Ouvir aquelas palavras de Thamur, foi algo surreal. Nunca em mil anos pensaria que alguém como ele gostaria de mim, afinal não me acho nada daquilo que os homens deseja, principalmente homens como Thamur Garson. Seus olhos me observam atentos como se esperasse alguma resposta minha, mas suas palavras me pegaram de supresa e não consigo formulá uma única palavra. Sinto algo quente dentro de mim, e um reconforto por ter ouvido isso. Mas a insegurança de que ele tenha dito aquilo só pelo fato de que eu esteja possivelmente grávida, me faz vacilar e sem pensar balbucio.— Idem.Suas sobrancelhas grossas se juntam, e seus lábios se curvam em um curto sorriso. Mordo meu lábio inferior em forma de repreensão, por ter dito isso. Mas sua feição se suaviza e o mesmo me solta para poder se levanta.— Vou pegar algo pra você comer.Fala tão repentinamente saindo do quarto, que mal consigo distinguir se ele estava triste ou frustrado. Por minha falha em dizer que eu também gosto dele. Não posso di
Nós já tínhamos acordado a algum tempo, mas não saimos da cama. Ficamos lá parados, observando os raios de sol entrar pela janela e a temperatura se elevar no quarto. Faço uma trilha com a ponta dos dedos pelo seu peitoral. Começando pela clavícula até o seu umbigo, onde faço pequenos círculos. A mão de Thamur afega minha cabeça em um carinho gostoso. O silêncio no local faz minha audição ficar mais apurada. assim, como seu toque sobre minha pele causando arrepios por meu corpo, o atrito que sua mão áspera causa ao deslizar por minha pele faz arrepios se espalhar por meu corpo, enviando ondas de calor até meu sexo, minha carne pulsa. Thamur, suspira. Minha cabeça sobe junto com seu peitoral quando ele estufa o peito. A posição me impede de ver seu rosto, mas sinto que Thamur, quer me dizer algo.— Bellinda, em dois meses vou ter que ir embora. — fala após alguns segundos, assim como pressentir.— Ir embora para onde?Pergunto aflita, sentindo cada músculo do meu corpo tenso. Um sentim
Fiquei aguardando Thamur, volta para o quarto. Não queria que Molly e muito menos o Nick, me vissem de roupão de banho. Um deslumbre dessa manhã me vem a mente, Thamur me chamou de Senhora Garson. Mordo meu lábio inferior ao pensar que ele quer se casar realmente comigo, jamais pensaria que um homem como ele se apaixonaria por mim e que muito menos me desejasse. Eu tenho certeza desse desejo pois ainda sinto meu sexo pulsar. Afundo meu rosto no travesseiro envergonhada por agir como uma adolecente, que acabou de ter sua primeira vez com seu namorado. Afasto tais pensamentos e me sento na cama, me ergo da mesma com mais cuidado dessa vez. Entro no banheiro e me encaro por um bom tempo, desfaço o nó no roupão exibindo minha barriga no espelho. Passo a mão pelo local, mesmo não demonstrando nenhum traço de crescimento. Giro meu corpo ficando de lado passo a ponta dos dedos da região proxima aos meus seios ate meu umbigo, a pele em contato com meus dedos fazem poucos pelos da região arrep
Movo minhas pernas inquietas na cadeira, sem conseguir ficar parada. Minhas mãos soam e sinto que meu coração bate tão forte ao ponto de sair pela boca. A mão de Thamur, cobre as minhas me passando conforto, olho para ele que sorri de forma acolhedora. Ouço a porta abrir e meu olhar vai de encontro a Charlotte, que entra na sala segurando um papel na mão. A mesma se senta do outro lado da mesa, e suspira.— Aqui está o resultado. Querem que eu abra ou preferem...— Charlotte, chega de suspense, fale o resultado.Thamur, a repreende. Sua voz soa impaciente. A Charlotte, encolhe os ombros e desdobra o papel. Noto seus olhos se alargar e sua expressão se ilumina.— Positivo!Charlotte, diz em tom alegre, entregando o papel para Thamur. Sinto meu coração vacilar uma batida, minha mente fica totalmente em branco. Involuntáriamente levo uma mão ao meu ventre e toco o local, sinto meus olhos arder mas não deixo cair uma única lágrima, não quero fazer uma cena aqui. Meus pensamentos estão mui
Ao abrir a porta jogo minha bolsa sobre o sofá, e sento no mesmo tirando meus saltos. Logo depois de falar com Thamur, voltei para casa. Não iria ficar sentada esperando ele voltar, não sou esse tipo de mulher. Me levanto sentindo o alívio imediato em tirar os saltos. Ao erguer o olhar solto um grito fino ao ver Thamur, parado na soleira da porta da cozinha, ele me encara de forma neutra. Thamur, leva a taça que segura aos lábios, pela cor do líquido suponho ser vinho.— O que está fazendo aqui? Pensei que estivesse ocupado demais com o trabalho.Disparo cruzando os braços em frente ao corpo, esperando por sua resposta.— É, eu tinha sim. Mas uma coisa importante surgiu.Fala deixando a taça de lado vindo em minha direção, como um predador nato. Sem quaisquer aviso prévio Thamur se abaixa e envolve seus braços em volta de mim, erguendo meu corpo do chão fazendo com que eu debruce sobre seu ombro. Agarro sua camisa por reflexo, ele se move comigo em seu ombro. Thamur sobe as escadas se
Fico encarando a mulher alta e bem vestida a minha frente por um bom tempo, tenho a nítida sensação de que já a vi antes, mas não lembro onde. Seus olhos verdes me analisam meticulosamente de baixo para cima, escondo metade do meu corpo atrás da porta ao me lembra que não visto nada além da blusa de Thamur, e uma calcinha.— Sim, sou eu. Você poderia espera só um pouquinho.— Claro.Sua voz é fime e autoritária, trasparecendo uma confiança inabalável. Fecho a porta e vou a passos rápidos até o quarto, dou uma boa olhada em volta e opto por vestir o roupão de banho. Desço as escadas e tento ajeita um pouco meu cabelo bagunçado, abro a porta novamente e dou passagem para que ela entre, e vou logo atrás dela fechando a porta.— Não quer sentar?Pergunto em pé a sua frente, seus olhos analisam cada detalhe a sua volta posso ver o resquício de desgosto em seus olhos. De alguma forma ela me faz sentir nervosa, sinto que nada bom vai acontecer aqui.— Eu prefiro ficar em pé. — Diz voltando s
Passo uma das mãos por minha barriga sentindo a mesma um pouco mais elevada, ou talvez só seja eu engordando. Suspiro e termino de fazer o chá, despejo o líquido quente na xícara, o aroma doce invade meu ofato. Hoje o dia está monótono, sinto falta do meu trabalho e culpada por ter esquecido a Marcy. Depois da sua mensagem dizendo que está fazendo meu trabalho, minha culpa multiplicou. Estou sendo negligente com minhas responsabilidades, e eu nunca fui assim. Pego meu celular e mando uma mensagem para Marcy, espero que sua raiva tenha diminuído um pouco.Eu; Oi, já faz um tempo.Envio a mensagem e pego a xícara e subo as escadas, ao chegar em frente a porta do quarto de Molly, dou duas batidas e abro a porta. Observo seu corpo pequeno encolhido na cama, sua respiração lenta me traquilaza ao percebe que ela não chora mas. Seus olhos estão fechados dormindo em um sono calmo, mas seus olhos inchedos com seus cílios húmidos denúncia que ela chorou um bom tempo antes de dormir, seu rosto a
Desperto sentindo algo quente tocar meu rosto, aperto meus olhos e respiro fundo. Ao abrir tenho a deslumbrante visão de Thamur, sentado na beira da cama usando nada além de uma cueca box com estampa dos vingadores. Seu peito definido me arranca um suspiro, me sinto aérea quando nossos olhares se encontram.— Como se sente?— Um pouco melhor.— Posso me deita com você?Me afasta dando espaço e bato no local vazio a minha frente, sorrio. Sem demora ele se deita ao meu lado, me aconchego em seus braços. Seu corpo cheira bem, com uma pitada de fresco como se tivesse acabado de sair do banho.— O que você fez hoje?— Um pouco de tudo.Falo sentindo uma de suas mãos passear por minha costas, com a outra mão ele acaricia meu pulso sobre seu peito nú.— A Molly, me ligou e disse que você não tava muito bem.— Foram só uns enjoos.Respondo encarando o teto, a voz de Thamur, está mansa. Me pergunto se ele saio assim que Molly, ligou ou só depois de terminar o expediente. De qualquer forma não