Capítulo 261
Ao longo da margem do rio, as luzes de neon dos dois lados brilhavam, e o barulho caótico da cidade parecia de repente diminuir, dando a Júlia uma sensação de que o tempo e o ritmo desaceleravam juntos.

Os dois caminhavam lado a lado, em um silêncio leve que preenchia o ar, mas sem deixar nenhum desconforto. Pelo contrário, havia uma harmonia silenciosa entre eles.

Era como se, sem fazer nada em especial, estar ao lado daquela pessoa fosse o suficiente para sentir-se em paz.

Júlia perguntou de repente:

— Quer dar uma volta na ponte para pegar um vento?

O vento soprava leve, e ela prendeu algumas mechas soltas atrás da orelha.

José seguiu o olhar dela e, olhando à distância, respondeu:

— Claro, mas é um pouco longe.

Júlia brincou:

— Está achando que não aguenta chegar lá?

José levantou uma sobrancelha e devolveu:

— Quer apostar para ver quem chega primeiro?

Ele achou engraçado, considerando que juntos já tinham mais de cinquenta anos, mas estavam agindo feito crianças.

Júlia ficou anima
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