— Não acho que seja uma boa ideia, Vinícius — deu de ombros. — Preciso ir pra casa.
Na verdade, estava pensando em sua amiga e se ela ficaria chateada caso ficasse com Vinícius sem sua aprovação.
Com um pouco de clareza na mente, aceitou que ele anotasse seu telefone no celular dele.
— Você sabe qual ônibus tem que pegar? — perguntou. — Quer que eu desça com você pra te colocar no ônibus certo?
— Não, tudo bem — colocou a mão em seu braço em um agradecimento por sua gentileza. — Acho que estou melhor agora.
Ela deu-lhe um beijo na bochecha e desembarcou no ponto de ônibus seguinte. Só tinha um problema: não havia ninguém na rua.
Assustada, ela colocou o celular entre os seios e se encolheu no ponto de ônibus, esperando que o seu passasse o ma
— Eu quero ir pra casa, Diego — disse, fechando os olhos — Estou muito enjoada.A mão que estava em sua coxa foi retirada rapidamente. Ele suspirou.— Tudo bem — concordou, parecendo chateado.O que ela podia fazer? Ninguém mandou ele simplesmente dar o pé sem avisar e fazê-la sair para beber.O garoto dirigiu silencioso até a casa dela e estacionou na vaga vazia em frente à garagem. A casa inteira estava apagada.— Tem alguém em casa? — perguntou.Ela deu de ombros, tirando o cinto. Quando saíra de casa, os pais tinham ido ao shopping. Ela havia deixado um bilhete avisando que tinha saído, mas aparentemente, dessa se safara.Colocou a mão na cabeça, parecia que ia explodir. Ouviu o suspiro pesado de Diego e ele desceu do carro, aparecendo rapidamente, abrindo a porta dela e oferecen
Ela sabia no que ia dar e não podia dizer que não estava com vontade, então...— Tudo bem — concordou. — Não acho que eu vou dar conta de mim, hoje.A mão que estava em sua coxa apertou-a com mais força, demonstrando claramente quais eram as intenções da preocupação dele. Ela sorriu, sentindo um arrepio em seu corpo lhe informar o quanto estava querendo isso também.O garoto dirigiu na velocidade máxima permitida até a garagem do prédio onde ele morava com os amigos. Ele ainda teve o cavalheirismo de abrir-lhe a porta do carro e ajudá-la a sair, mas, assim que o fez, empurrou-a contra a porta fechada, beijando seus lábios por uns momentos, antes de beijar-lhe o pescoço, as mãos escorregando por entre as coxas dela, fazendo-a arfar.— Aqui... — gemeu — Não. — Ele
Engolindo todo o ar que podia para ver se conseguia arquitetar uma resposta, contentou-se em balançar a cabeça afirmativamente.Alex sorriu para ela, capturando sua mão com a dele e arrastando-a pela boate, por entre as pessoas que dançavam e se pegavam na pista de dança. Juliana achava que estava sendo guiada até a saída, quando Alex pegou um desvio e entrou com ela no banheiro masculino.Juliana segurou uma expressão de horror e uma de admiração, curiosa ao reparar os mictórios, mas isso foi apenas por um segundo antes que ele a enfiasse em um boxe junto com ela, trancando-o e atacando seus lábios em um beijo fervoroso.O banheiro não estava silencioso — pelo barulho, outros casais tiveram a mesma ideia que eles —, mas isso não os atrapalhava. Na verdade, para Alex, ter outros casais transando logo ali do lado apenas o excitava ainda
Ela queria ir. Muito. Mas, ao olhar pro garoto, viu a chance de construir algo que não conseguira fazer com Diego. E talvez ir com ele pra algum lugar reservado naquela noite fosse acabar com as chances de fazer funcionar.— Hm... Na verdade, eu não costumo passar noites fora de casa — mentiu. — Meus pais gostam de acordar pela manhã e me encontrar dormindo na cama, não importa a hora que eu tenha retornado. Até porque essa última parte eles não vão descobrir mesmo.Alex riu e ela suspirou aliviada. Alguns caras ficam realmente zangados quando se nega uma coisa assim e a risada dele apenas mostrou que ele era legal.— Bom, então ao menos você tem que me dar seu telefone, não é? — perguntou.Com um sorriso, Juliana passou seu número a ele, que discou para ela, fazendo com que tivesse seu número também
Que ele a desculpasse, mas estava cansada e tudo o que ela queria era tirar aqueles sapatos.— Adoraria, Otávio — repetiu o nome apenas para não esquecer ou confundir.O garoto concordou com a cabeça, não exatamente feliz com isso, abrindo a porta do carona pra ela. Vinícius havia sido despejado no banco de trás e agora estava meio tombado entre o espaço entre os bancos.— Acho que eu vou ter que levar ele em casa primeiro, antes que tenha que colocar meu carro pra lavar — Otávio disse.Os dois riram quando Vinícius murmurou algo em concordância, mas logo em seguida Otávio percebeu o que isso significava e avançou com o carro.Juliana achou muito bonitinho e divertido o quanto o garoto se concentrava ao volante. Por vezes, tentou puxar papo, mas sempre acabava com desculpe, o que você estava dizendo?. Ela
— Deixa pra lá, Otávio — sorriu, simpática. — Meu ônibus já está vindo, me deixa em frente de casa.O garoto levantou-se com Vinícius meio tonto e olhou-a em dúvida.— Tem certeza? — perguntou.— Claro! — tentou soar convicta. — Sem problemas!Então Otávio concordou com a cabeça, se despediu, enfiou Vinícius dentro do carro e sumiu de vista bem a tempo de não ver o sorriso dela se desmanchar. Ela estava certa que seu ônibus ia demorar um bom tempo para passar, mas não quis arrumar problemas para o rapaz que mal conhecia. Ele já tinha um bêbado.Dois ônibus passaram e o ponto esvaziou consideravelmente. Ela se viu entre dois garotos quase morrendo de passar mal e uma menina que tinha olhos idênticos aos de Diego. E ela tinha que parar de pensar nele.&nb
AVISO: Esse livro é interativo. Ao final de cada cena, há uma pergunta com duas sugestões de resposta. Ao escolher a opção que mais lhe agrada, vá para o capítulo que tem o mesmo nome de sua resposta, assim encontrará a cena seguinte.Esse livro tem 7 finais diferentes - todos envolvem alguma cena de sexo com um dos rapazes que aparecem durante a história - ou com mais de um.Espero que faça uma boa leitura.****Juliana acordou naquele dia pronta para secar suas lágrimas e acalmar o desespero de seu coração.Tudo bem: ela realmente tinha achado que encontrara o príncipe encantado. Acreditou, do fundo de seu coração, que ele era o cara certo e que ficariam juntos. Começou até a olhar lugares onde gostaria de se casar, embora tivessem saído apenas algumas vezes.
Ela concordou com a cabeça e Alex sumiu pela boate enquanto se acomodava à mesa, esperando-o. Rodeeou o olhar pela boate, fingindo que não estava procurando por Diego, mas sem conseguir evitar. Rejeitou duas cantadas enquanto esperava por Alex e se sentiu aliviada quando ele voltou, mesmo que de mãos vazias.— Não sabia o que pedir pra você, então pedi pra servirem na mesa. Vão vir aqui daqui a pouco.Concordei com a cabeça e aguardei. De cinco, dez ou quinze minutos, um novo garçom passava com novas bebidas. Alex garantiu pagar tudo, já que estava interessado em mim, parecendo não se preocupar que eu era, basicamente, a ex do seu melhor amigo. No geral, ele tanbém parecia estar em uma dor de cotovelo como a dela, buscando o carinho e o afeto de alguém para se curar da fossa. Ela não entendia qual a motivação dele de procurar por ela, mas ta