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Capítulo 2 - Lorenzo

.Olho ao redor, posso ver um conjunto de belíssimas mulheres, e na mesma proporção um conjunto de baba ovos do meu pai – Ser o filho herdeiro do Capo da Máfia, caro mio, não é nada fácil.

Desde que meus pais decidiram que estava na hora de eu me casar para que no futuro quando meu pai deixasse o cargo, eu tivesse uma imagem forte e uma família consolidada o inferno reinou na minha vida. 

E o pior, tenho certeza que essa história de casar foi ideia de minha mãe, mama maledetta. Esse não eram meus planos. O foco era trabalhar bastante, fortalecer a famiglia e a máfia, me enfiar em uma rabos de saia para relaxar e esperar até que meu papa decidisse que era a hora de eu assumir. 

Mas não, vamos ouvir as mulheres, vamos dar uma chance ao amor e aos corações. Não sei o que acontece com esses homens, inclusive meu pai e meu irmão, quando a cabeça de baixo se apaixona a cabeça de cima perde o juízo, por isso o lema é NÃO SE APAIXONAR – como se fosse possível. 

Todos continuam a me olhar, acho que esperam que eu dia algo, quando eu não queria nem estar aqui, estar entre as pernas da morena a 30 minutos atras estava muito mais interessante. Pego uma taça de champanhe que passa a minha frente, e começo o discurso mais mentiroso que já fiz em minha vida. 

Agradeço a presença de todos os presentes, não poderia estar mais feliz com a oportunidade de conhecer e escolher a minha futura esposa. Todos nós sabemos como a famiglia é importante para nós, e mal posso esperar para iniciar a minha. Um brinde a esse momento especial – digo levantando a taça e esperando que todos façam o mesmo. 

Após a minha fala as pessoas se dispersam e voltam a conversa - ótimo já posso beber meu whisky em paz e dar uma olhada em algumas dessas mulheres .

Uma hora depois, confesso que estou um pouco embriagado e de saco cheio, ter esse bando de mulher interessada em mim por motivos sérios e ainda ter que fingir que me importo me tira a paciência.  

Vejo sentada em uma mesa, sozinha, com um sorriso zombeteiro nos lábios e um copo de whisky na mão, uma morena que não parece estar muito interessada em me conquistar. - Vamos ver qual é a dessa ragazza. 

-Olá, boa noite, vim me desculpar pessoalmente pelo meu atraso – percebo que a morena me olha por inteiro – Qual seu nome?

-Olá, prazer, sou a Anna, sem problemas com o atraso, seu irmão me disse que houve um problema com uma encomenda. Só que dá próxima vez, avisa a encomenda que esse batom já está fora de moda a anos – a morena fala enquanto toca meu colarinho.

Me surpreendo com sua atitude, nenhuma delas ousou perceber sobre meu colarinho ou desconfiou do meu atraso, interessante, apenas solto um misto de bufo e sorriso levanto meu copo em um gesto de brinde e me afasto em direção ao meu irmão.

Toda essa história me parece; uma grande merda, seriam longos e tediosos dias, tendo que dar atenção a todas elas sem poder me divertir nenhum pouquinho com algumas. 

 Chego próximo ao meu irmão, que visivelmente ri da minha cara 

-Mal começou e já está cansado, fratello ? Não é assim que você é conhecido entre as mulheres.

-Não me enche Vitorio, você sabe muito bem que não quero nada disso, sabe que nunca vou me tornar uma besta apaixonada como você. Não quero casar, não quero ter um filho que não terei tempo de cuidar

-Oi queridinho, se divertindo? - é só falar no diabo que ele aparece – diz Barbara mulher de meu irmão. Essa insuportável amarrou as bolas do Vitorio e roubou ele de mim. Agora nem companhia para ir caçar tenho mais. 

-Babi, não me irrita ainda mais, por favor. Se quer encher o saco de alguém vai chupar as bolas do meu irmão.

-Nossa não está mais aqui quem falou!! -  Diz, colocando as mãos ao alto em sinal de rendição - Não sei por que está tão estressado, você aproveitar e se divertir com alguma delas, não pode?

-Aí é que você se engana, insuportável cunhada, se a sua sogra ousar desconfiar que eu tirei a virgindade de alguma dessas meninas antes do casamento, terei de além de ouvir um baita sermão me casar com essa garota no minuto seguinte. 

-Calma fratello- meu irmão diz enquanto apoia em meus ombros – quem sabe dessa maneira você não encontra alguém pelos motivos certos.

Dio santo, esses dois estavam querendo me deixar mais estressado que o normal. Olho em meu celular algumas mensagens indecentes e ao mesmo tempo percebo que já são 2 da manhã. A Festa está boa, mas é melhor eu me retirar e dormir um pouco, me sinto cansado, e amanhã terei de almoçar com uma e jantar com outra dessas meninas.

Estou almoçando em um dos restaurantes de costume, com uma delícia de pernas longas, Helena – herdeira da máfia grega. A conversa flui bem, e ela pare ser inteligente e interessada nos assuntos da máfia. 

Reservei o menu completo, e comemos enquanto conversamos. Às vezes me dá umas olhadas sacanas e se não fosse a voz da minha mãe em minha mente eu já teria transado com ela empressada na parede do banheiro nesse momento. 

“Lorenzo, se eu descobrir que você transou com alguma delas. Você se casa na hora, entendeu? Espero que estejamos entendidos. “

Merda o negócio vai ser me contentar com a garçonete gostosa de sempre, a procuro pelo lugar e encontro me encarando.

Me sento na mesma mesa do mesmo restaurante esperando mais uma garota. Isso já está me deixando de saco cheio. Se para conversar com mulher eu tiver que continuar comendo esse tanto, é melhor eu me esforçar mais nos treinos com meu irmão ou vou ficar barrigudo.

Vejo uma morena caminhando em minha direção, lembro dela, a garota que falou da marca de batom.

Intrometida, mas gostosa para caralho. 

Eu nem pude ser cavalheiro – sou pegador, mas não sou mal educado. A bonita já chegou se sentando, cruzando a perna e me encarando com uma sobrancelha levantada. 

Ela está vestindo um conjunto em alfaiataria de calça e top roxo e uma jaqueta de couro por cima. Sexy.

- Boa noite – digo usando o meu melhor sorriso.

- Boa noite. Garçom poderia trazer um martini per favore? Mal educada, nem me deu atenção. 

Aproveito para pedir um whisky, pelo visto essa noite será longa. Mas não da maneira como gostaria.

O silencio reina até que as bebidas chegam junto com o menu que havia solicitado previamente.

A garota bebe seu drink enquanto me olha com cara de metida. 

 -Me fale um pouco de você - digo levando o copo a boca, tenho quase certeza que ela revirou os olhos.

-Sou Anna Yanov, tenho 22 anos, filha do capo russo como você já deve saber.... e não vou me casar com você. -

- Oi? Não? - abusada. 

- Não vou me casar com você, simples – ela dá um sorriso ao final da frase.

- Mas quem escolhe isso sou eu, amore – sorrio de volta um pouco mais sínico.

- Me escolher para casar com você seria a pior coisa que você poderia fazer

- Por que?

Ela sorri para mim, dá um gole lento em sua bebida e se inclina na mesa em minha direção. 

- Porque se casar comigo, eu agirei da mesma maneira que você, o que você fizer ou fazer – ela me encara bem seria – porque homens como você gostam de pisar em mulheres – ela nega com a cabeça - e mulheres como EU não abaixam a cabela para ninguém.

Tá ela foi a que mais detestei até agora.

- Você se casaria com alguém com a mesma personalidade que você? - ela pergunta e eu fico quieto – foi o que pensei.  

 - Mas que cazzo você está fazendo aqui então?

 - Fui obrigada pelo meu pai, mas você como um bom garoto vai me mandar para casa na primeira oportunidade. Não lindinha, eu já não ia, agora com a sua insolência que não vou mesmo.

- E por que eu te mandaria de volta? Não tenho motivos.

 - Vou te dar um – se ajeita na cadeira - não sou mais virgem.

Que? Permaneço em fico em silencio. 

- Eu menti na minha entrevista, não chego nem perto disso.

 - E você e seu pai acharam que eu iria deixar isso passar quando descobrisse?

 - Meu pai acha que você irá se apaixonar por mim e no final não vai se importar se eu for virgem ou não. Eu acho essa história toda uma palhaçada.

Nem fodendo, não mesmo.

Primeiro: não vou me casar com mulher rodada

Segundo: eu me apaixonar, sem chance.

Terminamos de jantar com esse clima de merda, e ela logo vai embora junto o segurança. 

O único jeito de terminar essa noite, e repetindo a rodada de sexo com a garçonete.

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