Segunda Parte: 25

Demitre observava as luzes da rua, enquanto o carro seguia pela estrada larga. Sentia-se anêmico. O rosto de Jota-jota não saía de sua cabeça — primeiro, a versão viva e irritada; depois, a pacífica e morta. Lembrava-se de quando a conhecera; na época, ela trabalhava como bartender.

Naquela noite, ele bebera sentado quase a noite toda, engolfado por um típico humor soturno; não tinha a recordação de pedir dose após dose, nem de Jota-jota servindo-o. Um homem de bigode, braços do tamanho de peças de presunto e um cheiro quente de suor seco se aproximara do bar e começara a berrar alguma coisa para a mulher; Demitre só percebera que algo ruim estava acontecendo quando vira Jota-jota puxar o punho de um aperto não consentido. Nunca descobrira o que o motivara a agir daquela maneira, mas se levantara e acertara o queixo do homem com o punho fechado. A próxima coisa da qual sabia, no chão da boate, era que tomara uma bela surra, e que, no final das contas, havia sido a própria Jo

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