Capítulo Trinta e Cinco

THAMUR

Ver ela ali, parada. Me encarando era como um raio de sol que iluminou a escuridão ao meu redor. Ver seu rosto angelical era um choque para mim depois de tanto tempo vendo-a de longe, e não poder ir até ela. Abraça, beija-la. Pedir perdão pelo erro que cometi, mas fui um completo covarde. Me escondi aqui a obseravndo de longe. Todas as vezes que fui até sua porta e estava prestes a bater, me acovardava com medo da sua rejeição, o ódio que senti por mim ser mais forte que nosso amor. Desço meu olhar por seu corpo até chegar em sua barriga, o volume é evidente por baixo da capa de chuva. Noto suas mãos trêmulos por conta do frio, ergo meu olhar. Seus lábios tremem, seu rosto está pálido e molhado por conta da chuva. Sinto a preocupação me invadir em pensar que ela pode ficar doente.

— Rápido, entre antes que pegue um resfriado.

Falo dando passagem para que ela entre. Bellinda, pisca diversas vezes como se saísse de um transe.

— eu não quero. Só vim trazer as coisas que a Senhora
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