— Eu quero ir pra casa, Diego — disse, fechando os olhos — Estou muito enjoada.
A mão que estava em sua coxa foi retirada rapidamente. Ele suspirou.
— Tudo bem — concordou, parecendo chateado.
O que ela podia fazer? Ninguém mandou ele simplesmente dar o pé sem avisar e fazê-la sair para beber.
O garoto dirigiu silencioso até a casa dela e estacionou na vaga vazia em frente à garagem. A casa inteira estava apagada.
— Tem alguém em casa? — perguntou.
Ela deu de ombros, tirando o cinto. Quando saíra de casa, os pais tinham ido ao shopping. Ela havia deixado um bilhete avisando que tinha saído, mas aparentemente, dessa se safara.
Colocou a mão na cabeça, parecia que ia explodir. Ouviu o suspiro pesado de Diego e ele desceu do carro, aparecendo rapidamente, abrindo a porta dela e oferecen
Ela sabia no que ia dar e não podia dizer que não estava com vontade, então...— Tudo bem — concordou. — Não acho que eu vou dar conta de mim, hoje.A mão que estava em sua coxa apertou-a com mais força, demonstrando claramente quais eram as intenções da preocupação dele. Ela sorriu, sentindo um arrepio em seu corpo lhe informar o quanto estava querendo isso também.O garoto dirigiu na velocidade máxima permitida até a garagem do prédio onde ele morava com os amigos. Ele ainda teve o cavalheirismo de abrir-lhe a porta do carro e ajudá-la a sair, mas, assim que o fez, empurrou-a contra a porta fechada, beijando seus lábios por uns momentos, antes de beijar-lhe o pescoço, as mãos escorregando por entre as coxas dela, fazendo-a arfar.— Aqui... — gemeu — Não. — Ele
Engolindo todo o ar que podia para ver se conseguia arquitetar uma resposta, contentou-se em balançar a cabeça afirmativamente.Alex sorriu para ela, capturando sua mão com a dele e arrastando-a pela boate, por entre as pessoas que dançavam e se pegavam na pista de dança. Juliana achava que estava sendo guiada até a saída, quando Alex pegou um desvio e entrou com ela no banheiro masculino.Juliana segurou uma expressão de horror e uma de admiração, curiosa ao reparar os mictórios, mas isso foi apenas por um segundo antes que ele a enfiasse em um boxe junto com ela, trancando-o e atacando seus lábios em um beijo fervoroso.O banheiro não estava silencioso — pelo barulho, outros casais tiveram a mesma ideia que eles —, mas isso não os atrapalhava. Na verdade, para Alex, ter outros casais transando logo ali do lado apenas o excitava ainda
Ela queria ir. Muito. Mas, ao olhar pro garoto, viu a chance de construir algo que não conseguira fazer com Diego. E talvez ir com ele pra algum lugar reservado naquela noite fosse acabar com as chances de fazer funcionar.— Hm... Na verdade, eu não costumo passar noites fora de casa — mentiu. — Meus pais gostam de acordar pela manhã e me encontrar dormindo na cama, não importa a hora que eu tenha retornado. Até porque essa última parte eles não vão descobrir mesmo.Alex riu e ela suspirou aliviada. Alguns caras ficam realmente zangados quando se nega uma coisa assim e a risada dele apenas mostrou que ele era legal.— Bom, então ao menos você tem que me dar seu telefone, não é? — perguntou.Com um sorriso, Juliana passou seu número a ele, que discou para ela, fazendo com que tivesse seu número também
Que ele a desculpasse, mas estava cansada e tudo o que ela queria era tirar aqueles sapatos.— Adoraria, Otávio — repetiu o nome apenas para não esquecer ou confundir.O garoto concordou com a cabeça, não exatamente feliz com isso, abrindo a porta do carona pra ela. Vinícius havia sido despejado no banco de trás e agora estava meio tombado entre o espaço entre os bancos.— Acho que eu vou ter que levar ele em casa primeiro, antes que tenha que colocar meu carro pra lavar — Otávio disse.Os dois riram quando Vinícius murmurou algo em concordância, mas logo em seguida Otávio percebeu o que isso significava e avançou com o carro.Juliana achou muito bonitinho e divertido o quanto o garoto se concentrava ao volante. Por vezes, tentou puxar papo, mas sempre acabava com desculpe, o que você estava dizendo?. Ela
— Deixa pra lá, Otávio — sorriu, simpática. — Meu ônibus já está vindo, me deixa em frente de casa.O garoto levantou-se com Vinícius meio tonto e olhou-a em dúvida.— Tem certeza? — perguntou.— Claro! — tentou soar convicta. — Sem problemas!Então Otávio concordou com a cabeça, se despediu, enfiou Vinícius dentro do carro e sumiu de vista bem a tempo de não ver o sorriso dela se desmanchar. Ela estava certa que seu ônibus ia demorar um bom tempo para passar, mas não quis arrumar problemas para o rapaz que mal conhecia. Ele já tinha um bêbado.Dois ônibus passaram e o ponto esvaziou consideravelmente. Ela se viu entre dois garotos quase morrendo de passar mal e uma menina que tinha olhos idênticos aos de Diego. E ela tinha que parar de pensar nele.&nb
AVISO: Esse livro é interativo. Ao final de cada cena, há uma pergunta com duas sugestões de resposta. Ao escolher a opção que mais lhe agrada, vá para o capítulo que tem o mesmo nome de sua resposta, assim encontrará a cena seguinte.Esse livro tem 7 finais diferentes - todos envolvem alguma cena de sexo com um dos rapazes que aparecem durante a história - ou com mais de um.Espero que faça uma boa leitura.****Juliana acordou naquele dia pronta para secar suas lágrimas e acalmar o desespero de seu coração.Tudo bem: ela realmente tinha achado que encontrara o príncipe encantado. Acreditou, do fundo de seu coração, que ele era o cara certo e que ficariam juntos. Começou até a olhar lugares onde gostaria de se casar, embora tivessem saído apenas algumas vezes.
Ela concordou com a cabeça e Alex sumiu pela boate enquanto se acomodava à mesa, esperando-o. Rodeeou o olhar pela boate, fingindo que não estava procurando por Diego, mas sem conseguir evitar. Rejeitou duas cantadas enquanto esperava por Alex e se sentiu aliviada quando ele voltou, mesmo que de mãos vazias.— Não sabia o que pedir pra você, então pedi pra servirem na mesa. Vão vir aqui daqui a pouco.Concordei com a cabeça e aguardei. De cinco, dez ou quinze minutos, um novo garçom passava com novas bebidas. Alex garantiu pagar tudo, já que estava interessado em mim, parecendo não se preocupar que eu era, basicamente, a ex do seu melhor amigo. No geral, ele tanbém parecia estar em uma dor de cotovelo como a dela, buscando o carinho e o afeto de alguém para se curar da fossa. Ela não entendia qual a motivação dele de procurar por ela, mas ta
— Ahn... Não, não quero beber — respondeu. Alex fez um bico estranho por causa do fora, mas continuou tranquilo.— Ok. Tudo bem — decretou, enquanto maquinava algo em resposta. — Mas podemos dançar, certo?Juliana abriu o mair dos sorrisos com o interesse do rapaz. Ela queria dançar, sim, mas estava de olho em outro cara porque achava que se envolver com Alex, melhor amigo de Diego, poderia não ser uma grande ideia. Chegou a acompanhar um rapaz bonito que passou por ela com o olhar, mas aí virou-se de volta para Alex, que sorria para ela com interesse e parecia demontrar que não iria deixá-la fugir de forma alguma. Então, o que podia fazer? Alex estava ali, não era de todo mal, por que não dançar?No fundo da sua mente, algo lhe dizia que aquela era uma péssima ideia, mas afastou-a com um aceno. Diego não tinha lhe dado um b