O sol brilhava forte sobre a mansão, mas a energia entre seus habitantes era tudo menos tranquila. Lorenzo estava sentado em seu escritório, mas seu olhar não estava preso aos papéis à sua frente. Desde que Bruno chegara, uma tensão diferente pairava no ar. Ele sabia que o novo hóspede não era confiável, mas o pior era que não sabia até onde Bruno poderia ir.Ainda assim, Lorenzo tentava focar em suas responsabilidades, mas seus pensamentos teimavam em desviar para Anna. A mulher havia se tornado mais do que uma competidora em sua mente. A intensidade entre eles crescia, e Lorenzo começava a se perguntar se isso poderia ser o suficiente para tomar sua decisão.Anna, por outro lado, estava inquieta. Ela não conseguia se livrar da sensação de que Lorenzo estava se distanciando. Sabia que ele carregava o peso do mundo nos ombros, mas não podia permitir que ele a deixasse de fora. Depois de vagar pela mansão, finalmente decidiu que era hora de confrontá-lo.Sem bater, ela entrou no escrit
O amanhecer na mansão trouxe consigo um clima de tensão palpável. O sol despontava no horizonte, tingindo o céu com tons dourados, mas dentro dos muros da propriedade, as sombras se tornavam mais densas. Helena acordou após uma noite agitada. Desde a chegada de Bruno, ela não conseguia dormir em paz. Seu corpo sentia o peso de tudo: a gravidez, as mentiras, as ameaças veladas.Ela se dirigiu aos jardins na tentativa de encontrar algum consolo. O frescor da manhã tocava sua pele enquanto o aroma das flores preenchia o ar. No entanto, sua tranquilidade foi interrompida por passos firmes atrás de si. Virando-se rapidamente, encontrou Petrov. Ele estava ali, como sempre, vigilante.— Não é seguro para você andar sozinha assim — disse ele, a voz grave, mas com um toque de preocupação.— Não posso ficar trancada para sempre, Petrov — respondeu Helena, tentando esconder o desconforto em sua voz. — Preciso de um pouco de ar.Ele se aproximou, cruzando os braços enquanto a encarava com intensi
A luz do amanhecer adentrava pela janela do quarto de Helena, envolvendo o espaço em um brilho dourado. Ela estava acordada há horas, revirando-se na cama enquanto sua mente trabalhava sem descanso. Desde a conversa com Petrov no dia anterior, algo dentro dela havia mudado. Pela primeira vez em semanas, sentiu que talvez pudesse confiar em alguém. Essa confiança, ainda que tímida, deu-lhe coragem para algo que adiava há dias: cuidar de si mesma.Ela precisava ir ao médico. Os enjoos matinais estavam ficando mais frequentes, e a ansiedade sobre sua gravidez crescia. Sabia que não poderia ir sozinha — seria suspeito demais. Mas Petrov… ele era a escolha perfeita. Discreto, leal e com uma proximidade que não chamaria atenção de Lorenzo ou Anna. Se fosse cuidadosa, ele não descobriria nada.Helena desceu para o café da manhã com o coração acelerado. Encontrou Petrov no corredor, próximo à sala de refeições. Ele estava impecável como sempre, a postura firme e a expressão séria, mas ao vê-l
Petrov estava encostado no capô do carro, observando as luzes da mansão enquanto o céu começava a escurecer. Ele sentia o peso de algo que não conseguia definir. Desde a consulta de Helena, algo o incomodava profundamente. As palavras desconexas que ouvira pela porta — "enjoos", "progresso", "precauções" — estavam cravadas em sua mente como um mistério insolúvel.Helena era um quebra-cabeça, disso ele tinha certeza. Sempre reservada, sempre cuidadosa, mas ultimamente algo nela estava diferente. Havia uma tensão em seus ombros, um brilho estranho nos olhos. Não era o tipo de mulher que demonstrava fraquezas, mas ele sabia que havia algo acontecendo. E agora, aquilo começava a perturbá-lo de formas que iam além de sua função de segurança.Ele relembrou o momento no carro, quando ela riu, um som suave e genuíno, enquanto ele colocava uma música no rádio. Era raro vê-la relaxada. Durante o trajeto, conversaram sobre coisas simples: os jardins da mansão, seus
O amanhecer trouxe um céu carregado sobre a mansão, como se os próprios céus refletissem a turbulência interna que tomava conta dos seus habitantes. Lorenzo despertou antes do nascer do sol, sentindo o peso das decisões que teria que tomar. O que antes era uma competição para encontrar uma companheira havia se transformado em um campo de batalha silencioso.Depois de vestir-se com a precisão de sempre, Lorenzo convocou Petrov ao seu escritório. Ele sabia que o momento de agir havia chegado, e confiar no seu segurança de confiança era essencial.Petrov entrou pontualmente, sua postura impecável como sempre.— Senhor?— Sente-se, Petrov — ordenou Lorenzo, gesticulando para a cadeira à sua frente.Petrov obedeceu sem hesitar, mas seus olhos avaliavam cada movimento de Lorenzo. Ele podia sentir a gravidade na sala.— Tenho algumas instruções específicas para você — começou Lorenzo, inclinando-se ligeiramente para a frente. — A partir de agora, quero que fique atento a cada movimento de Br
om, caso você não me conheça sou a Anna Yanov (até parece que alguém não me conhece, Puff), sou filha de Alexander Yanov, o chefe da Organização Solsnet, o maior e mais poderoso núcleo da máfia russa - e provavelmente do mundo -, com mais de 5 mil membros ativos e com negócios com a Itália, Alemanha e Brasil. Sou filha única e mulher, e como todo mundo sabe, isso é uma da desonra e desgraça na vida de meu pai. E mesmo eu sabendo tudo sobre a máfia e sendo mil vezes melhor que qualquer capanga dele, não sou digna de ser sua sucessora. Basicamente se você nasce mulher na máfia, só tem 2 caminhos: ser pura e esperar para casar com quem te disserem, ou curtir a vida e ir para uma prostibulo de algum dos mafiosos. Aah e tem também o meu jeito, que é curtir a vida na encolha e se fazer de pura e recatada na frente desse bando de velho hipócrita. Até essa semana, esse inferno não era tão infernal assim, dava pra lidar, até eu descobrir que terei de casar com o filho do Capo da Máfia I
.Olho ao redor, posso ver um conjunto de belíssimas mulheres, e na mesma proporção um conjunto de baba ovos do meu pai – Ser o filho herdeiro do Capo da Máfia, caro mio, não é nada fácil. Desde que meus pais decidiram que estava na hora de eu me casar para que no futuro quando meu pai deixasse o cargo, eu tivesse uma imagem forte e uma família consolidada o inferno reinou na minha vida. E o pior, tenho certeza que essa história de casar foi ideia de minha mãe, mama maledetta. Esse não eram meus planos. O foco era trabalhar bastante, fortalecer a famiglia e a máfia, me enfiar em uma rabos de saia para relaxar e esperar até que meu papa decidisse que era a hora de eu assumir. Mas não, vamos ouvir as mulheres, vamos dar uma chance ao amor e aos corações. Não sei o que acontece com esses homens, inclusive meu pai e meu irmão, quando a cabeça de baixo se apaixona a cabeça de cima perde o juízo, por isso o lema é NÃO SE APAIXONAR – como se fosse possível. Todos continuam a me olhar,
- Anna você não fez isso! Você é louca garota! - escuto minha melhor amiga falar pelo Ipad. Estamos em vídeo chamada, ela está me ajudando a escolher o vestido para o evento dessa noite. - Eu pensei que ele iria me mandar embora na hora, quando soubesse. Mas já fazem 2 dias. - Olho rapidamente para a tela e volto a procurar um vestido. - Amiga, você é muito louca ou realmente não se importa. - diz rindo - você e seu pai podem se ferrar tanto por isso. - É eu não me importo. - Se você não se casar com ele, você sabe que terá de se casar com o Petrov. Seu pai já deixou isso bem claro. - Se casar com um estranho ou com alguém que vive salvando a sua pele? - mostro as duas mãos em sinal de ponderação - Qual você acha que eu escolho? - Mas você não ama o Petrov. - Como se eu amasse o italianinho. - Agatha, foca no vestido! Preto longo ou verde midi ? - digo mostrando ambos - Não, que tal aquele azul com uns brilhos. Eu amo você naquele vestido, fica realmente parecendo uma princ