Minha cabeça lateja como se uma festa estivesse presente nela, meu corpo está dolorido e meu sexo arde. Abro meus olhos e sinto a luz do sol me cegar, fecho meus olhos fortemente e cobro minha cabeça com o lençol macio. Macio até demais para ser meu, a cama fofa reconforta meu corpo. Após poucos minutos abro meus olhos em uma segunda tentativa, olho para os lençóis, mas atentamente e me sento na cama. Esses lençóis não são meus, assim como esse quarto. Olho em volta e vejo um quarto luxuoso que esbanja glamour. Ao lado esquerdo tenho uma vista panorâmica e maravilhosa da cidade de Seattle. Me levanto da ampla cama em um pulo e minhas pernas fraquejam, me fazendo senta na cama. Passo uma mão pelo cabelo e me levanto novamente com mais cautela. ando pelo quarto, minha cabeça gira e sinto que vou vomitar. Olho para o teto tentando afastar o mal estar, percebo que em cima da cama onde estava um grande espelho se destaca, mas o que me chama atenção é ver meu corpo nu. Sem nenhuma peça de roupa qualquer. Pego o lençol vinho da cama e cobro minha nudez. Passeio meus olhos pelo quarto na esperança de achar minhas roupas, tento me lembrar de alguma coisa da noite passada e nada me vem à mente. Ouço uma porta se aberta e ao me virar meu corpo entra em choque. Ele está parado secando os cabelos com uma pequena toalha, gotas de água percorrem o seu corpo indo até a toalha enrolada em sua cintura. Seus músculos se flexionam a cada movimento que ele faz como um verdadeiro Deus Grego.
— Que bom que acordou, eu iria fazer isso depois de tomar banho.Fala naturalmente colocando a toalha envolta do seu pescoço, sinto um nervosismo repentino me invadir. E involuntariamente me curvo colocando o que me faz mal para fora. Coloco tudo para fora sem poder evitar, sinto algo quente em minhas costas e percebo que ele afaga meu ombro com sua mão, quente e convidativa. Ele tenta limpar minha boca com a toalha que estava envolta no seu pescoço, afasto meu corpo do seu e pego a toalha de sua mão.— Tudo bem? Vou pegar algo pra você.Pergunta preocupado quando me encosto na cama, ele volta para onde saiu agora sei que é o banheiro. E em poucos segundos volta com um copo de água e um comprimido. Pego o mesmo e bebo, tento limpar um pouco do meu cabelo que se sujou com meu próprio vômito. Passo a toalha pelos fios, mas o tal estranho toma a toalha de mim e limpa meu cabelo.— Você precisa de um banho, vem eu te ajudo.Fala estendendo seus braços músculos em minha direção, me afasto do mesmo. Não quero que ele me toque e muito menos que me veja nua. Sei que aconteceu algo entre nós ontem à noite, mas não me lembro de absolutamente nada. Aperto, mas firme o lençol em volta do meu corpo.— Você sabe que não tem nada em baixo desse lençol melado de vômito que eu já não tenha visto.Fala de forma neutra, sua expressão é séria e autoritária. Mas não vou mudar de ideia.—Eu não sei quem você é, e nem quero saber. Só preciso das minhas roupas e minha casa.Falo de forma firme o mesmo que está abaixado ao meu lado, ele olha meu rosto atentamente antes de levantar e se afastar. O fito ir até a escrivaninha e pegar seu celular, o mesma disca algum número em poucos segundos ele fala.— Preciso que compre roupas femininas, Obrigado.Após tais palavras desliga o celular e me olha mais uma vez, seu olhar é diferente de quando vi pela primeira vez, seu olhar agora é vazio e distante.— Daqui a pouco vão trazer suas roupas. — Fala o mesmo colocando o celular no mesmo lugar de antes.— Não preciso de roupas novas.— Acredite, precisa sim. Tome um banho quando acabar as roupas já estarão aqui.Fala indo em direção a uma outra porta, solto um pequeno suspiro de alívio e me levanto me sentindo um tanto quanto melhor. Olho para o lençol e vejo o tanho do estrago que fiz, é inevitável não sentir minhas bochechas esquentarem. Ando em direção ao banheiro passando pela porta que ele entrou e entro no mesmo. Me deslumbro com o lugar, esse banheiro é maior do que o meu quarto. Solto o lençol que desliza pelo meu corpo e entro no box, quero evitar ao máximo prolongar isso. A água quente reconforta meu corpo, uso o shampoo que está na pedra de mármore, com sabote e outros usos masculinos. Lavo meu cabelo e meu corpo atentamente, percebo alguns chupões pelo meu corpo. Me pergunto como pude me envolver em uma situação como essa, isso não faz parte do meu fértil. Termino de me lavar e saio do box me enrolando em uma toalha, abro a porta do banheiro e olho em volta do quarto. Em cima da cama uma sacola me chama atenção, mas não a sacola em si. Mas sim a marca. Em nenhum milhão de anos pensaria em comparar ou ganhar alguma coisa dessa loja, Molly e eu já passamos algumas vezes na frente dessa loja. Mas o que queríamos só ficava em nossas imaginações. Abro a sacola e vejo um elegante vestido preto no estilo "tubinho", dentro do mesmo também tem uma lingerie de renda cor preta. Olho o local onde o tal homem estava me certificando de que estou sozinha, rapidamente visto o conjunto de peças. Me incomoda um pouco o fato de o vestido ficar justo em meu quadril, termino de me vestir e faço um coque no topo da cabeça, mesmo meu cabelo estando molhado. calço uma rasteirinha de cor bege que estava dentro de outra sacola e saiu do quarto. Agradeço mentalmente por hoje ser meu dia de folga, ando até o final do corredor e me vejo no topo de uma escada. Mas abaixo uma sala luxuosa brilha expondo o quanto deve ser caro viver ali, desço as escadas não me importando com o barulho que meus passos fazem.— Onde pensa que vai?A voz firme do tal homem soa no ambiente, me dando um leve susto. Giro meus calcanhares em sua direção, ele está parado vestido em uma blusa social branca, juntamente com sua calça de tom escuro. Suas mãos repousam em seus bolsos da calça. Ele dá alguns passos em minha direção, seus sapatos caros soam a cada passo que ele dá.— Estou indo para minha casa.— Não quer tomar café primeiro?Pergunta ficando próximo a mim, sua colônia invade minhas narinas causando leves arrepios.— Eu nem sei quem você é, eu agradeço pelo vestido. Mas eu quero ir pra casa agora.Falo firme impondo meu desejo, ele assente com a cabeça.— Tudo bem, meu motorista leva você.— Obrigado.Não recuso, pois não tenho dinheiro para o taxi e sei que estou longe da minha casa. por quê aqui é um lugar luxuoso, e onde eu moro não tem nada disso. Me viro em direção a porta, um homem vestido em um palito azul marinho me cumprimenta com um aceno de cabeça.— Deixe a Senhorita Foggs, na casa dela.Fala neutro para o homem de palito azul, Olhopara o tal homem uma última voz antes de virar as costas e ir embora. Opercurso para minha casa foi mais longo do que pensei, em todo caminho nãoparei de pensar nesse homem. Mas tenho que esquecer isso, afinal foi caso deuma noite. Tenho uma vida para cuidar e alguém para sustentar, pelo bem deambas as partes espero que não nos vejamos nunca mais.Ao entrar me encosto na porta, solto um longo suspiro de alívio. Minha cabeça gira um pouco, deve ser por causa do comprido ou o cansaço da ressaca. Ouço panelas batendo vou andando até a cozinha e encontro Molly cozinhando. —Você chegou. — Fala ao perceber minha presença na cozinha. — Tô fazendo chá, você quer?—Quero.Falo me sentando na cadeira da cozinha, apoio minha cabeça em minha mão e solto um gemido incomodo. —Você parece péssima. —Eu estou péssima. Tento me recompor, encaro a mesma que ponhe açúcar nas xícaras que pegou no armário depois os saquinhos com ervas trituradas dentro. —Vai deitar e descansa um pouco, preciso de você novinha em folha para fazer compras depois.—Eu tinha me esquecido.Falo me lembrando que não vi a Molly quase um dia e meio, pós quando ela foi para casa do Phil só chegou no outro dia a tarde. E a última coisa que me lembro da noite passada e ir diretamente do trabalho para a boate. Não acredito no quanto fui irresponsável, nem sequer deixei com
Ouço os passos rápidos de Molly descendo as escadas, em poucos segundos ela está em minha frente com seus grandes olhos verdes me fitando.—O que eles queriam?—Nada de mas.Digo me afastando da porta indo até o meu quarto pegar minha bolsa, sei que a mesma observa cada movimento que eu faço, sinto seu olhar em minhas costas. Me queimando cheio de curiosidade.—Qual è Bellinda. me fala a verdade, nunca escondemos nada uma da outra.Suspiro um pouco irritada, não quero tocar nesse assunto, Não por hora pelo menos. Mas sei que ela não me deixará em paz enquanto não dizer tudo.—Quando voltamos do mercado eu conto tudo, tá bem?—Não, porque quando chegarmos você vai fugir do assunto.Não me surpreende Molly me conhecer como um livro aberto, já estamos a tantos anos juntas. Que seria impossível ela não adivinhar o que passa pela minha cabeça. Assim como sei o que passa pela dela, suspiro em derrota e me sento na cama. Dou duas palminhas no colchão ao meu lado, incentivando a mesma a senta
John, move a frigideira de modo agil, nunca imaginária que alguém com seu físico, forte e bruto poderia ser tão delicado, e habilidoso. Devo admitir que ele me impressiona a cada coisa que me revela sobre ele. O observando percebi que ele è alguém discreto e de poucas palavras, me sinto curiosa sobre ele. Pós até o momento ele è um grande mistério, que terei de desvendar. Seus músculos flexionam na blusa social, mostrando cada parte de seus músculos. Seus ombros largos se destacam, o dando uma postura de macho alfa. Mas abaixo sua cintura afina um pouca, fazendo com que sua bunda se destaque, redonda e durinha combinando com suas pernas malhadas. Uma perfeita figura de um deus grego. Me entristece não conseguir lembrar dos eventos daquela noite, mesmo John e eu não termos começado com algo glorioso. Quero me dar bem com ele, e se possível... Vivermos juntos. Afinal não se pode ter certeza de nada se não tentamos, e mas cedo eu concordei com isso, então é inevitável voltar atrás agora.
O barulho persistente do meu celular me desperta de um bom sono, que não tenho a dias. Tateio minha mão sobre o móvel ao lado da cama até achar o mesmo. O trago para perto do meu rosto, o brilho me cega momentaneamente mas logo vejo quem é.—Oi, Marcy.Falo de forma sonolenta e arrastada, deixando claro que acabei de acordar.—Bom dia, flor do dia.Ao contrário de mim, sua voz soa animada e bem acordada.—Me desculpa por te acordar, só queria avisa que já cheguei a empresa.Meu corpo fica tenso e me sento na cama, trazendo o celular para frente do meu rosto. percebendo que não estou atrasada e que ainda sao 06:15 da manhã.—Por que você tá me dizendo isso?Pergunto confusa a mesma. Ouço um som agudo vindo do outro lado da linha, e sei que ela acabou de entrar no elevador.—Ué você não pediu o dia de folga hoje para resolver um problema família?—O que? não.Como um lampejo. John, vem em minha mente. Ah ele não fez isso.—Quem mandou você ficar no meu lugar?Minha voz sai séria, e sint
Após deixamos Molly na escola, vamos em direção a clínica. O silêncio é mútuo no carro. John, não diz uma palavra sequer e eu também, para duas pessoas que passaram a noite juntos não ter nada para conversar é intrigante.—Quanto tempo vai demorar até o teste ficar pronto?Pergunto tentando me livrar daquele silêncio constrangedor. John, olha para mim de relance.—Eu não sei, acho que uma semana no máximo.Após o mesmo responder, o silêncio volta. Mas por sorte não dura por muito tempo. John, estaciona em frente a um grande hospital. O nome do mesmo me chama atenção de forma imediata. Clínica Garson's.—Eu pensei que nós iríamos a uma clínica pequena.Respondo tirando o cinto, o mesmo sai do carro dando a volta para abrir a porta para mim.—Não è lá grande coisa.Responde fechando a porta, dou alguns passos mas logo sinto os dedos de John, se entrelaçarem nós meus. paro por reflexo fazendo com que o mesmo me encare.—Tudo bem?Pergunta balanço a cabeça em confirmação, tentando não dem
Thamur Garson. Dono da empresa em que trabalho, meu chefe. Minha cabeça está a toda velocidade, não consigo pensar em nada além disso, não consigo assimilar suas palavras, mesmo que eu tenha ouvido em alto e bom som. Talvez eu seja mais uma conquista do chefe, por isso que ele esta tão interessado no fato de que eu possa está grávida. Claro, ele tem dinheiro, é solteiro. Não que perder sua liberdade e se amarrar em uma simples secretária, que a partir desse momento está desempregada. Um misto de sentimentos me invade, mas o sentimento de saber que fui enganada é o que mas dói. Sinto meus olhos arder, mas me nego a derramar uma lágrima sequer. Cruzo minhas pernas girando minha cabeça em direção a parede de vidro com vista panorâmica da cidade. Não consigo encara-lo, não depois disso. Pelo canto do olho vejo que Thamur, continua parada e não diz nada, esperando alguma reação minha. Pego minha bolsa e levanto, caminho em passos firmes em direção ao elevador.—Bellinda, espera!Thamur, pe
Coloco o último garfo na mesa quando ouço uma voz feminina, vejo de relance Nick, andar em direção ao elevador enquanto Molly, levanta e fica parada onde está com um sorriso simpático nos lábios. Sinto a grande mão de Thamur, se apossar da minha cintura. Giro meu corpo para que eu possa ficar de frente para o mesmo, percebo que seus olhos tem um pequeno brilho profundo, ao qual não sei decifra.— Vamos.Fala me levando ao seu lado, como se fossemos um casal. E talvez fossemos um. Vejo uma mulher de meia idade beijar o lado esquerdo do rosto de Nick, que sorri contente. A mulher está bem vestida e com os cabelos brancos presos em um coque firme, não deixando nenhum fio sequer escapar. O homem ao seu lado que julgo ter a mesma idade que a mulher, comprimenta Nick, com um aperto de mão. A mulher dirige seu olhar para nós, quando paramos a sua frente. Um grande sorriso se destaca em seu rosto, e percebo que seus olhos verdes brilham. Sem hesitar a mesma vem em direção a Thamur, e passa se
Ouvir aquelas palavras de Thamur, foi algo surreal. Nunca em mil anos pensaria que alguém como ele gostaria de mim, afinal não me acho nada daquilo que os homens deseja, principalmente homens como Thamur Garson. Seus olhos me observam atentos como se esperasse alguma resposta minha, mas suas palavras me pegaram de supresa e não consigo formulá uma única palavra. Sinto algo quente dentro de mim, e um reconforto por ter ouvido isso. Mas a insegurança de que ele tenha dito aquilo só pelo fato de que eu esteja possivelmente grávida, me faz vacilar e sem pensar balbucio.— Idem.Suas sobrancelhas grossas se juntam, e seus lábios se curvam em um curto sorriso. Mordo meu lábio inferior em forma de repreensão, por ter dito isso. Mas sua feição se suaviza e o mesmo me solta para poder se levanta.— Vou pegar algo pra você comer.Fala tão repentinamente saindo do quarto, que mal consigo distinguir se ele estava triste ou frustrado. Por minha falha em dizer que eu também gosto dele. Não posso di