixa pra lá, Otávio — sorriu, simpática. — Meu ônibus já está vindo, me deixa em frente de casa.
O garoto levantou-se com Vinícius meio tonto e olhou-a em dúvida.
— Tem certeza? — perguntou.
— Claro! — tentou soar convicta. — Sem problemas!
Então Otávio concordou com a cabeça, se despediu, enfiou Vinícius dentro do carro e sumiu de vista bem a tempo de não ver o sorriso dela se desmanchar. Ela estava certa que seu ônibus ia demorar um bom tempo para passar, mas não quis arrumar problemas para o rapaz que mal conhecia. Ele já tinha um bêbado.
Dois ônibus passaram e o ponto esvaziou consideravelmente. Ela se viu entre dois garotos quase morrendo de passar mal e uma menina que tinha olhos idênticos aos de Diego. E ela tinha que parar de pensar nele.&nb
AVISO: Esse livro é interativo. Ao final de cada cena, há uma pergunta com duas sugestões de resposta. Ao escolher a opção que mais lhe agrada, vá para o capítulo que tem o mesmo nome de sua resposta, assim encontrará a cena seguinte.Esse livro tem 7 finais diferentes - todos envolvem alguma cena de sexo com um dos rapazes que aparecem durante a história - ou com mais de um.Espero que faça uma boa leitura.****Juliana acordou naquele dia pronta para secar suas lágrimas e acalmar o desespero de seu coração.Tudo bem: ela realmente tinha achado que encontrara o príncipe encantado. Acreditou, do fundo de seu coração, que ele era o cara certo e que ficariam juntos. Começou até a olhar lugares onde gostaria de se casar, embora tivessem saído apenas algumas vezes.
Ela concordou com a cabeça e Alex sumiu pela boate enquanto se acomodava à mesa, esperando-o. Rodeeou o olhar pela boate, fingindo que não estava procurando por Diego, mas sem conseguir evitar. Rejeitou duas cantadas enquanto esperava por Alex e se sentiu aliviada quando ele voltou, mesmo que de mãos vazias.— Não sabia o que pedir pra você, então pedi pra servirem na mesa. Vão vir aqui daqui a pouco.Concordei com a cabeça e aguardei. De cinco, dez ou quinze minutos, um novo garçom passava com novas bebidas. Alex garantiu pagar tudo, já que estava interessado em mim, parecendo não se preocupar que eu era, basicamente, a ex do seu melhor amigo. No geral, ele tanbém parecia estar em uma dor de cotovelo como a dela, buscando o carinho e o afeto de alguém para se curar da fossa. Ela não entendia qual a motivação dele de procurar por ela, mas ta
— Ahn... Não, não quero beber — respondeu. Alex fez um bico estranho por causa do fora, mas continuou tranquilo.— Ok. Tudo bem — decretou, enquanto maquinava algo em resposta. — Mas podemos dançar, certo?Juliana abriu o mair dos sorrisos com o interesse do rapaz. Ela queria dançar, sim, mas estava de olho em outro cara porque achava que se envolver com Alex, melhor amigo de Diego, poderia não ser uma grande ideia. Chegou a acompanhar um rapaz bonito que passou por ela com o olhar, mas aí virou-se de volta para Alex, que sorria para ela com interesse e parecia demontrar que não iria deixá-la fugir de forma alguma. Então, o que podia fazer? Alex estava ali, não era de todo mal, por que não dançar?No fundo da sua mente, algo lhe dizia que aquela era uma péssima ideia, mas afastou-a com um aceno. Diego não tinha lhe dado um b
— Eu vou pra Kensington, não vou atrapalhar você? — perguntou, com o máximo de clareza que conseguiu.Otávio negou com a cabeça, um sorriso que declarava que aquilo estava se encaixando como uma luva.— Problema algum. Vou deixar o Alex na casa da irmã em Holland Park, não quero passar a noite cuidando dessa coisa — como que para ilustrar, Otávio jogou-lhe uma latinha de refrigerante vazia na cabeça de Alex, que apenas resmungou. — Entra aí!Juliana entrou no carro, colocou o cinto e encostou a cabeça na janela, tentando fazer com que seu enjoo não a dominasse.— Acho que você bebeu tanto quanto Alex — Otávio disse, parando em um semáforo e olhando de rabo-de-olho para ela. Ela riu, achando que sua cabeça iria explodir a qualquer momento.— Eu bebi com o Alex &mda
— Não, obrigada — Juliana disse, arrastando a voz — Eu já estou quase lá!Otávio olhou-a, cerrando os olhos, sabendo que a garota não estava falando a verdade. Estranhamente, pode-se ver preocupação nos olhos dele. Juliana percebeu, mas não ficou nem aí. Não lembrava de ter conhecido o garoto o suficiente, então simplesmente virou as costas e seguiu até o próximo ponto de ônibus, subindo no primeiro que parou para ela.Assim que passou na catraca, um garoto lhe sorriu. Sua capacidade de percepção não estava muito boa, mas sabia que conhecia ele de algum lugar. E era bonito.Então tentou se segurar nas barras de ferro do ônibus até conseguir sentar-se ao lado do garoto.— Olá! — cumprimentou-a. Ele cheirava à bebida, mas não parecia nem um pouco t
— É, eu acho que é uma boa ideia — respondeu, dando de ombros e claramente mal-intencionada.Observou-o com atenção: os lindos olhos azuis acinzentados estavam sobre ela, divididos entre o tom de divertimento e a preocupação. A pergunta que ele fizera, embora pudesse ter um milhão de segundas intenções, soara infantil e inocente, mas olhando para o sorriso maravilhoso que ele sustentava, ela sabia que a noite não acabaria em bêbados dormindo pelo chão. Ah, ela tinha certeza que acabaria em uma bela e confortável cama contando quantas sardas o garoto tinha pelo resto do corpo.— Ótimo — ele disse — Eu ia pro meu apê, mas me perdi da minha carona e é mais fácil ir pra casa da minha mãe daqui. E, além de tudo, ela não está em casa.Juliana riu com a declaraç&atil
— Não acho que seja uma boa ideia, Vinícius — deu de ombros. — Preciso ir pra casa.Na verdade, estava pensando em sua amiga e se ela ficaria chateada caso ficasse com Vinícius sem sua aprovação.Com um pouco de clareza na mente, aceitou que ele anotasse seu telefone no celular dele.— Você sabe qual ônibus tem que pegar? — perguntou.— Quer que eu desça com você pra te colocar no ônibus certo?— Não, tudo bem — colocou a mão em seu braço em um agradecimento por sua gentileza. — Acho que estou melhor agora.Ela deu-lhe um beijo na bochecha e desembarcou no ponto de ônibus seguinte. Só tinha um problema: não havia ninguém na rua.Assustada, ela colocou o celular entre os seios e se encolheu no ponto de ônibus, esperando que o seu passasse o ma
— Eu quero ir pra casa, Diego — disse, fechando os olhos — Estou muito enjoada.A mão que estava em sua coxa foi retirada rapidamente. Ele suspirou.— Tudo bem — concordou, parecendo chateado.O que ela podia fazer? Ninguém mandou ele simplesmente dar o pé sem avisar e fazê-la sair para beber.O garoto dirigiu silencioso até a casa dela e estacionou na vaga vazia em frente à garagem. A casa inteira estava apagada.— Tem alguém em casa? — perguntou.Ela deu de ombros, tirando o cinto. Quando saíra de casa, os pais tinham ido ao shopping. Ela havia deixado um bilhete avisando que tinha saído, mas aparentemente, dessa se safara.Colocou a mão na cabeça, parecia que ia explodir. Ouviu o suspiro pesado de Diego e ele desceu do carro, aparecendo rapidamente, abrindo a porta dela e oferecen