[Venha aqui.]Viviane quase pulou de alegria ao ver a mensagem enquanto estava aconchegada em sua cama.Ela já havia tentado várias vezes, intencionalmente ou não, até mesmo... com um pouco de sedução, para ver se Rafael responderia, mas ele nunca cedia. Achava que dessa vez não seria diferente, então a resposta positiva a surpreendeu.Imediatamente, ela se levantou, trocou de roupa e se preparou para sair.Sua colega de quarto, que ainda estava acordada, olhou curiosa:— Viviane, a essa hora, vai aonde?— Você não sabe mesmo? Uma noite com aquele namorado rico e lindo vale ouro. — Brincou outra colega, enquanto jogava videogame, fazendo Viviane corar.Antes, a hesitação de Rafael em tocá-la sempre lhe dava a sensação de que ele poderia desistir a qualquer momento, deixando-a sem segurança nenhuma.Dessa vez, se eles realmente transassem…Ela seria a namorada oficial de Rafael finalmente.Então, ela escolheu um conjunto especial de lingerie para a ocasião.Chegando à mansão, antes que
Bruno se endireitou no sofá com surpreso:— Finalmente decidiu ceder? Não vai continuar com essa vida de monge?Diante da provocação de Bruno, Rafael manteve-se impassível, sem sequer levantar os olhos.Ele disse:— Foi apenas um caso de uma noite, não seria a primeira vez.Bruno sorriu, satisfeito que seu amigo finalmente estivesse voltando ao normal:— Beleza, vou providenciar algo rápido, me certificar de que esteja limpo e não lhe causarei nenhum problema..Desligando o celular, em menos de cinco minutos Bruno enviou um endereço:[Endereço: Paraíso Secreto, quarto 1080][Essa garota eu estava de olho há um bom tempo, ainda é virgem. É toda sua.]Rafael deu um sorriso de canto, pegou o casaco e saiu.A noite estava escura, e o clima era perfeito para um encontro desses.Na manhã seguinte, Bruno saiu do quarto ao lado. Tinha bebido bastante na noite anterior e só acordou ao meio-dia.Paraíso Secreto era um dos empreendimentos da família de Bruno, ele estava hospedado em uma suíte lux
— Então… para comemorar que você passou na primeira fase, que tal um jantar por minha conta?Júlia sorriu:— Não deveria ser eu a te convidar?Patrícia levantou a sobrancelha:— Entre amigas não tem essa de quem paga. Então, já está combinado! Se arruma, que estou indo te buscar agora.Após desligar o celular, Júlia voltou para o quarto, abriu o armário e escolheu um vestido florido de decote V.Dois meses se passaram, e o cabelo dela já estava na altura das clavículas. Com o calor que fazia, decidiu prender com uma faixa da mesma cor do vestido.Meia hora depois, Patrícia mandou mensagem dizendo que já estava lá embaixo.Júlia trocou os sapatos, pegou a bolsa e desceu as escadas.O carro de Patrícia estava estacionado na esquina. Enquanto esperava, ela pegou o celular para se distrair, mas, ao levantar a cabeça, viu José caminhando em sua direção.Ao lado dele, havia um aluno carregando uma mochila, com o cabelo cortado bem curto, jovem e lindo.Eles conversavam sobre algo, e a expres
Júlia ergueu a cabeça, e seu queixo quase tocou a cabeça dela. Se não fosse pelo braço dele a apoiá-la, seria como se ela estivesse praticamente jogada nos braços dele…Ela percebeu a situação e deu dois passos para trás rapidamente. José engoliu em seco e recolheu a mão, dizendo raramente:— Salto alto é fácil de cair, sapato baixo é melhor.Júlia riu levemente e, depois de um tempo, respondeu:— Obrigada.Patrícia estava esperando há um tempo, ouviu o barulho e chamou do andar de cima com intrigada:— Jú? É você?Júlia deu uma olhada para fora:— Tenho que ir, tchau.— Tá.José fechou os punhos e ao subir as escadas, ainda pôde ouvir as vozes que vinham de baixo.Patrícia preguntou:— Por que demorou tanto?— Aconteceu um imprevisto.— Você encontrou meu primo?Patrícia sabia que José morava por perto, mas não sabia que eles eram vizinhos.Júlia apenas assentiu, e Patrícia não dar muita importância, mudou de assunto para onde iriam jantar. Acabaram escolhendo um restaurante tailandê
Ao entrar na sala de prova, Júlia revisou seus documentos e materiais para o exame, certificando-se de que não tinha esquecido nada.Patrícia tinha dito que viria para lhe dar sorte, mas Júlia sabia que ela estava atolada com dois grandes projetos e que provavelmente não conseguiria sair em pleno inverno. De fato, ao olhar ao redor do local da prova, Júlia não viu Patrícia, mas não ficou decepcionada.Havia amizades que não precisavam de conversas constantes ou mensagens no WhatsApp. Você sabia que, mesmo sem contato frequente, a conexão entre vocês permanecia forte. Na internet, chamavam isso de ‘amizade sem necessidade de resposta’.A prova durou duas horas. Ao entregar, Júlia notou as expressões de alívio ou frustração nos rostos dos outros candidatos, mas ela permaneceu calma.Ao sair, uma leve chuva caía e como era difícil conseguir um táxi ali perto, decidiu pegar o metrô para casa.No entanto, não deu dois passos antes de ouvir alguém chamar seu nome.— Júlia Ferreira?Ela olho
Júlia sabia bem o que Bianca estava insinuando, mas apenas sorriu sem responder.Bianca perguntou:— Lembro que você fez a graduação na universidade B, certo? Vai tentar a mesma universidade para o mestrado?— Sim, na universidade B.— E vai fazer um mestrado acadêmico ou profissional?— Acadêmico.— Qual área?— Biologia.Com surpresa, Bianca arqueou as sobrancelhas, já que esse era o mesmo campo que ela estava almejando.Bianca prosseguiu:— Tem algum orientador em mente?Júlia acenou com a cabeça sem esconder:— Tenho sim, a professora Larissa.— Quem? Larissa Neves?— Isso.Bianca lembrou da vez em que viu Júlia na casa da professora Larissa, fazendo algum trabalho doméstico.Sua expressão ficou um pouco estranha:— Você… não acha que só porque foi ajudar na casa da professora vai garantir a orientação dela, né?Júlia explicou:— Aquela vez foi um mal-entendido.— Mal-entendido? Vou ser sincera com você, a professora Larissa é uma das maiores especialistas em biologia e é conhecida
No inverno, escurece cedo. Antes das sete da noite, as luzes da rua já se acendem em sequência, trazendo um pouco de calor à noite fria.No caminho do metrô até a Universidade B, há uma rua comercial cheia de barracas vendendo de tudo. Ao atravessar a ponte, Júlia ouviu o vendedor de milho assado gritando de longe.Ela piscou os olhos, que estavam um pouco irritados pelo vento, e virou-se para José:— Espera aqui um instante.José ficou parado, e dois minutos depois, viu Júlia voltando com duas espigas de milho assado.— Toma.O milho assado estava quente e soltava um aroma delicioso. Ao dar a primeira mordida, Júlia sentiu o sabor adocicado, mas um pouco quente demais para os dentes. Ela assoprou na espiga antes de tentar mais um pedaço, e ao sentir o sabor, um sorriso imediato apareceu em seu rosto.Júlia olhou para ele e perguntou:— A sua tá boa?José assentiu. Era a primeira vez que comia um milho tão doce.Júlia sorriu com satisfeita:— Viu? Tenho sorte, sempre escolho os melhore
No sábado, o tempo estava agradável.O céu nublado deixou passar alguns raios de sol, e quando Júlia fez sua corrida matinal, suou um pouco. Ela voltou para casa, tomou um banho e trocou de roupa antes de pegar um táxi com os medicamentos que havia comprado e ir para a casa da professora Larissa.Júlia disse a Larissa:— Professora, esses medicamentos devem ser tomados três vezes ao dia. O tempo está frio agora, não é necessário guardar na geladeira, apenas esquente um pouco antes de beber.A professora Larissa, que não tinha medo de nada, achava insuportável o cheiro dos remédios tradicionais, além de serem amargos e com um odor desagradável.Observando o líquido escuro, Larissa se afastou um pouco e fez uma última tentativa de evitar o remédio.— É realmente necessário tomar?Júlia respondeu:— Claro que sim, já avisei a empregada para garantir que você tome o remédio três vezes ao dia, sem falta.A professora Larissa fez uma cara de desapontamento:— Ah, tá bom.A boa intenção da al