Na manhã seguinte o ceu estava azul, sem qualquer nuvem. O sol brilhava radiante. Ao chegamos em frente a casa do meu Pai, entrelaça meus dedos nos dele o encorajado para o que iria enfrentar. Ao abrir a porta a primeira coisa que vejo é Molly, vir correndo em minha direção.— Mãe...Molly, para no meio do caminho ao avistar Thamur, ao meu lado. Papai, aparece logo depois. Rapidamente sua expressão muda de preocupação para uma carranca, o mesmo cruza os braços em frente ao corpo. Seus olhar paira entre mim e Thamur.— O que ele está fazendo aqui?Pergunta ríspido, sem nenhum tipo de simpatia. Estou preste a explicar mais Thamur, toma a frente.— Eu estava na fazenda da frente, Bellinda foi lá ontem a noite. E descobriu que eu estava lá.— Você estava todo esse tempo lá?Molly, pergunta chocada encarando o mesmo que consente. Papai, ainda encara Thamur, de forma ríspida.— Vá tomar um banho rapaz, temos muito o que conversar.— É claro.Papai, da as costas pegando seu chapéu saindo da
Thamur, fica em completo silêncio ao ouvir minhas palavras, o choque é evidente em seu rosto. Seu olhar fica distante, passo meus braços em volta dele o abraçando. Não consigo imaginar o tamanho da sua dor. Sempre atrás de pistas falsas por causa de uma pessoa que ele confiava cegamente.— Eu preciso de um celular.Solto um suspiro me afastando de Thamur, pego meu celular e entrego ao mesmo. Ele disca de forma rápida saindo do quarto.— James, eu preciso que faça algo...Ouço falar antes de sair do quarto, suspiro e passo uma das mãos pelo cabelo. Me aproximo da janela, fico observando a paisagem esperando que ele volte. Me sinto mal por Thamur, sempre com uma esperança falsa que foi implatada por Corine. Uma verdadeira vibora. Minutos depois Thamur, volta. Ele deixa o celular de lado e vem onde estou, me abraçando por trás.— Eu sinto muito.— Tudo bem, eu deveria saber. Mas eu confiava tanto nela que...— Não foi sua culpa, como você mesmo disse. Você confiava nela, não tinha como v
Meses Depois...Foi emocionante o reencontro ente Thamur e Glaes, ambos não queriam se larga. Eles prometeram que sempre se veriam pelo menos cinco vezes ao mês. Quando voltamos para Miami minha bolsa estourou antes do previsto, segundo os médicos foi por contas das viagens. Mas Dylan, nasceu saudável e forte. Ele se tornou o queridinho da familia, junto com Mary. Filha de Glaes, e Angela.Fiquei surpresa quando Papai, me ligou dizendo que tinha encontrado alguém. Mas ao mesmo tempo fiquei aliviada por saber que ele não vai ficar sozinho na fazenda. O que não foi uma supresa para mim, saber que Molly, e Nick estavam namorando. Isso era bem evidente, um não desgrudava do outro. Quanto a Corine, não tivemos mais notícias dela. O que me deixou bastante feliz. Enquanto a mim e Thamur, nosso amor continuo mais forte do que antes, a cada dia ele cresce um pouco mais. Finalmente estavamos sendo felizes como merecemos, hoje Thamur, cumpriu a promessa de me levar para velejar.Me espreguiço de
Bellinda FoggsFazia uma semana que trabalhava para o temível Thamur Garson. Apesar do que leio sobre ele nos tabloides e revistas, ele è um homem bastante misterioso. Desde que comecei a trabalhar aqui, nunca o vi. Apesar de ser sua secretaria partícula. A única forma que me comunico com ele é através de E-mails, nem por telefone nos falamos. Não que eu esteja achando ruim, mas desde que comecei a trabalhar ouço boatos sobre ele. E nenhum foi agradável, Penso que me comunicar com o meu chefe por E-mails não seja tão ruim assim. Termino de digitar o último compromisso para amanhã e envio sua agenda por e-mail. Falta cinco minutos para o meu expediente acabar, começo a arrumar minha mesa e arquivo alguns assuntos importantes no computador. Pego alguns papéis que devo copiar para amanhã e vou até a sala da copiadora um andar abaixo do meu, ando em direção aos elevadores e noto que já foram desligados. Suspiro e vou em direção as escadas, nesse curto período de trabalho me dedico bastant
Ao chegar em casa acendo as luzes e vou em direção a cozinha, abro a geladeira me lembrando que terei que ir ao mercado logo. Pego a caixa de leite quase vazia e bebo o resto do conteúdo direto da caixa, depois jogo a caixa vazia no lixo. Subo as escadas comendo uma maçã que peguei no cesto de frutas em cima da mesa, pensando bem até que foi uma boa ideia a Molly ir para casa do Phil. Entro no quarto e desabo na cama, termino de comer a maçã e deixo o resto sobre o móvel ao lado da cama. Trabalhar nessa empresa está me deixando relaxada e irresponsável, me pergunto o que Papai iria achar disso. Rapidamente afasto esses pensamentos e sinto meus olhos pesarem, em um piscar de olhos me aprofundo na escuridão do quarto e apago. Ouço o som alucinante do despertador tocar, anunciando que meu descanso acabou. Abro meus olhos e a luz do sol que entra pela janela quase me cega, fecho eles novamente e passo minha mão por meu rosto. Me espreguiço e levanto preguiçosamente, meu corpo clama para q
Minha cabeça lateja como se uma festa estivesse presente nela, meu corpo está dolorido e meu sexo arde. Abro meus olhos e sinto a luz do sol me cegar, fecho meus olhos fortemente e cobro minha cabeça com o lençol macio. Macio até demais para ser meu, a cama fofa reconforta meu corpo. Após poucos minutos abro meus olhos em uma segunda tentativa, olho para os lençóis, mas atentamente e me sento na cama. Esses lençóis não são meus, assim como esse quarto. Olho em volta e vejo um quarto luxuoso que esbanja glamour. Ao lado esquerdo tenho uma vista panorâmica e maravilhosa da cidade de Seattle. Me levanto da ampla cama em um pulo e minhas pernas fraquejam, me fazendo senta na cama. Passo uma mão pelo cabelo e me levanto novamente com mais cautela. ando pelo quarto, minha cabeça gira e sinto que vou vomitar. Olho para o teto tentando afastar o mal estar, percebo que em cima da cama onde estava um grande espelho se destaca, mas o que me chama atenção é ver meu corpo nu. Sem nenhuma peça de r
Ao entrar me encosto na porta, solto um longo suspiro de alívio. Minha cabeça gira um pouco, deve ser por causa do comprido ou o cansaço da ressaca. Ouço panelas batendo vou andando até a cozinha e encontro Molly cozinhando. —Você chegou. — Fala ao perceber minha presença na cozinha. — Tô fazendo chá, você quer?—Quero.Falo me sentando na cadeira da cozinha, apoio minha cabeça em minha mão e solto um gemido incomodo. —Você parece péssima. —Eu estou péssima. Tento me recompor, encaro a mesma que ponhe açúcar nas xícaras que pegou no armário depois os saquinhos com ervas trituradas dentro. —Vai deitar e descansa um pouco, preciso de você novinha em folha para fazer compras depois.—Eu tinha me esquecido.Falo me lembrando que não vi a Molly quase um dia e meio, pós quando ela foi para casa do Phil só chegou no outro dia a tarde. E a última coisa que me lembro da noite passada e ir diretamente do trabalho para a boate. Não acredito no quanto fui irresponsável, nem sequer deixei com
Ouço os passos rápidos de Molly descendo as escadas, em poucos segundos ela está em minha frente com seus grandes olhos verdes me fitando.—O que eles queriam?—Nada de mas.Digo me afastando da porta indo até o meu quarto pegar minha bolsa, sei que a mesma observa cada movimento que eu faço, sinto seu olhar em minhas costas. Me queimando cheio de curiosidade.—Qual è Bellinda. me fala a verdade, nunca escondemos nada uma da outra.Suspiro um pouco irritada, não quero tocar nesse assunto, Não por hora pelo menos. Mas sei que ela não me deixará em paz enquanto não dizer tudo.—Quando voltamos do mercado eu conto tudo, tá bem?—Não, porque quando chegarmos você vai fugir do assunto.Não me surpreende Molly me conhecer como um livro aberto, já estamos a tantos anos juntas. Que seria impossível ela não adivinhar o que passa pela minha cabeça. Assim como sei o que passa pela dela, suspiro em derrota e me sento na cama. Dou duas palminhas no colchão ao meu lado, incentivando a mesma a senta