A escolha forçada

Os dias passavam até que em um deles, Clara escutou o som de batidas firmes na porta e o som ecoou pelo apartamento, interrompendo o silêncio da manhã. Clara, ainda abalada pela saudade e pela tensão, sentiu o coração disparar. Levantou-se devagar, tentando controlar o medo que já se instalava em seu peito.

“Quem é?” perguntou ela, a voz falhando levemente.

“Abra a porta, Clara. Precisamos conversar,” veio a resposta de uma voz masculina, firme e impaciente.

Ela hesitou, mas ao olhar pelo olho mágico, viu três homens parados ali. O que estava mais à frente parecia ser o líder, de aparência impecável, com um terno cinza ajustado e um sorriso que não alcançava os olhos. Os outros dois, grandes e imponentes, estavam claramente ali para intimidar.

Sentindo que não tinha outra opção, Clara abriu a porta.

"Bom dia," disse o homem de terno, entrando sem ser convidado. "Vamos direto ao ponto, certo? Você sabe por que estamos aqui."

Clara balançou a cabeça, confusa. "Não, não sei. Quem são voc
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